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O Informador

Durmo sentado

Neste preciso momento sinto-me a dormir sentado! Estou à secretária, com o computador ligado à minha frente, a televisão atrás e com o som no volume normal e mesmo assim parece que estou nem aí para tudo o que está à minha volta!

Não sei o que escrever, o que pensar, que série ver, se é que me apetece ver alguma coisa... Estou em estado dorminhoco há alguns minutos e com plena percepção disso!

O que deverei fazer para não me deitar já?

Roupa de baú

Quando os eventos aparecem as pessoas continuam com os pensamentos de que têm de ir todas emproadas e com as suas melhores indumentárias para conseguirem estar bem apresentáveis e ainda serem o centro das atenções. O pior desses momentos é que muitos se esquecessem que o traje escolhido para o dito evento não vê a luz do sol há algum tempo e o cheiro a naftalina que tantas teimam em usar é insuportável.

A roupa saída do baú onde o cheiro é insuportável é desagradável e ponto! Primeiro porque geralmente esse tipo de vestuário já é antigo e não usado nos dias que correm! Em segundo porque os cheiros que tanto adoram colocar dentro dos móveis para proteger de traças e seus primos não ajudam à festa! Em terceiro, será que o ser que se sente bem vestido não percebe o desagrado que o seu lindo conjunto espalha para si e perante os outros?

Ronco noturno

Estaciona-se o carro perto de casa, percorre-se um pouco de rua até chegar ao portão e ouve-se a meio do percurso aquele barulho ronco que vem de algum lado. Rapidamente se percebe que mesmo com o calor todas as janelas da rua estão fechadas mas mesmo assim o som noturno de alguém que dorme consegue chegar junto dos ouvidos de quem passa.

Sério! Fiquei a pensar naquele momento pelos minutos seguintes mesmo quando já estava em casa e deitado a ler! Agora mesmo voltei a lembrar-me de tal momento sonoro porque acabei por perceber que o comboio buzinador é tão rotineiro que já o tinha ouvido anteriormente. 

Só um apontamento... Já chove!

Está a chover!

Para quem me rogou pragas e me disse que iria apanhar mau tempo nas minhas férias que terminam hoje está aqui que desta vez voltei a escapar ao que tanto queriam... Hoje sim está a chover e quem for agora de férias e invejou as minhas terá o que sempre quis... Chuva para todos os gostos!

Ahahah! Sou tão mau!

A pedido de muitas famílias...

Eis que depois da publicação do texto em que revelei que tinha andado a arrumar as prateleiras literárias aqui de casa surgiram várias famílias com os pedidos para que publicasse fotos sobre as ditas arrumações. Como não posso deixar passar os pedidos dos blogs deste charco inundado de sapos, eis que aqui estão...

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Livros arrumados

Umas boas semanas depois de ter começado a pensar que teria de arrumar as estantes dos livros para os dividir melhor por causa do peso e também para juntar editoras, autores e estilos, eis que chegou o dia em que lá ganhei coragem para arranjar espaços extra pelo quarto com a finalidade de espalhar os livros por mais prateleiras.

Neste momento conto com seis prateleiras cheias de ponta a ponta, e o cima dos móveis também já com várias pilhas com os livros lançados pelas editoras que mais li até agora. Este quarto neste momento tem livros por todos os lados, alinhados como tanto queria e sem correr o risco de que um dia destes possam cair e causar danos maiores ao que estivesse por baixo. Prateleiras literárias arrumadas e despachadas!

O Passado É Um País Estrangeiro

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Autor: Ali Smith

Ano: Novembro de 2013

Editora: Quetzal

Número de páginas: 288 páginas

Classificação: 2 em 5

 

Opinião:

Prometia mais do que conseguiu fazer! Sendo considerado por muitos como um dos melhores livros de 2011, O Passado É Um País Estrangeiro começa bem mas rapidamente perde todo o envolvimento sentido pelas primeiras impressões.

Com uma escrita eficaz onde o uso de trocadilhos, jogos de palavras e bastante humor é rotineiro, Ali Smith consegue baralhar tanto a sua história que após ter lido um terço desta sua obra fiquei completamente baralhado. Tentei ainda voltar atrás na trama para tentar perceber onde me tinha perdido só que não consegui voltar a apanhar o que se estava a passar, ficando ausente de tudo o que foi contado daí para a frente até praticamente ao final. Só mesmo no fim, sabe-se lá como, consegui perceber partes do que se tinha passado ao longo de tudo o que foi sendo contado e sobre o qual nada consegui absorver.

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