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O Informador

Questionem-me!

Por vezes apetece-me ser interrogado, que me façam questões. Estou aqui a escrever e penso... Será que alguém vai ler o que escrevo? Será que vão ficar a entender-me mal? Será que ficam coisas por dizer sobre este assunto e depois ninguém me vai perguntar o que os deixa intrigados? Tanta coisa que me passa pela cabeça sobre o que penso e sobre o que quem lê o que escrevo pensam!

Tenho percebido que a interactividade é cada vez mais o prato forte da internet porque sem isso é muito difícil conquistar o nosso lugar. Graças a todos os que me lêem e seguem nas redes sociais - Facebook e Twitter - tenho tido uma noção de que o que tem sido feito por aqui nestes poucos meses tem conquistado. Tenho visto através da subida mensal de visualizações que me tem alegrado que estou no caminho certo.

Mas quero mais, quero que quem me lê também me questione, me fale sobre os seus assuntos, me pergunte o que acho disto ou daquilo. Quero mais interacção com as pessoas que estão a ler este texto neste exato momento, como tal, deixo aqui um desafio, em Comentário ao que estou a escrever coloca-me uma questão, mesmo que seja absurda... Uma questão sobre mim, sobra a vida, sobre a sociedade, sobre o que te apetecer! Depois responderei por aqui ou num novo texto! Quero falar convosco de forma mais directa, porque sem os "meus leitores" este projeto não seria possível!

S.F.F.

O «Se Faz Favor» é uma expressão que se usa muito pelo nosso país para se pedir alguma coisa aos outros. Mas existem casos em que estas mesmas três palavras são usadas sem necessidade porque a quem as comunicamos está a fazer o seu trabalho e não nos faz o que tem de fazer só porque lhe pedimos com delicadeza.

Ir a um café, por exemplo, e pedir um café «se faz favor» é algo que a maioria de nós diz, mas existe mesmo necessidade de juntarmos ao pedido a tripla de palavras? Parece-me que não, isto porque quem está ao balcão do dito café está lá para servir o que queremos porque lhe vamos pegar. Será diferente se depois lhe pedirmos um copo de água «se faz favor» porque neste caso já nos está a dar algo e não a vender. Já só o faz se o quiser e se formos delicados! Também só nos pode servir o café se quiser, mas como está a ter lucro parece-me que não se recusa a fazê-lo. 

O «se faz favor» é tão usado por todos nós e em todo o lado, sendo na maioria algo desnecessário e só o fazemos porque já é um hábito social e não porque pensamos no momento que fica bem dizer. Vou tentar lembrar-me mais vezes que quando quero algo que me está a ser fornecido por serviços que vou pagar que não tenho que dizer «se faz favor»!

Quero um café, «se faz favor»!