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O Informador

Noé

https://www.youtube.com/watch?v=jLeE9OmyBg4

Noé, o homem que salvou o mundo e que agora é retratado num filme bíblico com várias mexidas na história central que passou a correr pela sala de cinema. Eu, que não sou grande apreciador do género, fiquei rendido. Isto sim é bom cinema!

Com uma base conhecida por todos e com vários artifícios colocados ao longo do enredo, esta nova versão da arca de Noé foi feita com todo o poder de uma grande produção cinematográfica capaz de conquistar o público até ao momento final. Com demonstrações de coragem e ambição e não deixando a busca do salvamento das espécies de lado, o grande herói apela à ajuda dos vigilantes e da sua família para construir a nau que consegue salvar um pouco das amostras da vida na terra para o que será a nova sociedade, o novo mundo. Após as visões sobre o grande apocalipse, Noé, o simples carpinteiro, prepara-se para a mudança futura mostrada por Deus. Um grande dilúvio vai acontecer e é necessário construir um modo de salvamento das espécies que terá de recolher numa arca capaz de resistir às intempéries mundiais em busca do salvamento dos seres que irão repovoar o planeta.

Noé não é mais um filme sobre a história fictícia ou real do planeta, sendo uma lição de vida onde a luta entre o bem e o mal está presente na coragem, sacrifício e redenção baseados na épica história bíblica. Especialmente emocionante, com grandes interpretações e efeitos especiais com um nível de qualidade elevado, Noé é um filme capaz de estar na corrida aos Óscares pelo seu conjunto e por conseguir retratar com base na crença e no imaginário o que os relatos contam e não conseguem provar.

Um filme realizado por Darren Aronofsky e que conta com os actores Russell Crowe, Jennifer Connelly, Ray Winstone, Emma Watson, Logan Lerman, Anthony Hopkins e Douglas Booth nos principais papéis. Vale a pena!

Noé

Adormecer ao Domingo

E porque ao Sábado deito tarde e ao Domingo fico a dormir até quase à hora de almoço, quando chega o momento de deitar para voltar a acordar na manhã de Segunda-feira tudo se torna complicado! Dou voltas e voltas na escuridão do quarto e o sono não aparece... Conclusão: a pior noite é sempre a primeira da semana!

Tentar adormecer em vão de Domingo para Segunda, saber que vou acordar cedo para ir trabalhar e não conseguir ter as horas a que estou habituado dormir por dia causa-me aflição. Já sei que quando me enfio na cama por obrigação depois de desligar as luzes e os barulhos do quarto não consigo adormecer com a facilidade com que nos outros dias o faço. Rebolo e começo a pensar no dia seguinte, levanto-me e volto a deitar, ligo e desligo as luzes e tudo para passar a hora ou mesmo horas em que fico acordado a desperdiçar o tempo porque quero dormir e não consigo, ficando sem fazer nada com confiança que os olhos se fechem e deixem o corpo descansar.

Na manhã seguinte o acordar é doloroso, estando somente com quatro ou cinco horas de sono e os primeiros momentos, talvez até quase ao almoço, custam a passar. Sim, a noite de Domingo para Segunda-feira é sempre a pior no que toca ao descanso porque aparece após o sono mais longo da semana! Rrrrrr

Cartões e Gasolineiras

CartõesEsta semana chegou, via CTT, um novo cartão intitulado de Galp Mais Por Menos, sendo um produto que resulta da associação da gasolineira Galp com o Cartão Jovem. Com este cartão tenho 6 cêntimos de desconto por litro de combustível e também outros descontos nos postos de abastecimento e não só. Não pedi que me enviassem nada disto, mas sempre é uma mais valia na hora de poupar. A questão que aqui coloco é...

Agora cada vez que for abastecer o meu carro a um posto Galp tenho que dar não um, não dois, não três, mas sim quatro cartões de desconto, pontos e pagamento? Se até agora já andava a demorar talvez dois minutos para fazer o pagamento só porque tinham de passar três cartões - Galp, Continente e Multibanco -, agora com esta novidade que acabou de me chegar às mãos são quatro a passar pelo sistema dos pobres empregados que não devem ter mais nada para fazer a não ser andar a passar cartões aos seus clientes uns atrás dos outros.

Já agora, será que mais alguma identidade se irá associar à grande marca de combustíveis para poderem oferecer novos cartões com descontos e acumulação de pontos aos seus clientes?! Que tal englobar tudo no mesmo local, não?!

O blogue

O InformadorEscreve, pensa, escreve, pensa! Esta é a função de um bloguista que ao longo das horas de trabalho e lazer vai pensando no que partilhar com os seus seguidores online e quando aparece aquele tempo delineado para a escrita, lá se começa a elaborar através das palavras e imagens o que foi sendo preparado ao longo das horas que o antecederam. Desde que assumi este extra na minha vida que os meus pensamentos quando ligo o computador vão inevitavelmente recair no blogue! Não consigo entrar num portal, no email, em qualquer fórum ou página que seja sem também abrir o www.oinformador.com e consequentemente a pasta da administração onde controlo tudo o que foi sendo feito por mim e pelos leitores ao longo deste tempo.

Este projeto pessoal faz parte de mim, tendo as suas várias ramificações que aos poucos vão aparecendo e crescendo, como são as páginas de Facebook e Twitter que em breve contarão com um aliado que dizem ser de peso! Tenho assumido responsabilidade para com O Informador e mesmo não tendo todo o tempo disponível como por vezes é necessário para uma página como esta, pelo menos no meu ponto de vista, mantenho sempre a reserva sobre o que quero, sobre o modo e presença de novos textos diários, não querendo deixar de ter algo para contar diariamente. Sei que por vezes não é fácil existirem histórias para contar, mas as opiniões e vivências do dia-a-dia têm feito com que tudo aconteça e sirva para partilhar.

De início tive receio em expor a imagem que está por detrás do blogue, a minha pessoa, o que foi sendo colmatado com o tempo e consoante os dias vão passando vou mostrando mais de mim, tanto em texto como em imagem, querendo estar cada vez mais perto das pessoas que diariamente têm mostrado que estou no caminho certo. Desejo ser abordado daqui a algum tempo por alguém que não conheço e que se dirija até mim para me perguntar se sou O Informador. Quero ter uma maior presença e ver pessoalmente o meu trabalho ser reconhecido fora do mundo da internet, mostrando-me as pessoas que têm ajudado O Informador a crescer e a contar com cada vez mais visualizações e partilhas diárias.

O Informador anda comigo por onde me sento, corro, falo, grito e faço a minha vida normal como tantos seres que por aí andam sem saber como ocupar os tempos mortos, aqueles que ocupo com a leitura e a escrita. Este blogue é um projeto pessoal onde tenho dado algo de mim que não conseguiria oferecer há uns tempos atrás, a disponibilidade de partilha e busca pela conquista do que está para chegar!

Quero mais, vou lutar por outras ambições e será por aqui que tudo vai passar! O Informador, o meu blogue pessoal!

O À Conversa com... Vai continuar!

Há umas semanas resolvi publicar uma entrevista que tinha feito há dois anos ao cantor, ator e encenador Henrique Feist por ter sido um trabalho que outrora tinha dado prazer fazer. O bichinho da conversa com os outros, neste caso, com pessoas conhecidas do grande público, voltou a espicaçar-me e já meti na cabeça que o À Conversa com... apareceu no blogue para ficar!

Daqui a uns dias arrancarei com novas entrevistas, desta vez já atuais e feitas em especial para O Informador porque remexi no passado e percebi que entrevistar e conversar com os outros, percebendo as suas vidas profissionais e pessoais, tem sempre algo de bom para ser conhecido. Vou voltar ao passado, um pouco às raízes de outros projetos que me ajudaram a crescer na escrita e como pessoa e que me proporcionaram bons momentos onde noticiei, entrevistei, opinei e saí valorizado. Integrei e dirigi equipas virtuais, de pessoas que, na maioria das vezes, nunca conheci pessoalmente, e acabei por perceber que já estava na altura de querer algo meu, tendo sido nesse momento que surgiu a criação d' O Informador enquanto blogue pessoal.

Agora quero voltar um pouco às raízes e além de partilhar os meus desabafos, opiniões e euforias, também quero encontrar os outros através de entrevistas. O À Conversa com... vai arrancar de forma regular daqui a uns dias!

OOBE

https://www.youtube.com/watch?v=QFYatLUm4tM

OOBE é uma curta-metragem final da Licenciatura em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia da Universidade Lusófona de Humanidades em Tecnologias em Lisboa realizada por Joana Maria Sousa e Manuel Carneiro. Por detrás deste projeto de cinema existe um crowfunding onde todos podem contribuir monetariamente para ajudarem o projeto a crescer e a ver a luz do dia.

Muito se podia dizer sobre este projeto que a Joana e o Manuel estão a realizar mas este filme tem a intenção de percorrer um caminho desconhecido, abordando a origem do interior de cada um, entrando no mundo biológico e espiritual de cada ser. Através de uma experiência que os criadores de OOBE querem que seja memorável no mundo cinematográfico, o espetador é convidado a entrar num nível transcendental.

Gui, a personagem central desta curta metragem, procura a saída do Ferro-Velho onde acorda sem perceber como foi parar ao local que não conhecia. Será que o jovem Gui consegue encontrar o caminho para voltar à sua vida ou o local esconde segredos por revelar e afinal a aparência é simplesmente um engano?

Com a paixão pelo cinema, a dupla de jovens realizadores quer partilhar experiências de vida com os espetadores através das personagens de Tiago Dias e João Dias neste projeto onde o que parece não é! Só que para que isso aconteça, a ajuda monetária é necessária e o contributo pode ser dado através do link que se segue... http://ppl.com.pt/pt/prj/oobe

Uma curta intimista sobre o interior misterioso de cada um! Acredito que valerá a pena ver este projeto nas grandes salas de cinema e que isso irá acontecer com a ajuda de todos!

OOBE

Resurrection

resurrectionDe um momento para o outro os entes queridos já falecidos dos moradores de Arcadia começam a retomar à vida que um dia deixaram e no ponto exacto, em termos de idade, em que faleceram. A partir daqui começa a nova série transmitida pelo AXN, Resurrection.

Um miúdo de 8 anos acorda sozinho no meio de uma plantação de arroz na China sem conseguir explicar verbalmente quem é e de onde apareceu. Aos poucos Jacob, interpretado por Landon Gimenez, começa a gesticular com os serviços sociais que o conseguem guiar até à sua antiga casa. Chegados a Arcadia e à moradia onde a criança mostrou morar, um casal mais velho dá as boas vindas e surpreende-se com o aparecimento de um rapaz igual ao seu filho que tinha falecido há 30 anos. Não, não existem pessoas iguais em Resurrection, isto porque esta criança é mesmo o filho do dito casal. A partir daqui os mistérios e segredos que envolvem o passado vão transformar a pacatez de uma família e de uma vila que começa a ver os seus familiares e amigos desaparecidos a ressuscitarem e a voltarem a viver como se tivessem ficado congelados durante anos.

O episódio de estreia convenceu-me e a gravação desta série já está prevista para continuar a ser feita pelas próximas semanas, todas as quartas-feiras à noite, no AXN.

Da vontade à realidade

Ando com vontade de ir correr depois das horas laborais, meter-me dentro de um fato-de-treino e fazer uns quilómetros pelos arredores de Alenquer. O tempo bom está a aparecer e com ele surgem-me estas vontades e ideias que acabam por não passar do pensamento, talvez pela falta de convicção que se atrapalha com o facto de começar a pensar que entre sair às 18h00, preparar-me, correr e ficar com o banho pronto e despachado para voltar às minhas coisas passam aí duas horas e chega o tempo de jantar e logo o serão. 

Da vontade de ir correr à realidade existe sempre um grande passo, o da estimulação e é por aí que tenho falhado neste campo. Falta a verdadeira força para meter as pernas a andar em passo rápido depois das oito horas de trabalho e por pensar que em casa tenho coisas para fazer, podendo estar a descansar sem me cansar fisicamente.

A realidade é tão diferente do pensamento!

Sei Lá

Sei LáMargarida Rebelo Pinto lançou o livro Sei Lá há quinze anos! Agora, em 2014, as palavras escritas deram origem ao filme com o mesmo nome e protagonizado por Leonor Seixas, Ana Rita Clara, Patrícia Bull e Gabriela Barros. Depois de gozar um pouco com este lançamento no cinema, não resisti e lá quis assistir ao produto cuja realização esteve a cargo de Joaquim Leitão. O que dizer assim por alto e desde já? Gostei!

Com uma obra literária de sucesso que colocou muitos autores já reconhecidos de parte e com certa inveja na altura, Margarida Rebelo Pinto criou as suas personagens femininas num forte enredo onde o amor e os homens são adereços que quebram corações, tendo conquistado os leitores desde cedo pelo seu fantástico poder descritivo e complexo sobre como o mundo feminino analisa as atitudes masculinas. Isto em Sei Lá, o livro!

Agora a adaptação para cinema saiu e não podia ter corrido melhor para uma produção nacional, onde o público é muitas vezes ignorante por achar que o que é feito em Portugal não pode correr bem. Foi bem feito e a prova está à vista! Uma década e meia depois do tempo em que os acontecimentos acontecem, Sei Lá vê a luz do dia na grande tela, já vindo tarde, isto porque o mundo mudou e as atuais produções cinematográficas e de televisão já correm em outros patamares, estando o tema das amizades femininas para enfrentarem os homens já fora de moda por já ser algo bem batido entre as criações audiovisuais de todo o mundo.

No entanto e porque há que falar do que foi visto, da produção ao som, dos atores à escrita, esquecendo que a história central já aparece tarde entre nós, tudo corre bem. Um texto fantástico e corrido, com alguns clichés bem característicos das personagens da autora que mostra como certas faixas sociais reagem ao mais ínfimo desaire da vida. Quatro mulheres diferentes entre si, com ideias fixas e com problemas bem vincados nas suas vidas cruzam-se com o amor e com os imprevistos que as relações sempre enfrentam ao longo do tempo. A separação, a traição, a busca, a crença, a amizade, as palavras, o carinho... Sei Lá é uma criação misteriosa que junta ao quarteto principal os atores Rita Pereira, António Pedro Cerdeira, Rui Unas, David Mora e Pedro Granger, tendo uma excelente banda sonora bem características do início do século e uma imagem excelente, embora com alguns deslizes que podem passar ao lado do público em geral.

Tenho pena somente por este filme aparecer fora do seu tempo, deixando-se comparar assim à banalidade do que tem aparecido ao longo dos anos porque na altura certa o sucesso estaria sem dúvida do seu lado por ser inovador e não apenas mais um, ou melhor, aquele filme que a Margarida escreveu e que o Leitão realizou!

Sei Lá é assim um bom filme fora de época!

Suburgatory

Suburgatory«George é um arquitecto atraente e o pai solteiro de Tessa, de 16 anos. Um dia, decide abandonar Nova Iorque e ir viver para uma povoação pequena nos subúbios. Pai e filha iniciam uma vida completamente nova, a todos os níveis.» Esta é a descrição, bem geral por sinal, que pode ser encontrada no portal do AXN White sobre a série Suburgatory, a minha nova companheira televisiva no que toca a formatos cómicos de ficção internacional.

Comecei a ver há dias a primeira temporada da série e confesso que nos primeiros minutos pensei que não iria acompanhar a vida desta pequena família e seus vizinhos, no entanto e porque as personagens se foram revelando, já conto com alguns episódios vistos e uns quantos em lista de espera pelas gravações da box. Até ao momento a aceitação pessoal para com esta produção está a ser positiva e acredito que assim irá continuar!

Um produto leve, que relata a complicada convivência entre um pai solteiro - Jeremy Sisto - e uma adolescente - Jane Levy - que embate com os jovens da sua idade, provocando o caos à sua volta sem que consiga dar conta das verdadeiras razões dos acontecimentos. Da grande cidade para os subúrbios, fugindo dos problemas e com o pensamento que tudo iria mudar, estas duas personagens encontram no seu novo paradeiro num mundo diferente do esperado e com vários momentos que os ajudam a perceber que a confusão onde viviam afasta-se da que agora encontram diariamente num pequeno local onde tudo parece diferente.

Com início em 2011 e ainda a gravar, Suburgatory tem mostrado que não é um produto de topo, como facilmente se percebe pelo primeiro impacto, mas que consegue conquistar o seu público, revelando mais que uma simples série cómica que une um pai, uma filha, problemas e uma vizinhança completamente louca. As peripécias do dia a dia numa casa como tantas outras acontecem por aqui e há que perceber até que ponto a ficção é parecida com a realidade que nos está próxima!