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O Informador

Quem serão os meus novos vizinhos?!

A casa ao lado da minha está a ser preparada para receber novas pessoas e a questão é... Quem irá para lá viver daqui a uns tempos?

Até há uns meses foi uma senhora viúva que viveu ao nosso lado, mas com a sua morte a casa foi vendida e quem a comprou tem andado a fazer melhoramentos para a alugar posteriormente. Quem serão os rendeiros que se irão transformar nos meus novos vizinhos? Serão assim mais velhos ou um jovem casal? Será uma pessoa ou uma família numerosa? Serão pessoas conhecidas ou desconhecidas da vizinhança?

A incógnita acontece neste caso porque parece que ainda ninguém veio visitar a casa, mas espero que quem vier venha por bem e não sejam pessoas barulhentas e desassossegadas porque até agora sempre vivemos por aqui em paz com o mundo.

Obrigado a todos!

O Informador nasceu em Novembro do ano passado e desde aí tenho visto um crescimento sustentado no trabalho que tenho feito e de mês para mês tudo me tem dado forças para continuar com este projeto da forma a que me tenho dedicado desde o início. Mas em Junho, o mês que está mesmo a terminar, os meus valores passaram de bons a muito bons! Obrigado!

Quero agradecer a todos os que têm visitado este meu espaço aberto ao mundo e que têm contribuído para o seu crescimento. Desde o primeiro dia que me tenho dedicado com o tempo que tenho livre a este blogue e é assim que quero continuar. Aqui encontrei e estou a criar uma casa virtual onde falo do que me apetece e faço também o que entendo fazer e dizer. Ao longo destes meses tenho percebido que quem aparece e lê os meus textos nem sempre fica, mas existem os que voltam, o que mostra que nunca agradamos a gregos e troianos, não é verdade?!

Os valores que o meu "público" me tem dado têm superado as minhas expetativas e agora com esta nova fornada de Junho só posso estar contente com O Informador e com quem me visita! Talvez não consiga ter um mês assim tão bom nos próximos tempos, mas adorava que o que tive fosse para manter, no entanto, mesmo que volte ao crescimento mais demorado, como tem acontecido até aqui, fico grato por estarem desse lado e que continuem a dar o vosso feedback sobre o meu trabalho! Aqui sinto-me bem porque estou em casa e com as pessoas que me querem visitar sem pressões nem complicações!

Já agora e porque também estou nas redes sociais...

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Amigo de infância

Durante a minha infância sempre tive o meu melhor amigo e ao longo de vários anos tivemos muito em comum. Conhecemos-nos desde pequenos e a amizade continuou até talvez aos 12/13 anos. A partir daí cada um foi seguindo o seu caminho e hoje podemos passar um pelo outro que nem um simples «Olá!» temos para dirigir. A razão? A pessoa que ele revelou ser não me diz nada e talvez o mesmo tenha acontecido da sua parte. Com o crescimento ambos percebemos que não tínhamos amizade para dar um ao outro porque não nos gramamos pelos feitios bem diferentes que temos e pelas visões que existem de ambas as partes sobre os outros.

Ao longo dos anos fui percebendo que aquela amizade de infância já não estava a fazer sentido e quando passamos da escola primária, que se situava na terrinha, e começamos a frequentar a preparatória com mais pessoas, novas amizades começaram a surgir nas nossas vidas, fazendo algumas delas ainda parte de mim e é com essas que quero continuar a ser feliz. Aquela pessoa que via como o meu melhor amigo e que depois me foi desiludindo pelos seus comportamentos e pelas pessoas com quem se começou a dar foi sendo riscada do meu mapa do futuro e hoje sei que é uma pessoa completamente nula para mim. É certo que ficou marcado na minha história no capítulo de puto, tal como fiquei para ele, mas o passado ficou lá atrás e vive nas nossas memórias.

Hoje o meu amigo de infância é um ser inútil para mim e não me atrevo sequer a pensar que poderia fazer parte do meu lote de amigos porque ele foi fazendo as suas opções e percebo que as suas escolhas pelas pessoas que tanto escolheu para ter ao seu lado só serviram mesmo por conveniência. Eu fiquei para trás, os outros que apareceram depois de mim também ficaram porque não lhe podiam dar o estrelato com que tanto ambiciona. Em certa altura sei que se dava com quem queria mesmo para se tornar famoso, mas as coisas correram mal e a queda foi maior que a subida.

Poderei passar por ele todos os dias, todas as horas, que a minha visão pode-se cruzar com a sua, mas finge não ver o que está à sua frente, tal como me é feito. Pessoa repugnante!

Fortuna no namoro

As pessoas ambiciosas conseguem fazer de tudo para subirem na vida e ficarem bem à custa dos outros e até com o amor preferem fingir para poderem ter uma boa carteira do seu lado.

É inegável que existem pessoas que só procuram namorar com pessoas com dinheiro e que lhes podem dar uma boa vida. Aproximam-se dos riquinhos, conquistam-nos e depois de um tempo lá chega o casamento. Infelizmente e como o fingimento não consegue durar para toda a vida, a farsa romântica acaba por surgir e os corações palpitantes separam-se.

Quem pode apercebe-se que o outro não está consigo por amor, mas sim por interesse e depois lá termina um romance tão colorido para quem só via as notas pela frente que terá que repensar e procurar uma nova conquista milionária.

O caminho não é o mais adequado, mas tenho a certeza que as pessoas que pensam assim vão conseguir chegar longe na vida no que toca à estabilidade económica porque grão-a-grão vão construindo a sua fortuna e vão ficando mais próximos das boas contas.

Óculos do Big Brother

De início não era tão notório, porém com o passar do tempo já não existe paciência para ver não um, mas sim vários concorrentes do Big Brother com óculos de sol, e não só, de uma conhecida marca do nosso mercado a passearem-se pela casa e até a falarem com Teresa Guilherme ao Domingo e Terça-feira com os seus acessórios por perto.

Um dos concorrentes do reality show é o rosto da conhecida marca, mas será mesmo necessário essa pessoa andar sempre de óculos para lá e para cá e até já ter distribuído as últimas novidades pelos seus companheiros mais próximos? Não digo que não possa usar de forma moderada e normal, porém o que acontece é que existe publicidade descarada e até excessiva à óptica.

Usar óculos regularmente é uma coisa porque existe necessidade, o que não acontece com os de sol porque aí já só na rua deveriam ser usados, o que não acontece porque os contratos publicitários assim o exigem.

Eles têm óculos espelhados, têm de plástico com as hastes de cores diferentes e até chegam a ir ao confessionário com os seus mais recentes exemplares colocados para os mostrarem bem ao público que os segue diariamente.

Isto é publicidade disfarçada, no entanto o que é demais enjoa e pode desgastar até cansar, não?

Nomes diminutivos

Nunca percebi e nunca hei-de perceber a razão que leva as pessoas a chamarem as outras por diminutivos e não usarem o nome verdadeiro, porque por vezes não é assim tão mais longo que alguns dos diminutivos que usam nem mais complicados de serem ditos.

Acho uma coisa patética e nunca aceitei, tanto que quando um dia tiver filhos vou tentar escolher bem o nome para não ter um daqueles que as pessoas começam sempre a chamar tudo menos o nome que é. Se for Joana passa a Jo, se for José passa a Zé e por aí fora! Mas por que razão fazem isto minhas pessoas?

Não acho piada nenhuma a chamarem as pessoas pelos diminutivos e não pelos próprios nomes. É isso e as Marias que raramente são chamadas pelos outros como tal, sendo o segundo nome o mais usado. Elas não são Maria? Então se têm um primeiro nome até fácil de dizer porque não são conhecidas como tal? Não entendo!

As pessoas gostam mesmo de fazer tudo ao contrário! Comigo tem que se usar o nome original e não andar com diminutivos para trás e para a frente. Se o que está registado é António não vamos chamar Tó à pessoa, pode ser? Odeio ouvir alguém a ser chamado por um nome que não é o seu! Está dito!

O EU de Dulce Maria Cardoso

«A verdade é que a mudança aconteceu muitas vezes sem que eu quisesse ou sem que eu controlasse a direcção que tomava. A mudança foi quase sempre devagar, com o novo eu a empurrar lentamente o antigo até lhe tomar o lugar. Uma vez ou outra, fui apanhada por convulsões que me fizeram transitar bruscamente entre o que era e o que passei a ser. De qualquer maneira o processo é sempre o mesmo: um eu dá lugar a outro eu e depois a outro e a outro e a outro. Mas acredito que nunca nos perdemos, uns e outros, completamente de vista.»

Dulce Maria Cardoso

A primeira Granta Portugal logo me surpreendeu com o seu primeiro texto da autoria de Dulce Maria Cardoso. Sobre o mote do tema Eu, a escritora colocou mãos à obra com Em Busca d'Eus Desconhecidos e surpreendeu-me muito seriamente. Não conhecia nada desta autora e adorei este pequeno texto que quando chegou ao fim me deixou com a sensação de que queria mais e mais porque gostei tanto de perceber que de uma criança que queria ser «fumadola» nasceram diversos Eus que se foram substituindo ao longo da existência até se transformarem na mulher do presente.

Existem temas que não pensamos habitualmente, mas é uma certeza que ao longo da nossa existência somos um, todavia vamos substituindo a pessoa que existe no nosso interior por uma outra que nos torna diferentes do que éramos antes. Sucessivamente vamos crescendo com os outros e com as peripécias da vida e por aí vamos seguindo e vamos substituindo os nossos Eus por outros que nos completam cada vez mais nos vários presentes por que vamos passando.

Ao longo da nossa existência na terra vamos moldando a nossa personalidade consoante as vivências e com esta citação de Dulce Maria Cardoso isso é totalmente mostrado. À escritora agradeço por ter feito este pequeno texto para a Granta e também um obrigado ao Carlos Vaz Marques, o director, por o ter incluído no meu livro de cabeceira.

O que oferecer de presente?

Ela faz anos, e quando digo ela, é uma amiga! Como sempre as ideias para os presentes desaparecem na hora h, por isso preciso de ajuda para o escolher. Prontos para as sugestões?

Um livro seria bom, no entanto os gostos dela andam muito pela história da monarquia nacional e internacional e não sei o que já leu e o que não leu. Depois o ano passado a prenda foi um estojo de maquilhagem, não posso repetir agora a ideia, não é verdade? Flores é uma opção, mas acho que é sempre aquela prenda que aparece quando mais nada nos ocorre, ou estou enganado? Roupa está praticamente fora de questão porque sou esquisito e acho que essas coisas têm de ser escolhidas pela própria pessoa... Então e agora, o que vou comprar para lhe oferecer?

O aniversário é no Sábado e não vejo nada que me encha o olho e que possa dar um bom presente! Preciso de ajuda urgente!

Borbulhinhas de calor

O tempo quente chega e nos primeiros dias lá chegam as minhas primeiras e habituais borbulhas minúsculas e que parecem picadas de insecto. Elas chegam de mansinho, de um dia para o outro, e quando me olho no espelho pela manhã, lá estão elas nos locais onde ao deitar horas antes não existiam. O calor suscita várias coisas, esta é uma delas!

Todos os anos, os últimos pelo menos, são assim... Com os primeiros dias e noites quentes e com a minha insistência em gostar de dormir mesmo com calor com alguma roupa quente por cima de mim, ao acordar tenho uma surpresa que depois não desaparece no próprio dia. Dizem que as surpresas são para serem saboreadas e as minhas mini borbulhas chegam e ficam, depois vão secando e quando já não me lembro, elas também já não existem em mim.

Estamos a entrar no Verão e pronto, elas já chegaram até ao meu corpo. Agora serão uns dias com esta companhia e depois goodbye, até para o ano!

Telefonema incompreendido

«- Bom dia!

- Bom dia, estou a falar da XXX! Será que está interessado em me responder a umas questões para uma teste de mercado?

- Infelizmente não estou com tempo para lhe poder responder!

- Mas não custa nada e são só quatro minutos, não me diga já que não quer!

- Quatro minutos? E depois vocês vem trabalhar no meu lugar?

- Já vi que não está interessado em me responder!»

Telefonema desligado por parte de quem me ligou!

Ligou-me um senhor que se identificou como sendo prestador de serviços de uma bem conhecida marca de telecomunicações que me queria colocar algumas questões ao longo de quatro minutos sobre a empresa para a qual está a prestar serviços durante talvez uns dias. Até não me importo de responder a estas coisas se tiver para aí virado, mas neste caso, estava a trabalhar, ligaram-me de um número anónimo, o que detesto, ouvi um eco da minha voz por a chamada estar a ser gravada e o moço não percebeu que ao estar a trabalhar não deveria estar a falar com ele ao telefone. O que mostrou falta de profissionalismo foi o de não me ter dito que voltaria a ligar a uma hora que me desse jeito porque se estava interessado em me colocar questões deveria pelo menos tentar mais tarde, mas isso não aconteceu. Pareceu-me que a chamada era falsa e de algum parvo que anda por aí a chatear pessoas, mas não sei e pode só ter sido falta de profissionalismo por parte do telefonista. Outra coisa, não se desligam os telefonemas assim sem um Obrigado! Sei que não lhe fui útil, mas pelo menos a boa educação não lhe ficava nada mal! As empresas com um bom nome no mercado deviam ter mais cuidado com as centenas de pessoas que contratam para lhes prestarem serviços!

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