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O Informador

Rita Pereira é mesmo show!

Rita PereiraPodem falar mal ou bem, mas o que interessa para a Rita Pereira é que falem! Eu falo quase sempre bem da atriz, e agora comento a sua entrada no Dança com as Estrelas na terceira gala da segunda edição! A estrela da TVI arrasou como ninguém e deixou-me de boca aberta!

Isto sim é uma pessoa do espetáculo! A Rita entrou ao som de uma banda filarmónica e incendiou o palco da Endemol, o ecrã aqui de casa e de muitas casas deste país. A presença com que a atriz dançou e a sua garra em palco mostram tudo o que tem sido feito ao longo destes anos de carreira. Tal como acabou por dizer à Cristina, gosta de fazer tudo bem e dedica-se mesmo a mostrar o seu melhor, o que acabou por se notar!

Fiquei de olhos colados ao ecrã do início ao fim da atuação porque a Rita Pereira é a Rita Pereira e a dançar ela sabe mesmo como ter as atenções todas viradas para si! Adorei!

Pedro e Inês

Pedro e InêsA Quinta da Regaleira recebe nos serões de Sexta e Sábado o espetáculo Pedro e Inês, inspirado numa das histórias de amor mais dramáticas do nosso país. Eu já assisti e posso dizer que fiquei com uma opinião onde o meio termo fez-se sentir!

Aliando a paixão trágica, onde o ódio e os interesses foram sentidos, com um dos lugares mais românticos de Portugal, a quinta de Sintra transforma-se nas sessões de Pedro e Inês num lugar ainda mais mágico e misterioso, no entanto algo falha neste espetáculo. Tendo um início pela cafetaria do local e convidando o público a seguir as personagens através de vários momentos de pausas que conduzem até ao palco central, nesta produção da byfurcação tenho que aplaudir a ideia, mas também tenho que criticar a forma como a apaixonante história de amor é contada.

De um momento para o outro estamos a passear pelos corredores dos jardins da Quinta da Regaleira com velas na mão para iluminar o percurso ao longo das primeiras cenas. E logo aí me comecei a perder na história! Tão depressa estava perante personagens vivas a contarem que irão morrer, como logo depois já as mesmas estão a relatar como foram mortas. Até aqui tudo parece normal, o pior é mesmo o facto das entradas e saídas em cena mostrarem que os mortos voltam a estar vivos para contarem novos pormenores e logo de seguida voltam a falecer. Senti-me completamente perdido no guião, ficando durante vários momentos sem perceber a que estado da história de Pedro e Inês estava a assistir.

O local foi bem escolhido, tal como a ideia do passeio pela Quinta, mas depois o guião falhou por se centrar em demasia no estado final de Inês e no sofrimento de Pedro, e com tantos avanços e retrocessos consegue-se perder por completo o fio condutor!

Com os meios e a inspiração perfeita, a história de amor de Pedro e Inês podia ter sido recontada de uma melhor forma! Mas fica para a próxima!

Falsos desconhecidos familiares

Andar num local público, perceber que existem familiares a vir na nossa direcção, a comentarem que estou também a ir na sua direcção e quando o encontro está quase a acontecer, as pessoas mudam de sentido e quando passam a alguns metros de distância ainda conseguem olhar para o lado oposto, mesmo com o ar de comprometidas.

Não percebo como as pessoas conseguem ser assim! Quando estamos todos e precisam dos outros cumprimentam e parece que tudo é muito bonito, depois pela rua armam-se em vedetas conhecedoras do mundo e tão importantes como as pedras da calçada. As suas caras não enganam no momento do falso desconhecimento mas como a vida não segue sempre em linhas rectas, em algum dia haveremos de nos voltar a cruzar por esses locais e aí quero perceber se o olhar para o horizonte ou ter óculos de sol que mostram para onde os olhos estão virados conseguem disfarçar o embaraço do passado.

É triste acharem-se mais que os outros, mas pronto, o perdão também tem de acontecer e quando as pessoas se tornam indiferentes não custa nada cumprimentar só porque fica bem e não fazer assim as mesmas figuras que as vedetas. O tempo será revelador e quando as tiver que olhar de frente olharei e fingirei que nem as vi naquele dia em que andavam tão distraídas que podiam pisar caca de vaca sem darem por isso!