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O Informador

Balanço de 2013

O ano de 2013 trouxe-me coisas boas e más, tendo sido um ano de surpresas e de desgostos q.b. Se por um lado tive os momentos que me marcaram e que ficarão na memória de forma a serem relembrados com um sorriso no rosto, por outro existe o esquecimento que me faz apagar o que não foi digerido da melhor maneira.

De momentos positivos traço vários atos e fases que fui passando ao longo de todo o ano. Antes de mais o reaproximar de forma consistente dos meus amigos. Sempre andamos por perto, mas existiram momentos em que estivemos mais afastados e isso não nos andava a fazer nada bem. Com o pouco afastamento que fomos tendo sentimos que não era isso que queríamos e o tempo fez com que nos juntássemos de novo para partilharmos juntos o que só nós conseguimos uns com os outros. Amo-os um a um de diferentes formas e eles são os meus bichos de estimação que estando bem eu estou bem também. Conheci pessoas e reforcei novas relações que quero manter se continuarem a surpreender como o têm feito até aqui, querendo conhecer cada pessoa que me tem agradado de outra forma para um dia poder dizer que aquele ser me pertence como os outros. Fui convidado para ser padrinho de casamento de uma das minhas melhores amigas e isso deixou-me com um sentimento de responsabilidade enorme, fazendo com que a nossa relação a partir daquele momento se tenha alterado porque me sinto além de amigo, um membro da sua família... Algo estranho para ser explicado! Percebi que estou a ficar velho e ando mais caseiro, com saídas pelas redondezas onde se bebe um copo aqui ou ali e nada de chegar tarde porque o dia seguinte espera-me e torna-se pesado se as horas de sono não forem bem geridas. Conheci novos lugares e passei férias em boa companhia, a companhia que eu quero ao meu lado mas que por vezes não sei dar valor. Cresci, a nível pessoal, este ano serviu para dar um pulo, sinto-me mais confiante comigo próprio e ao sentir-me amado e acarinhado pelos outros tenho conseguido fazer com que a auto-estima se eleve. Festejei, coisa que raramente faço, o meu aniversário com alguns dos meus amigos que me mimaram como gente grande num serão calmo e bem agradável. Foram doze meses que se foram passando de forma evolutiva, onde aprendi a partilhar momentos de outra forma e abri o meu cantinho a quem andava a ser recusado por não gostar de me dar a conhecer aos outros. Surpreendi e fui surpreendido, dei e recebi, partilhei e fui partilhado... Existiram momentos únicos que jamais irei esquecer e cada qual sabe o que me tem feito de bem para me continuar a pertencer.

No que toca às coisas más que me foram acontecendo ao longo de 2013, prefiro não ter lembranças, mas sei que elas existiram. Tive conflitos com pessoas de quem gosto que só o meu mau feitio sabe responder a razão pela qual aconteceram. Magoei e saí magoado, embora as palavras proferidas tenham virado restos do passado na minha mente. Senti a falta de quem já não está connosco, principalmente dos meus avós maternos que partiram ambos em 2012 e deixaram saudade, mesmo sabendo que olham por mim através da minha estrela protetora. Fiz birras e irritei-me a mim próprio. Não lutei por algumas coisas que me podiam ter proporcionado um futuro com outros moldes, mas acredito que tudo tem o seu tempo e a minha sorte chegará...

Os momentos bons compensaram os maus de 2013 e no novo ano que agora vai começar só tenho o desejo que os meus pedidos sejam concedidos e que os momentos positivos consigam superar os negativos, dando-me asas para mais e melhor. 2013 foi melhor que 2012 e espero que 2014 siga na mesma linha ascendente!

Passagem de ano da família

A passagem de ano da minha família é sempre bem diferente do Natal. No salto para um novo lote de doze meses todos se juntam e a festa é feita com talvez vinte pessoas sentadas à mesa entre os grelhados e os cozidos, as febras e os doces. Na família a passagem para um novo ano é um momento de união e festejo!

Pais, tios, primos, tios-avós, pequenos primos... Todos se juntam naquele serão como manda a tradição! Cada qual leva partes da refeição que se estende pela noite fora e o final de tarde é passado a ultimar os preparativos para nada faltar na mesa onde sobra sempre algo para o almoço e jantar do dia seguinte.

Momentos alegres e algumas peripécias engraçadas pelo meio, é assim que as últimas horas de Dezembro são passadas, dando as boas-vindas ao Janeiro que trás consigo todo um novo ano pela frente. Conversas, gritos, música, televisão, barulho... Acima de tudo, a passagem de ano da minha família é uma completa balbúrdia familiar! Que coisa boa!

Um pormenor, esta será a sétima vez em que passo o último dia do ano e o primeiro do próximo longe do seio familiar, passando entre a outra família, a do coração e a que escolhi!