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O Informador

Sem amêndoas

Eu confesso! Passei toda esta época pascal sem saborear uma única amêndoa! Sim é verdade, adoro doces e chocolates então nem se fala, no entanto, mesmo com tais tentações aqui por casa, acabei por não colocar nenhuma há boca por esquecimento e também por falta de vontade!

Comi chocolates, doces caseiros e gomas, tendo colocado sem qualquer intenção as boas das amêndoas de lado por estes dias! Prefiro as de chocolate em detrimento de todas as outras mas este ano nem essas me conseguiram dar a volta assim com tanta facilidade. Não sei, algo não me levou sequer a provar um único exemplar da especialidade da Páscoa!

Kebab

A minha história com os kebab é algo singular! Vamos lá há explicação!

Antes de mais quero revelar que talvez há uns dez anos que não como carne de borrego, quer dizer, achava que não comia! Isto porque adorava comer um bom kebab, daqueles que são servidos em alguns restaurantes rápidos espalhados pelos centros comerciais do nosso país. Hum, que bem que aquilo me sabia que nem parava para pensar com que carne tais sandes e pratos são feitos. Comia e sempre que era hora de uma refeição e tinha um espaço do género há mão lá ia eu pedir um kebab, com um molho fantástico num menu a fazer lembrar os restaurantes de hambúrgueres e pizzas. Foi assim talvez durante sete ou oito anos, até que um dia, a minha companhia de eleição acabou por se descair, perguntando-me como gostava assim tanto de kebab e não comia borrego. Os alarmes soaram na minha mente e o alerta bloqueou para sempre o que achava tão delicioso e irrecusável.

De talvez há dois anos para cá que nunca mais fui a um espaço do género, pensando que andei enganado durante tanto tempo e onde ninguém me conseguia chamar há razão sobre o que estava a comer. O sabor, aquele bom sabor que me chegava aos lábios nada tinha haver com a pobre carne de borrego que é servida aqui por casa ou em restaurantes. Como consegui não perceber que os temperos mudavam todo o paladar e que andei a ser enganado tanto tempo?

Falar pelas costas

Quando a empregada de um café comenta maldosamente a vida de um cliente, de colegas ou dos patrões, enquanto atende alguém não é bonito, para mais quando tece tais comentários com pessoas a ouvirem, esquecendo-se que não se encontra sozinha, num canto ou numa mesa mais sorrateira do estabelecimento.

Perceber que se comentam vidas de pessoas que acabaram de sair de um lugar e que por vezes podem ser conhecidas de quem ouve porque está no local onde as pessoas deviam estar a trabalhar e deixar a conversa fiada de lado é mau. Os funcionários de milhares de estabelecimentos esquecem-se que quando falam de um cliente à frente de outro correm o risco de logo de seguida a pessoa que as está a ouvir por obrigação pensar que quando deixa o balcão vai sofrer algumas dentadas do género das proferidas sobre os outros anteriormente.

Ser atendido, perceber que são feitos comentários e algumas caretas sobre quem estava à nossa frente e depois sair com o pensamento que seremos os próximos a sofrer na língua daquela pessoa é uma situação que me leva a pensar se voltarei em breve ao local ou se o dispenso e procuro outro sítio para beber café!