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O Informador

Quero uns óculos de sol

Como me costumam dizer, troco várias vezes de óculos de sol, mas não acho que isso aconteça assim com tanta frequência. Para os próximos tempos quero ver se me calham uns novos!

O ano passado não comprei, pelo menos é o que acho, mas os últimos que adquiri já estão tão riscados que tive que os colocar de lado e voltar a usar os que já devem ter para aí uns quatro anos. Eu gosto de comprar óculos de sol, confesso, mas também me custa dar tanto dinheiro por uns. Como uso óculos e lentes de contacto tenho receio de comprar óculos de sol baratos e que não me beneficiem a vista, por isso tenho que recorrer sempre a uma loja especializada e com bons modelos ao mesmo gosto.

Quero ver se agora me meto a caminho de uma dessas lojas, primeiro para saber quanto ficarão umas lentes novas nos últimos que comprei e cujo as lentes estão todas riscadas e com algo que parecem bolhas. Depois e consoante o preço que me disserem é que vou pensar se comprarei uns novos ou não!

O que eu sei é que nos próximos meses quentes vou ter que ter ou os mais recentes bons ou alguns novos para usar, isso é certo!

«Sabe qual é o animal mais perigoso?»

«Sabe qual é o animal mais perigoso do Jardim Zoológico?»

Yann Martel, em A Vida de Pi

Não podia deixar esta frase passar sem a comentar porque é uma das melhores que li nas últimas semanas e dentro de um contexto perfeito. 

Esta questão aparece no livro A Vida de Pi, da autoria de Yann Martel, quando se explica a razão de existir um pano com esta questão ao seu lado e os visitantes de um Zoo são levados pela curiosidade a levantar a cortina vendo-se aí ao espelho.

Pois é, os humanos são os animais mais perigosos que habitam neste planeta. Existe sempre a ideia de que os leões são os animais mais temíveis, tal como os crocodilos e afins, mas na verdade, nós, os humanos estamos com a maldade ao mesmo nível ou acima destes animais. Não somos bons para os nossos iguais e existe sempre a tentativa de "pisar" alguém para o nosso bem.

Os animais também o fazem, mas porque nos achamos melhores que eles? Os animais podem atacar-nos, mas nós também os atacamos e de diferentes formas. Os humanos têm a ideia de que o planeta é seu, quando todos por cá permanecemos de forma igual aos animais que vivem nos vários continentes.

Uma frase que mostra bem a realidade existente dentro de um Jardim Zoológico onde os seus visitantes conseguem chegar ao ponto de atirar pedras, comida estragada, chegando a magoarem os animais que estão a viver normalmente a sua vida. Já o contrário não existe assim com tanta facilidade, achando eu que estes animais que vivem ingratamente em cativeiro e já estão, de certa forma, domesticados, só atacam se sentirem que estão a ser ameaçados.

Nós não somos bons para nós próprios quanto mais para os outros... Os animais não são melhores ou piores que nós, são como eu, que escrevo este texto, são como o leitor deste texto, não conseguem fazer o mesmo que nós, mas conseguem fazer coisas que mais nenhum ser consegue, com a sua particularidade.

Vou à antestreia do filme OZ - O Grande e Poderoso

Concorri a um passatempo que o jornal Sol estava a fazer no seu portal e passadas umas horas recebi o email de que um dos bilhetes duplos para a antestreia do filme OZ - O Grande e Poderoso é meu.

Amanhã, quarta-feira, 06 de Março de 2013, lá vou eu para o Centro Comercial Colombo para ver esta antestreia e de borla. O passatempo foi só copiar uma frase e enviar a mesma por email, nada mais fácil e agora o bilhete é meu.

Revelo que este não é o tipo de filme que adoro ver, porque tudo o que foge do real e mete magia e coisas em que não acredito está fora do meu contexto de gostos de cinema, mas já que tentei a minha sorte e fui um dos vencedores, agora vou, claro está.

OZ O Grande e PoderosoSinopse: Oscar Diggs, um medíocre mágico de circo de ética questionável, é levado do empoeirado Kansas para a vibrante Terra de Oz, fica convencido que ganhou a lotaria e que está a um passo da fama e da fortuna. Isto, até conhecer as três bruxas, Theodora, Evanora e Glinda, que não estão assim tão convencidas de que ele é realmente o grande feiticeiro por quem todos esperavam. Arrastado com relutância para os problemas épicos relacionados com a terra de Oz e os seus habitantes, Oscar terá agora que distinguir o bem do mal antes que seja tarde demais. Recorrendo às suas artes mágicas através da ilusão, perspicácia - e ainda um pouco de feitiçaria - Oscar transforma-se não apenas no Grande Feiticeiro de Oz mas também num homem melhor.

Depois contarei o que achei deste filme tão bem falado pela crítica e que muitos vão querer ver. Em Portugal, eu vou ser um dos primeiros a ter essa sorte, para infelicidade de alguns que vão ler este meu post.

Lembrança da primeira vez com lentes de contacto

Lembro-me bem do primeiro dia em que usei lentes de contacto e tenho uma peripécia tão engraçada para contar sobre essas horas.

Acordei, andei um pouco de óculos, mas depois quando foi para sair de casa lá fui eu colocar as lentes de contacto. É claro que não as coloquei com a rapidez com que as coloco hoje, mas pronto, depois de várias tentativas lá consegui fazer com que aqueles pequenos círculos encaixassem nos meus olhos. Até aqui tudo normal porque nos primeiros tempos e até criar habituação, o processo de colocar e retirar é sempre um pouco demorado. O engraçado veio mais tarde...

Fui para a rua e passadas umas horas, uma das lentes fugiu! Ah pois é, a lente tinha fugido do meu olho. Eu não tinha feito nada e tinha perdido a lente. E agora? Mexi e remexi o olho e nada de vestígios. O que fiz? Pois, lá tive que ir à loja onde as tinha comprado e confessar o que me tinha acontecido. A senhora, experiente na matéria, lá pegou em mim e nos meus olhos e em menos de nada lá encontrou a esmeralda perdida. A lente estava lá, não no sítio certo, mas um pouco acima do local onde deveria estar. Tirei-a do seu refúgio dos últimos minutos e lá a coloquei no seu devido lugar onde permaneceram até ao final desse dia!

Hoje é raro alguma me desaparecer, mas quando isso acontece já sei por onde andam... Dobradas por um qualquer canto do local onde deveriam estar.

A minha primeira vez com lentes de contacto foi assim... Uma pequena comédia!

Vou ler A Vida de Pi

A Vida de Pi 2E, finalmente, vou ler A Vida de Pi! No dia dos namorados foi-me oferecido este livro que já queria ter comprado e lido há mais tempo para ter visto o filme assim que estreou em Portugal, mas deixei passar o tempo e outras leituras colocaram-se à frente. Agora chegou a hora de entrar no mundo que Yann Martel se prepara para me contar sobre o Pi, nesta que é «A viagem de uma vida». O que espero encontrar neste livro tão bem criticado por quem o tem lido?

Acredito que com A Vida de Pi vou entrar num mundo de sobrevivência e de medo entre dois seres bem diferentes, mas que juntos vão encontrar o caminho para poderem resistir aos vários dramas que lhes são colocados pelo caminho. Um tigre e um rapaz, uma conjugação perigosa para o humano, mas que parece que termina com uma forte amizade entre ambos, provando-se assim que quando se quer muito conquistar algo ou alguém consegue-se.

Vou começar a ler A Vida de Pi e no final contarei o que achei deste premiado livro que já serviu de inspiração a um filme e dos grandes, com direito a estar na corrida aos Óscares e em várias frentes.

Sinopse: Filho do administrador do jardim zoológico de Pondicherry, na Índia, Pi Patel possui um conhecimento enciclopédico sobre animais e uma visão da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, a família emigra para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se e Pi vê-se na imensidão do Pacífico, a bordo de um salva-vidas, acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala.

Já considerado uma das mais extraordinárias criações literárias da última década, A Vida de Pi é um livro mágico, onde o real e absurdo se misturam numa história intemporal.

Este bestseller de enorme sucesso mundial chega agora ao grande ecrã, pela mão do realizador Ang Lee.

Eu e a impressora

Andei semanas a pensar que a minha impressora estava avariada e afinal tudo não passava de burrice e desatenção da minha parte!

Então é assim, há uns tempos aqui por casa foi época de se fazerem pinturas e arrumações. Tirou-se tudo do seu sítio e depois voltou-se a colocar. Mais tarde, quando tentei ligar a impressora, esta não dava nada, ligava, mas não fazia a conexão com o computador. Uns meses depois lá me coloquei a tentar descobrir qual era o problema e enfim…

É que é mesmo enfim para comigo próprio! Então não é que a impressora tinha o cabo de ligação desligado?! Eu ligava a entrada de USB ao PC, mas o que liga à impressora estava desligado, como eu queria que aquilo se emparelhasse? Nada acontece por acaso, não é? Se a ligação não era feita entre o PC e a impressora era porque algo estava mal e aqui o menino nem se lembrou de ver se o símbolo da impressora aparecia na barra de ferramentas.

Isto, como a minha mãe diz, é por ser alvarenga! Ai! Ai! Só comigo!

O Mundo Amarelo

O Mundo Amarelo 3O Mundo Amarelo não é um simples livro de recriação de um passado pesado que mexeu com todo o presente de uma pessoa. Este livro que a Editorial Presença lançou do autor espanhol Albert Espinosa é uma demonstração de como uma doença muda a vida de uma pessoa. Em muitos casos leva à morte, mas a quem tem a sorte de isso não acontecer, essa mesmo morte começa a ser vista de outra forma, isto porque já se esteve à sua porta e depois tudo é ultrapassado. Boa disposição, alegria, vontade de viver e mostrar isso aos outros é o que este O Mundo Amarelo conta, num livro escrito na primeira pessoa do autor para o leitor, sem rodeios, nem contradições. Aconselho!

O que é ser um amarelo? O que é conhecer pessoas amarelas? Como é viver perto de um amarelo? Como os nossos amarelos nos ajudam a ultrapassar os nossos desafios? Todos nós, através do que é explicado neste livro, que poderia ser considerado de auto-ajuda, mas que não o vejo como tal, conseguimos entrar no mundo amarelo de Albert Espinosa, o autor que aos 14 anos viu a sua vida mudar com o diagnóstico de um cancro, que se primeiramente o afectou, depois o lançou para a vida com outra noção do que é viver.

Em O Mundo Amarelo não é contado todo o processo da doença de forma sofredora, tudo é contado através das aprendizagens que foram feitas por quem passou e por quem cresceu com isso, aprendendo a transformar o mau em bom e em tornar tudo da forma como se quer ver e não como teoricamente deveria ser.

Através de médicos, auxiliares hospitalares, doentes, familiares de doentes e várias pessoas que se cruzaram com Albert ao longo dos anos em que viveu entre a sua casa e o hospital, o autor avança com 23 descobertas que foi fazendo para mudar a sua vida para algo de bom e para tirar partido do mal para ter um futuro bem mais risonho. O 23 é um número bem especial neste livro por várias razões que agora não vou contar, mas todas elas fazem sentido entre quem já sabe o que é ser amarelo e já encontrou alguns dos seus amarelos!

Eu revelo que O Mundo Amarelo não seria um livro que primeiramente estaria na minha lista de leituras, mas assim que o recebi percebi logo pelo simples folhear de páginas e com a passagem dos olhos pelas mesmas que iria gostar muito de ter entre mãos por algumas horas esta leitura que pelo tema base se poderá pensar que é triste, mas onde a tristeza não tem lugar e nem se consegue aproximar.

Eu já sei o que é ser um amarelo e já percebi que ao longo da minha vida que já encontrei alguns, poucos, mas alguns amarelos. Uns ficam e transformam-se em amigos, amantes e companheiros, outros aparecem da mesma maneira como partem, rapidamente, mas marcam, e isso é ser amarelo.

Sinopse: A vida de Albert Espinosa mudou quando tinha 14 anos e lhe diagnosticaram um cancro. Aos 15 amputaram-lhe a perna esquerda, e, até aos 24, quando foi dado como curado, retiraram-lhe ainda o pulmão esquerdo e extraíram-lhe parte do fígado. Mas, como o próprio diz: «O cancro tirou-me as coisas materiais […] mas deu-me a conhecer muitas outras coisas que nunca teria conseguido descobrir sozinho.» Este é o livro onde o autor partilha as experiências e os ensinamentos que o ajudaram a viver feliz mesmo nas circunstâncias mais difíceis. O sucesso desta obra tem sido contagiante, registando sucessivas edições, milhares de exemplares vendidos e direitos adquiridos por mais de uma dezena de países. O Mundo Amarelo deu também origem a uma série televisiva em Espanha, cujos direitos de adaptação nos Estados Unidos foram comprados pela produtora Dreamworks, de Steven Spielberg.

Não se respeitam os cidadãos com dificuldaldes

Cadeira de rodasNum espaço público deste nosso país encontrei este papel de aviso na porta. Até aí tudo bem, mas se lermos a frase e analisarmos o espaço envolvente, dá para perceber que as coisas não se conjugam bem como é pretendido na frase que se segue...

«Para acesso por cadeira de rodas por favor solicite na Secção Central do Tribunal a colocação da rampa ou toque à campainha.»

O que se passa é o seguinte, primeiro, a pessoa para chegar até esta porta tem que subir um passeio, se estiver em cadeira de rodas, já não é totalmente fácil. Depois de chegada à porta tem duas soluções, ou volta para trás e vai à secção central do tribunal que é do outro lado da rua e tem várias escadas para se chegar ao seu interior ou então tem que tocar à campainha deste local. Mas não é que a campainha está à altura de um adulto de uma altura normal? Se alguém em cadeira de rodas não se consegue movimentar com tanta desenvoltura como a maioria dos cidadãos, como faz para chegar à campainha?

Será que não era mais fácil ter sempre a rampa colocada no local que até tem uma porta dupla e dava perfeitamente para ter sempre esta ajuda para quem necessita dela? Os locais da nossa função pública ainda têm muito para ser alterado até se encontrarem em condições de receberem todos os cidadãos que lhes têm direito. É o nosso Portugal!

Mudei para Yorn

Já andava a pensar em fazer a mudança de tarifário há algum tempo, mas agora lá me resolvi a mudar. Não foi uma decisão que demorasse horas a ser pensada, porque nada perdia, mas acho que vou ficar um pouco a ganhar com esta alteração dentro do mundo Vodafone!

Depois de ter estado ao longo dos últimos tempos com o Vodafone Extreme sem Mensalidade e ver que quem é Yorn Power Extravaganza sem Mensalidade tem usufruído de mais promoções que eu, lá me mudei também e agora ando com todo o power comigo.

A verdade é que os tarifários são praticamente iguais, a diferença que encontro é que vejo o mundo Yorn fazer mais promoções através dos carregamentos do telemóvel que a Vodafone. Além disso, a Yorn parece-me estar mais próxima dos seus consumidores, estando também a fazer várias campanhas publicitárias mostrando o que tem para oferecer, o que não acontece com a operadora mãe.

Agora vou estar nos próximos tempos com este tarifário, é igual ao outro e parece-me que sempre me vai dar mais uns euros de vez em quando se continuarem a existir promoções através dos carregamentos que forem efetuados acima de X ou Y valor.

Campera está à venda! Eu sabia!

Há menos de um mês eu afirmei por aqui que o Campera Outlet Shoping, no Carregado, estava a caminhar para o encerramento. Agora é sabido que o espaço comercial está à venda por cerca de 30 milhões de euros. Quem sabe das coisas? Eu, claro!

Ah, pois é! No estado em que o centro comercial ao ar livre se encontra não poderiam existir muitas mais soluções. Para não fecharem as portas, porque aí o prejuízo seria enorme, os seus proprietários colocaram-no à venda e agora quem tiver bom dinheiro e vontade de investir num projeto amargurado que o faça.

A situação está à vista de todos que por lá andam a fazer compras. Muitas das suas lojas já estão fechadas e as que ainda vão sobrevivendo passam muitas horas às moscas. A direcção do espaço não tem sabido cativar os clientes e depois o frio também não ajuda, isto porque ir ao Campera não é como ir ao Vasco da Gama. No centro do Parque das Nações esteja quente ou frio na rua, isso não se sente no seu interior. No espaço do Carregado por ser a aldeia dos preços baixos, como foi apelidada na sua abertura, se estiver a chover e frio isso faz-se sentir naqueles longos corredores sem tecto.

O Campera agora passa pela fase de grande indecisão onde a sua continuação só poderá acontecer se novos investidores entrarem com capital para a sua compra, caso isso não aconteça de forma rápida, as marcas sobreviventes no espaço vão continuar a dizer «Adeus!» e partir para novas paragens bem mais movimentadas!

Há um mês eu previ o que ia acontecer! Eu sabia!