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O Informador

Cansadíssimo!

É Sábado, neste momento estou em pausa para almoço porque sou daquelas pessoas que foram presenteadas pela vida com um emprego que também se estica por este fatídico dia, aquele que mais custa a passar em algumas das alturas do ano!

Depois de várias semanas com um ritmo mais calmo, o que também acabou por cansar e ajudar ao estado de molega com que tenho andado pelos últimos tempos, por estes dias o nível de trabalho aumentou e neste momento sinto-me talvez para lá de exausto, se é que isso exista! Pensar que é Sábado, a maioria das pessoas estão a descansar ao longo de todo o fim-de-semana e eu por aqui, a trabalhar, contra vontade, cansado da semana que tive e a pensar que nunca mais os ponteiros do relógio marcam aquela hora tão bem vista por estas bandas, a que assinala o final do dia por este local.

Serão AXN/FOX

E daqui a pouco, depois de publicar este texto, eis que chegará o momento de me dedicar às minhas séries de Sexta-feira à noite. São duas, sim, porque o que é bom surge aos pares e ambas mostram núcleos familiares.

Diretamente da FOX Life aparece um novo episódio da sexta temporada de Uma Família Muito Moderna para descontrair depois de um dia assim mais para o cansativo. Após isso penso ver o mais recente episódio de Família de Acolhimento, em exibição no AXN White com a sua segunda temporada!

Adoro ambas as séries, uma mais virada para a comédia e a outra com um toque dramático! As duas produções são das minhas preferidas e Sexta que é Sexta já tem de ser em boa companhia televisiva também! Quando assim não é, o serão tardio de Sábado ou a manhã de Domingo terá logo programação feita!

A missão de José Castelo Branco

A mais recente contratação do Secret Story foi José Castelo Branco que entrou em Luta Pelo Poder para revoltar todo um grupo, criando um protagonista para o programa que começou bem e que pareceu morto pelos seus primeiros diários. Há uns anos que Castelo Branco não estava nos ecrãs da TVI, no entanto logo pelo primeiro dia criou toda a polémica à sua volta, colocando a casa em alvoroço, com concorrentes a mostrarem o que até aí escondiam e as redes sociais a encherem-se de comentários sobre a dita pessoa e o programa.

De um momento para o outro todos falam de José Castelo Branco que voltou ao canal que o lançou para o verdadeiro estrelato. O senhor foi contactado pela produção do programa, entrou na casa com missões bem específicas para colocar em prática junto dos concorrentes e o ator que lhe está entralhado no corpo deu sinais, criando toda uma polémica onde ela não existiria em circunstâncias normais.

Uma Marioneta na Cruz e seu Vencedor

Ui! Ui! Ui! Chegou ao fim o passatempo para oferecer um exemplar do livro Uma Marioneta na Cruz, da autoria de Ricardo Lopes e lançado pela Chiado Editora. Como não quero que ninguém espere mais tempo para saber se foi o vencedor, eis que aqui está o texto com o nome do eleito, ou melhor, da eleita!

Quem irá receber esta obra pelos próximos dias em sua casa é a Helena Isabel Bracieira a quem dou desde já os parabéns por ter sido a seleccionada através do sistema automático random.org. A eleita será contactada para que os seus dados sejam fornecidos para o envio do livro!

Uma Marioneta na Cruz.jpg

Sem inspiração!

Será do tempo que se tem feito sentir?? Será da falta de horas vagas para me poder dedicar com maior abundância? Será de mim ou de tudo? Falo da falta de inspiração que tenho sentido pelos últimos dias para partilhar textos mais virados para os pensamentos e opiniões de vida!

Chego a casa meio cansado, ando mais molenga e somente com vontade de deitar-me e cochilar por umas boas horas seguidas sem ter de pensar em nada, muito menos tentar criar um texto pormenorizado contra a vontade da mente. 

Coisas que não se esquecem...

Corriam os anos 90 e Ana Malhoa, ainda adolescente, tornou-se uma estrela em ascenção com a apresentação de Buerére, o formato infantil das manhãs de fim-de-semana da SIC, aquele programa que todos víamos e que bateu na altura records de audiência inatíngiveis nos dias de hoje pelo horário em questão.

«Você droga-se ou injecta-se com lixívia?»

A história conjugal de Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho parece não mais ter fim, com o ex-casal a atingir-se publicamente e judicialmente. Agora até os apresentadores televisivos, aqueles que não devem revelar as suas opiniões quando estão a dar a cara por um programa que conduzem comental este lavar de roupa suja pela praça pública e imprensa, cor-de-rosa ou não, nacional.

Então não é que Nuno Graciano, pelo seu talk-show matinal na CMTV, questionou o ex-deputado com uma questão que até fica mal ser ouvida? «Você droga-se ou injecta-se com lixívia?». Não estou aqui a defender o político e a sua antiga donzela porque, a julgar com o que tem aparecido pelos meios de comunicação social, ambos têm culpa no cartório, no entanto isto fica mal ser dito num ecrã televisivo, para mais por uma pessoa que tem de manter o seu lugar sereno e sem mostrar partidos numa profissão onde mais cedo ou mais tarde poderá ter de entrevistar algum dos intervenientes. O Nuno deve ser amigo da Bárbara e por isso defende-a, no entanto não acredito que seja só o Carrilho a ter todo o mal do seu lado. Será que a estrela da SIC só tem os bons costumes e valores consigo quanto a esta situação? Dúvido!

Assim é que as coisas acontecem!

Pleno Centro Comercial Colombo com pessoas a circular de um lado para o outro, tal como é normal, passo pelo corredor onde se concentram grande parte das lojas de vestuário infantil, aquele que também tem um parque de diversão ao longo do espaço. O que oiço quando vou a passar e me fez parar para perceber onde os adultos iriam depois? Pois, aquilo que muitos pais fazem sem medir o risco que tal atitude envolve!

Uma criança aí com cinco anos sobe para um dos divertimentos e o pai, muito ocupado sabe-se lá com o quê, diz-lhe «Não saia daqui», acrescentando ainda «Fica só aqui que a gente já vem» e foram, deixando o menor por ali a brincar e a correr as atracções mais próximas. Eles, os pais, enfiaram-se dentro de uma loja cuja montra nem dava para ver o local onde o miúdo se encontrava, ficando aquela criança entregue a si própria, podendo ir para onde quisesse e desaparecer com alguém porque quem olha para os milhares de pessoas que entram pelos centros comerciais diariamente não adivinha quem está por detrás de um rosto.

Um corte «possível»

Fui cortar o cabelo no sítio do costume, entrei, comecei logo a ser atendido e a cabeleireira perguntou-me como queria o corte. Expliquei como habitualmente cortava e acrescentei o que queria fazer agora, deixar mais curto de lado e comprido em cima. O que a moça me disse é que foi algo que qualquer uma me dizia, não fosse uma boa vendedora dos seus serviços, «sim, isso é possível». Oh amiga, claro que tudo é possível, o que queria saber era se tinhas alguma dica para dar e sugestão, não que seria «possível» fazer o corte que queria. Estando a pagar tudo seria «possível» fazer com o meu cabelo.

No final a mudança não ficou bem como queria, não se notando até muito que alterei ligeiramente o que tem sido rotina quando me dirijo ao salão para largar umas gramas de cabelo para o chão do local. Será que a cabeleireira, com todos os truques bem conhecidos das mesmas, não percebeu a minha explicação que seria «possível» ser feita?

Escravatura nos supermercados

Andava eu por aí a vaguear, quando encontrei o texto que passo a citar pelo blog L'Obéissance est morte. Aqui, a sua anónima autora, mostra o que muitos trabalhadores do nosso país passam pelas grandes empresas que mandam na economia e acabam por fazer o que querem. Não me consigo identificar com este caso por não ter passado por algo semelhante, no entanto já me foram relatadas situações do género que ocorreram dentro de outros grupos comerciais, o que mostra que todos são iguais, mas aqui existe um nome, Sonae/Continente!

sonae.jpg

Os hipermercados são um lugar horrível: cínico, falso, cruel. À entrada, os consumidores limpam a sua má consciência reciclando rolhas e pilhas velhas, ou doando qualquer coisa ao sos hepatite, ao banco alimentar ou ao pirilampo mágico. Dentro da área de consumo, cai a máscara de humanidade do hipermercado: entra-se no coração do capitalismo selvagem. O consumidor, totalmente abandonado a si próprio (é mais fácil de encontrar uma agulha num palheiro do que um funcionário que lhe saiba dar 2 ou 3 informações sobre um mesmo produto), raramente tem à disposição mercadorias que, apesar do encanto do seu embrulho, não dependam da exploração laboral, da contaminação dos ecossistemas ou de paisagens inutilmente destruídas. Fora do hipermercado, os produtores são barbaramente abusados pelo Continente (basta que não pertençam a uma multinacional da agro-indústria), que os asfixia até à morte e, quando há um produtor que deixa de suportar as impossíveis exigências que lhe são impostas, aparece outro que definhará igualmente, até encontrar o mesmo fim. Finalmente, nas caixas do hipermercado, para servir o consumidor como escravos idênticos aos que fabricaram os artigos comprados, estamos nós.

O hipermercado está portanto no centro da miséria que se vive hoje no mundo. O consumidor, o produtor e nós temos uma missão comum: contribuir para que os homens mais ricos do planeta fiquem cada vez mais ricos – contribuir para que a riqueza se concentre como nunca antes na história. Se somos todos diariamente roubados e abusados, é por este mesmo e único motivo.

Vou-vos relatar apenas a minha banal experiência diária (sem pontos de exclamação já que o escândalo é comum a qualquer um dos tópicos que irei descrever). Espero que sirva de alguma coisa, apesar de saber que ninguém se incomodará muito com ela. Afinal, é a mesma selva que está já em todo o lado.

 

  • 1 – salário

Trabalho 20h semanais em troca de 260€ mensais, o que dá pouco mais de 3€ por hora. Que isto se possa pagar a alguém em 2015 devia ser motivo de vergonha para um país inteiro. Que seja um milionário a pagar-me esta esmola devia dar pena de prisão efectiva.

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