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O Informador

Remetente errado e incompreendido

Um pormenor... Quando uma pessoa se afirma perante os outros como sendo detentora de algum dinheiro a modos de poder oferecer o que tem porque não é por isso que os seus euros saem beliscados, existe necessidade de se enviarem mensagens ou fazerem chamadas para alguém, sendo que o remetente é outro? Passo a explicar...

Querem saber da pessoa X, mas como esse ser é de uma rede móvel diferente da de quem quer saber de si, o que se faz? Envia-se uma mensagem para um possuidor de um número em que não se paguem mensagens, mesmo que nessa hora se saiba que o destinatário e o que acaba por receber a sms não estão juntos. Quando se quer saber realmente de alguém não se envia mensagem ou liga directamente para a pessoa, mesmo que se tenham que gastar uns míseros cêntimos? Não faz nenhum sentido andar a incomodar os outros com assuntos que não são seus só porque quem se acha rico parece não ter dinheiro para gastar com o carregamento do seu telemóvel e opta assim por fazer passar a sua mensagem através de pessoas para quem não pagam as palavras que são transmitidas!

Existem tantas coisas incompreendidas que nem sei por onde começar num role de acções desnecessárias e que neste caso fizeram com que não respondesse à mensagem que me foi enviada para ser transmitida a outra pessoa porque os 0,10€ que se iriam pagar se a mesma fosse enviada de forma direta custa muito a quem se gaba de ser uma pessoa que é elogiada pelos responsáveis do seu banco por não perceberem como alguém com a sua idade conseguiu amealhar tanto... Pode ter, mas como não tem vida social, tem perdido todo um mundo em busca da riqueza que não lhe trás a mínima felicidade!

Incompreensões!

Vou ler... Já Ninguém Morre de Amor

Já Ninguém Morre de Amor1Domingos Amaral logo me conquistou aquando do momento em que li o seu Verão Quente e há uns meses atrás voltou a fazê-lo com Quando Lisboa Tremeu. Agora e porque quero continuar a saborear as obras do autor português, chegou a vez de me deixar levar através de Já Ninguém Morre de Amor.

Este foi um dos dois livros que encomendei numa das promoções de 50% da FNAC e fez com que deixasse as mais de dez obras que estão em lista de espera pela mesa de cabeceira para trás, isto porque neste momento é um romance calmo e que não me leve a flutuar por mundos complicados que quero apreciar e prefiro como companhia.

Lá vou eu entrar na realidade amorosa descrita por Domingos Amaral em Já Ninguém Morre de Amor!

Sinopse: Dizem que já não há paixões impossíveis e fatais, que isso são coisas do passado... Mas só o dizem porque não conhecem a história dos Palma Lobo...
Os homens têm memória, alimentam-se de histórias, e as que mais nos marcam são aquelas que determinam a vida dos nossos antepassados. Esta é a história de uma família, os Palma Lobo. Bisavô, avô, pai e filho. Roberto, Álvaro, Jorge e Salvador. Nomes diferentes, mas o mesmo sangue e muito em comum: mulherengos, excêntricos, excessivos, todos marcados pela loucura e pela tortura da paixão. Foram todos homens invulgares, todos dominados por paixões privadas, amores e loucuras, e era nesse círculo íntimo do coração e do sexo que a sua vida se destina a viver e a terminar. Passando por Moçambique, Angola, Lisboa, Alentejo e Brasil, a sua vida é uma epopeia à espera de ser revelada. Já Ninguém Morre de Amor é a odisseia dos Plama Lobo. Um enterro fictício, um homem enforcado com cães e gatos na mesma árvore, um homem que morre a fornicar e um fogo posto para fazer arder o local do pecado... esta não é uma história de amor, é uma história sobre amor.