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O Informador

Existem vários estados de espírito que nos mudam a forma como encaramos a leitura de um livro e também existe o facto de se gostar ou não do que se está a ler e isso influenciar a rapidez com que se entra na história e a queremos terminar para saber como tudo termina.

No entanto, também podemos passar o mesmo tempo a ler um livro de que gostamos e a ler um que não liguemos tanto e no fim perceber que conseguimos despachar bem mais páginas quando estamos a gostar do que quando não gostamos e fazemos o esforço. 

Eu não gosto de deixar livros a meio, mesmo que não goste do que estou a ler, tento ao máximo ir até ao fim para ficar o assunto arrumado, mas noto, cada vez mais, que demoro bem mais tempo a ler o que não gosto do que o contrário. Falo mesmo em matéria de comparação entre o número de páginas e os minutos. Posso estar durante dez minutos a ler um livro, com o mesmo tipo de letra que o outro, a mesma quantidade de palavras por página, mas no fim percebo bem que quando estou a ter uma leitura que não me entusiasma, demoro bem mais tempo a ler e talvez o que consigo ler em dez minutos quando gosto não o consiga fazer quando não gosto, precisando de mais uns minutos.

O meu cérebro parece que bloqueia a capacidade de raciocínio e concentração quando não estou a gostar do que estou a fazer. Quando se fazem as coisas de forma contrariada é o que dá!

Alex é um homem bem sucedido nos negócios. Ao seu lado tem tido a sua mulher, Faith. Mas ao fim de vários anos de casamento e com as suas filhas já fora de casa, o casal, que sempre esteve bem, começa com os seus problemas conjugais e de entendimento. Existirá motivo maior para duas pessoas estarem juntas só porque sim, remetendo-se à vontade um do outro sem mostrarem o que verdadeiramente querem?

Com as duas filhas já adultas e sem precisarem dos cuidados maternos, Faith percebe que a vida que foi tendo sempre girou em torno do seu marido e filhas. E agora que só lhe resta um marido que mal lhe liga, o que fazer com o seu próprio futuro?

Perto dos cinquenta anos é sempre tempo para se voltar a viver, isto para quem perdeu a maior parte da sua vida por dedicação aos outros e é este o lema que me tem feito reflectir o livro Preces Atendidas de Danielle Steel e de onde fiz este pequeno resumo sobre o casal Alex e Faith. Como é que as pessoas se deixam levar pela vontade dos outros sem pensarem primeiro em si mesmas?

Faith, neste caso, sempre se dedicou à sua vida familiar, depois e quando está a chegar aos cinquenta anos percebe que perdeu a sua própria existência em função dos outros. Se por um lado tem o desejo de tudo mudar e lutar pelo que quer, por outro existe a pressão de quem ainda vive ao seu lado, que está habituado a chegar a casa e ter tudo feito e ao seu dispor, sem ter que se preocupar com nada.

Uma relação, seja ela com a duração que tiver, não serve para a ajuda e bem-estar das duas partes? Numa relação não se tem que querer que o outro esteja bem e se sinta realizado com o que tem e faz? Quem manda e tem por hábito sentir-se o líder não aceita ser enfrentado, mas para que duas pessoas estejam felizes tem de existir vontade dos dois e não apenas de um, não podendo existir o poderoso e o cão de guarda.

Não aceito que as pessoas se rebaixem a favor e a pensar nos outros. Nunca é tarde para se voltar a viver quando se andou de olhos fechados para o mundo e para o que ele tem para nos dar.

Faith acordou, mas muitas pessoas por esse mundo fora vivem em função de outras e não têm a sua própria vida. Existem muitos Alex's por aí, infelizmente, porque as ideias retrogradas nunca vão desaparecer da nossa sociedade machista.

Preces AtendidasPreces Atendidas é um romance que, sem dúvida, me deixou preso porque aparentemente o seu final já era previsível, mas a forma como os seus protagonistas se foram cruzando e mostrando quererem fugir da realidade deixou-me sempre curioso se Danielle Steel iria dar às suas personagens o final que era esperado... E deu!

Através do casamento de Faith com Alex, o marido que a autora mostra ser desinteressante e despegado do casamento, torcendo-se assim ao longo da leitura para que a separação do casal aconteça, a história começa, mas é depois durante as cerimónias fúnebres do padrasto de Faith que tudo começa a mudar, porque esta mulher percebe que está ao lado de uma pessoa que não lhe diz nada, tendo deixado levar-se pelo tempo e pelo bem-estar das suas filhas, agora crescidas.

Brad, um amigo de infância de Faith e do seu irmão Jack, aparece no momento de luto que Faith atravessa e mostra-lhe que Alex está errado por não estar ao seu lado naquele momento de dor. Embora os dois amigos sempre queiram mostrar que o que os une é uma sincera amizade, uma vez que também são ambos casados, os destinos e as vidas sem amor que ambos mantém acabam por os aproximar cada vez mais.

No final, o desfecho termina tal como sempre torci para que acontecesse, com os amigos bem e os seus dois companheiros a seguirem os seus caminhos, tal como já faziam nos casamentos de fachada que mantinham. Os filhos existem pelo meio, mas percebem que o que interessa é o bem-estar dos seus pais, estejam eles juntos ou separados.

Danielle Steel é a minha autora de romance de eleição e além de me conduzir por uma boa história de amor onde torci pelas minhas personagens favoritas, mostrou-me mais uma vez verdadeiras personagens que poderiam ser qualquer um de nós ou aquelas pessoas que até conhecemos com vidas tão parecidas a estas que são contadas.

Este livro mostro-me que por muito que se queria negar um facto, o mesmo acaba sempre por nos tocar e fazer perceber que teremos de tomar uma atitude para também não nos andarmos a enganar a nós próprios. Tal como a última frase do livro relata, «Por vezes, as preces demoram muito tempo a ser atendidas, mas as mais fervorosas acabam por sê-lo».

O que já li de Danielle Steel...

A Casa da Rua da Esperança

A Luz que Brilha

Ecos do Passado

Impossível

Segredos

Um Amor Imenso

Através do tópico Questionem-me, que publiquei há uns dias, a minha leitora Carolina deixou-me várias sugestões para poder melhorar este meu espaço, entre elas deixou o link de um blog brasileiro que me inspirou e que me deixou a pensar em lhe seguir a ideia. Agora deu-me para isto e mesmo não sendo psicólogo nem nada que se pareça, gosto de dar a minha opinião acerca das coisas e acredito que sou um bom conselheiro, como tal, lanço aqui o desafio a quem me segue...

A partir de agora o meu email - geral@oinformador.com - estará disponível para receber os vossos textos de desabafo onde darei depois e por esta página a minha opinião sobre a questão da vossa intimidade que vos anda a atormentar e chatear. Os emails que me enviarem terão o vosso contacto, mas o mesmo ficará só em me poder, sendo que depois o texto que partilhar não terá o vosso nome nem nada que vos identifique, sendo assim confidencial para quem me lê e irá ler o que me foi transmitido para poder dar a minha resposta.

O que pretendo com esta ideia é estar mais próximo de quem me segue e dar a minha opinião sobre os assuntos que mexem convosco e que por vezes nem penso neles. Assim se partilharem comigo de forma confidencial as vossas coisas, depois falarei desses assuntos e darei a minha verdadeira opinião acerca das mesmas, publicando as vossas palavras e questões para as poder comentar.

Aguardo então os meus primeiros emails de desabafo à espera de resposta em geral@oinformador.com porque o Responde... O Informador está pronto para começar!

LivrosAntes de mais tenho que dizer que esta imagem é da estante aqui d' O Informador, mas que não mostra todos os meus livros, mas sim talvez metade deles, já que os outros estão em outro móvel e o modo da sua exposição não facilita uma boa imagem. 

O Dia Mundial do Livro diz-me muito, isto porque os meus livros percorrem cada vez mais quilómetros comigo, fazem-me estar atento às novidades que poderão estar a aparecer, entrar nas livrarias quando passo pelas mesmas e desafiar-me a mim próprio a não trazer mais uns exemplares comigo. Eu tento resistir, mas não é assim tão fácil como parece, mas estas coisas só são percebidas por quem ama livros e não pelos maus leitores que dão exclusividade a revistas e jornais. 

Gosto de ter sempre um bom livro por perto, embora nem sempre faça as escolhas mais acertadas, mas isso é como em tudo na vida, e por gostar de ler, não percebo como a maioria das pessoas não consegue dedicar uns míseros dez minutos diários à leitura, mesmo que seja de um autor que escreve porque sabe que vende e não faz assim um trabalho tão árduo e que conquiste o público mais exigente. Ter um livro do meu lado faz-me sentir bem, sempre foi assim desde que descobri a leitura e quando dei o salto para a literatura de adulto, mais ou menos aos quinze anos de idade e através da leitura de O Mundo de Sofia, da autoria de Jostein Gaarder, o amor pelos livros não mais me abandonou até aos dias que correm. Um livro faz-me esquecer por momentos os problemas do dia-a-dia, relaxar, reflectir, pensar, opinar e, acima de tudo, passar uns bons momentos com um bom amigo que se disfarça através de várias páginas escritas por alguém.

Em Portugal o incentivo à leitura nunca foi muito forte e contínua a não o ser, embora veja as mudanças para melhor acontecerem. Mas depois existem factos que mostram que a nossa cultura só não se transforma porque a sociedade prefere correr contra o que está certo. Hoje, no Dia Mundial do Livro várias foram as entidades importantes que deixaram passar esta data completamente ao lado, sendo esquecida por vários meios de comunicação social que conseguem chegar mais perto da população que eu, por exemplo. Têm que existir mais acções de incentivo à leitura e não deixar que tudo aconteça devagar e nestes dias isso não pode faltar.

Eu adoro ler e tenho sempre um livro a fazer-me companhia pela mesa de cabeceira, na mochila, no carro, em viagem... Não custa nada os não leitores fazerem um teste e se quiserem uma ajuda na escolha falem aqui com O Informador e juntos escolheremos a primeira ou próxima leitura que irá ser feita!

Bons livros!

A primeira edição de Big Brother VIP começou e desde logo se começaram a ouvir as vozes críticas sobre onde estavam os vips naquele grupo de pessoas. A questão que coloco é: «Quem queriam que entrasse no programa? José Sócrates? Catarina Furtado? Manuel Luís Goucha?» Sinceramente vejo que as pessoas gostam de falar mal porque sim, sem muitas vezes pensarem que os rostos de topo nunca iriam aceitar um desafio deste tipo. 

Os dezasseis concorrentes que entraram para a casa do Big Brother não são os famosos de topo, mas isso também acho que era previsível, mas o que é certo é que eles são famosos, cada qual dentro das suas áreas. Quem gosta de moda, tem os seus conhecidos dentro da casa, quem prefere o mundo televisivo tem por lá vários atores, no desporto também existem as caras e depois existem os famosos que só aparecem nas revistas. Eles são todos conhecidos, bem mais que eu que só poderia entrar num reality show feito com anónimos porque só sou conhecido na minha aldeia, no seio familiar,  entre os amigos e no trabalho.

Fazer um programa deste estilo onde os famosos são os protagonistas tem o facto de se saber de antemão que os mais conhecidos não vão entrar, mas só quem percebe isso é que aceita as coisas como são e não quem gosta de criticar pela negativa só porque sim! Eles não são anónimos porque mais pessoas os conhecem por algum motivo do que aos cidadãos comuns, será que custa perceber esse facto? Ah não, é mais fácil gozar e criticar!

O meu primo está a terminar o seu curso e aqui deixo a mensagem que lhe escrevi na sua fita de finalista!

Parabéns!

Não poderia começar por te deixar esta mensagem de outra forma porque este é o verdadeiro sentido para te poder felicitar pelo término desta etapa estudantil e de vida que agora se finaliza.

Viveste muitas aventuras, loucuras, gostos e desgostos na tua vida académica, mas o mais importante são os conhecimentos que foste obtendo e que te deixaram crescer enquanto pessoa para agora poderes entrar num novo mundo, naquele que andou a ser preparado para te receber ao longo dos últimos anos.

Daqui para a frente é um caminho em busca de sucesso, conquistas e realizações profissionais e pessoais que espera por ti e eu estou e estarei aqui para as ver e apoiar!

Muitos Parabéns,

O Informador

Muito mais havia a dizer, mas não consegui colocar mais palavras naquela fita. Os pensamentos aconteceram e os anos foram revividos para poder deixar-lhe esta mensagem, mas como não poderia contar tudo o que estava a surgir no meu pensamento, foi exatamente isto que consegui passar para a fita. Espero que seja do agrado do primo, embora com muitas faltas pela falta de espaço!

Fazer viagens de longa duração sentado como pendura num carro já não é bem para mim. Antes não me incomodava, mas agora a paciência já não existe em tão grande quantidade como antes e para a próxima vez que tiver que ir para algum local mais longínquo o volante tem que ser meu porque ao lado do condutor perco a paciência e só faço é abrir a boca. 

Eu gosto de conduzir e não me importo nada de ir durante horas com o volante nas mãos, mas ir ao lado de quem vai a conduzir numa viagem de duas ou três horas cansa-me. É que pouco depois de sairmos do local de arranque já eu começo a arranjar coisas para fazer, a pegar no telemóvel, a abrir a janela, a tentar ler alguma revista ou livro. Enfim, tento arranjar mil e uma coisas para fazer nas viagens distantes mas não me consigo concentrar em nada. Fico cansado de ir ali ao lado sem nada para fazer e depois começam-me a surgir as dores pelo corpo todo.

Enfim, as viagens longas como pendura não são mesmo para mim. Vou começar a ser o condutor quando for para locais que tenham mais que uma hora de viagem.

Treze anos já passaram desde a estreia dos reality-shows em Portugal pela mão de José Eduardo Moniz, TVI e Endemol. Agora o formato inicial está de volta com várias modificações e com os famosos à mistura. Um embrulho que promete dar melhores resultados que os anteriores programas do género feitos com anónimos que se tornaram conhecidos de todos nós.

Depois de várias edições de Big Brother, Big Brother Famosos, Quintas das Celebridades, Primeira Companhia, Circo das Celebridades e Casa dos Segredos, passando outros pelo meio, a direcção da estação de Queluz voltou a pegar no famoso «grande irmão», juntar-lhe as regras das novas edições do mesmo que têm feito sucesso mundialmente e vai voltar a dar aos seus telespectadores este formato que lhe garante boas audiências na certa.

Os nomes dos concorrentes têm sido o falatório por toda a imprensa nas últimas semanas e o elenco final está escolhido. Embora se comente por aí que estes famosos que vão passar a entrar nas nossas casas não são vip's, o que é certo é que eles são polémicos. O que se dirá de Carolina Salgado que tanto já deu que falar depois do seu divórcio com Pinto da Costa? E Zezé Camarinha que onde vai gosta de dar que falar e de se fazer notar? Também Nucha e Carla Baía já apareceram tanto pela imprensa nacional com notícias bem crocantes para os leitores!

O que foi feito neste casting de famosos foi escolherem pessoas que já deram muito que falar, juntando-lhe um elenco mais jovem e bonito e outras pessoas que gostam de dar nas vistas... O resultado que poderá sair daqui é a polémica que está praticamente garantida!

Se com anónimos os programas deste estilo dão que falar, com estes famosos que gostam é de aparecerem e serem falados melhor ainda. É certo que nos primeiros dias vão ser todos amigos e viverem com uma melhor harmonia que os anónimos, mas depressa isso passa e estas caras já conhecidas começam a mostrar as suas verdadeiras garras porque viver com as câmaras sempre apontadas não ajuda nada a disfarçar o que há de mal em nós durante muito tempo, só mesmo no início enquanto se disfarça.

Teresa Guilherme já esfrega as mãos de contentamento porque se com a Casa dos Segredos teve no topo, agora acredito que o que foi feito anteriormente vai ser superado nos próximos meses. Bem-vindo, Big Broher VIP!

«Tens duas hipóteses de olhar a gaivota à janela. Ou a vês elevar-se no ar, asas abertas, repetindo a imagem de milhões de abraços, ou a vês descer à água e a despedaçar um peixe. Sonhador das horas vagas, que não pediste conselho. Alterna e terás a realidade.»

Lídia Jorge

Um pensamento que se aplica tantas e tantas vezes à vida de todos nós. Ora estamos bem, com tudo a sorrir à nossa volta, ora caímos a pique como se o inferno tivesse aterrado nas nossas vidas.

Eu tenho tido vários momentos em que quando parece que estou no topo do mundo como a gaivota que voa bem alto, tudo começa a desmoronar-se e despedaço-me para voltar a recuperar o meu bem-estar de seguida.

Sou um sonhador nas horas vagas e um realista e pessimista na maioria do tempo, enquanto vou alterando entre os vários estados vou vivendo a minha vida como todos os seres que andam por aí. Sou uma unidade no meio de milhões, não voou como a gaivota, mas subo e desço como ela nos altos e baixos da vida.

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