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O Informador

Dia Não!

A passada Quinta-feira podia ter sido apelidada por Dia Não, aquele onde se adivinhasse o que iria acontecer preferia não ter acordado para não arranjar em tão poucas horas tantas avarias na vida! Começou de manhã, passou pelo almoço e só terminou mesmo nas últimas horas do dia! Só coisas boas, imaginem!

Logo de manhã e enquanto me preparava para sair de casa fiquei com uma haste dos óculos na mão e tudo o resto no chão, como se as lentes não resistissem ao meu charme e tivessem que se atirar para junto dos pés. Sim, os óculos partiram-se ali e ficaram sem arranjo, um mês depois do seguro de dois anos ter terminado. É preciso ter sorte ah?

Há hora do almoço fui ver o que poderia ainda fazer com os óculos, o que resultou em nada com os antigos que foram substituídos por uns novos na mesma hora sem qualquer hesitação. Quando ia para a loja o que percebi? O telemóvel estava bloqueado, com o ecrã ligado, mas sem qualquer movimento. Nem chamadas, nem mensagens, nem qualquer porcaria conseguia fazer. Tive uns bons minutos em torno do aparelho, com os dedos a quererem atirar o dito cujo contra alguma parede. Isto até que me lembrei de ligar de um telefone para o meu próprio telemóvel e aí recorrer à área de desbloqueio, o que me deixou colocar o código e ficou tudo resolvido. Pelo meio de tudo isto comecei a pensar que lá iria ficar sem o aparelho uns dias por ter de o enviar para a fábrica, logo no dia em que também os óculos se tinham ido embora. 

Dois assuntos resolvidos, mas não ficaram sós! Há noite, depois de ter ido até Lisboa de boleia para assistir ao Guia para a Felicidade, eis que o carro não pegou para regressar a casa. Pois é isso mesmo, ao final da noite fiquei sem carro, pensando que teria sido a bateria, mas não, desta vez, mas só mesmo desta vez, foi a bomba do combustível que deixou de puxar o liquido mais caro do mundo e por isso o carro não pegar. Ficou toda a noite no local onde deixou de funcionar e no dia seguinte, com a ajuda do pai lá conseguimos perceber o que se estava a passar e passadas umas horas já estava de novo ao volante.

Hoje será o dia... O Amor

O AMOR - cartaz facebook.gif

Maio é definitivamente o mês do teatro por aqui! Como tal as cadeiras das salas de espetáculos continuam há minha espera! Desta vez irei até ao Teatro Turim para perceber onde anda O Amor. Com Peter Pina e Margarida Moreira como mentores do projeto e também atores, à dupla juntam-se Diogo Tavares e Lídia Muñoz neste trabalho que estará em cena de 7 a 17 de Maio, numa curta temporada onde os sentimentos parecem andar à procura de si próprios! O que é o Amor afinal? Daqui a umas horas já vos contarei com maior pormenor de que fala na realidade este trabalho teatral!

Quem sou eu?!

Sim, quem sou eu no meio de um mundo recheado de estrelas e abismados sonhadores que sabem que caminhos seguir e que trilhos percorrer? Sou eu, sei o que significo como pessoa para comigo, no entanto também sei que não tenho terreno marcado para deixar marcas sobre a minha presença entre vós. Deixar um trabalho para a posteridade e poder ser recordado por muitos e bons anos é o objetivo de alguns, aqueles que pensam e lutam para o conseguirem, atingindo tais objetivos a longo prazo. Eu sei que não consigo lutar e também não tenho tais intenções para o fazer porque não existem razões nem objetivos. 

Estou feliz, estável e a viver quase um dia de cada vez, não pensando que sou aquele piolho único a bailar na cabeça de um careca. Não me sinto a última bolacha da terra e não consigo matar a fome pelo mundo que vive de terror e tormento pela guerra insana do Homem.

Quem consegue mudar o Mundo e deixa que a devastião permaneça com tantos erros políticos e democráticos não tem vida e muito menos sentido para continuar em frente com a consciência tranquila. Não consigo mudar o pensamento de outrem, no entanto há muitos que conseguem alterar o percurso de milhares de vidas e que nada fazem para ficar na História como os especiais heróis.