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O Informador

Bracelete tão cara

Parti a bracelete do meu relógio Police pela segunda vez em talvez três anos e no mesmo local. Falta de cuidado ou defeito de fabrico é uma das questões que se colocam, mas o que quero mesmo salientar é o preço da mesma. Quase mais caro fica uma bracelete do que um relógio completo!

Como é que é possível ter de pagar 40€ para ter o meu relógio de volta e em boas condições? Eu parti a bracelete e convém dizer que a mesma não é das melhores porque se em pouco tempo se parte duas vezes no mesmo local e não ando sempre com este Police comigo... Será que posso dizer que quando estas braceletes são fabricadas não existe um certo cuidado com a área que liga a pele ao trinco?!

Eu vou ter de pagar 40€ e o relógio custou há volta de 110€, ou seja, quase metade do preço desta peça de ourivesaria vai para o acessório e não para o que realmente interessa, é isso? O que as marcas não fazem para ganharem dinheiro numa coisa que lhes fica tão barata e onde acrescentam uns bom euros para saírem com lucros reforçados!

Agosto, o mês do emigrante

Sempre ouvi dizer que o mês de Agosto simboliza a vinda a Portugal de boa parte dos cidadãos nacionais que vivem por outros países e este ano tenho sentido que o que sempre me disseram acontece mesmo. Os emigrantes regressam no Verão ao seu país!

Por qualquer zona onde vá encontro sempre alguém que está em terras lusas a passar umas férias para matar saudades da família e amigos que por cá deixaram há uns anos, quando partiram em busca de uma vida melhor. Os casais deixaram o nosso país e por onde assentaram arraiais conseguiram organizar as suas vidas, ter filhos, que voltaram a formar as suas vidas, e as novas gerações de cidadãos portugueses que nasceram fora do país, vivem por onde estão, com vidas que começaram e continuarão naqueles países que na realidade sempre foram os seus. Na sua maioria o regresso em definitivo de quem partiu já não deverá fazer parte dos planos porque o que conquistaram por lá não conseguem transportar e se a mais recente família também já nasceu por terras internacionais, para quê regressar a um país onde só os mais velhos e os primos afastados permanecem?

Em pleno mês de Agosto nota-se que os emigrantes nacionais estão de regresso para a sua vinda anual acontecer. Os rostos dos locais habituais são outros, as conversas da saudade acontecem e as recordações de quem por cá ficou junto de quem agora chegou também são uma constante. Agosto, meu querido mês de Agosto!