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O Informador

Atores ou aprendizes?!

Diogo Morgado faz sucesso entre nós e agora pelo mundo com a sua óptima prestação em A Bíblia. Mas o que quero comentar é o facto de ver alguns jovens aprendizes de atores, daqueles que começaram a sua carreira nos Morangos e não fizeram mais nada de jeito a dizerem coisas como estas pelas redes sociais... «Grande trabalho feito pelo colega Diogo Morgado».

Colega Diogo Morgado? Perdão, será que as pessoas não têm consciência que entre ser um grande ator e ser um aprendiz ou um jovem ator tem as suas diferenças? Por vezes parece que as pessoas que gravam uma cena numa novela ou série onde dizem algo como um «Olá!» já sentem que são atores. Existe muito que penar, estudar e trabalhar para se ser considerado como tal.

No nosso país existem muitos atores, mas ver pessoas a caracterizarem-se como tal quando a sua carreira é feita na moda com uma participação ou outra na representação é perceber que o bom senso não abunda pelos mesmos.

Ser colega de Diogo Morgado no que toca a representação não é para todos meus caros, é só para quem sabe, o que não é o caso!

Falar ao telemóvel e comer a conduzir

Eu achei que tinha sido uma piada, mas pelos vistos o senhor estava-me a fazer sinais como se tivesse razão e como se não tivesse a fazer algo errado ao volante. Deu para rir porque tenho mesmo graça ver que existe alguém que só vê o mal dos outros. É melhor explicar a situação!

Vinha eu a caminho de casa, a comer uma sandes daquela famosa cadeia de comida rápida com base em hambúrgueres, e o senhor que vinha na viatura atrás de mim deve ter percebido que estava a comer e começou-me a fazer sinais de luzes e a fazer gestos de comida. Até aí, era normal, não que eu o tivesse a incomodar, mas pronto, não se deve comer enquanto se conduz. Até achei que tinha razão! Mas o que foi giro veio depois!

Então não é que passados poucos segundos o mesmo senhor que continuava atrás de mim começou a falar ao telemóvel? Eu pensei, ora aí está, incomodado porque eu venho a comer e a conduzir, mas ele acha que pode falar ao telemóvel!

Nisto, o senhor lá se lembra de me ultrapassar e não pude perder a oportunidade de lhe apitar e fazer o sinal de que ia ao telemóvel e não o pode fazer.

Será que o homenzinho estava era com inveja por eu ir a comer e não porque eu não o devia fazer enquanto estou ao volante de um automóvel? É que depois errou tanto como eu! Achei piada, porque dá para ver que antes de falarmos dos outros temos que colocar os olhos em nós, porque também erramos!

Odeio comer sozinho

É uma coisa que faço, porque nem sempre tenho companhia, mas que não gosto... Falo de almoçar ou jantar sozinho!

Custa-me comer as duas principais refeições sem ter companhia para conversar. Acho que quando me sento sozinho à mesa nem me sinto bem e depois como mais rápido e deixo mais comida para trás. 

Estou habituado a ter sempre companhia e quando não tenho é um stress que me dá. Como mais rápido e parece que a refeição nem me cai bem. Existem pessoas que gostam é de estar sozinhas e sossegadas, eu sou ao contrário, gosto de estar sossegado, mas acompanhado.

Almoçar e jantar para mim tem que ser com mais pessoas à mesa porque sem esse grande pormenor já não é a mesma coisa.

Até para comer sou complicado!

Ovo da Páscoa

Por estes dias fui ao supermercado e comprei um ovo da Páscoa, daquela conhecida marca, a do K, para a minha afilhada, tal como faço todos os anos desde que ela nasceu. Quando paguei e já estava a caminho do carro pensei... «Devia de ter comprado um para mim também!».

Pois foi, depois de ter escolhido e pago o ovo da pequena surgiu em mim uma vontade súbita de também comer todo aquele chocolate que parecia querer saltar do pacote e vir direito a mim para ser devorado. Eu tenho fases em que como todos e mais alguns chocolates que me apareçam pela frente e outras em que passo semanas e semanas sem comer nada de nada. Agora tenho andado bem calmo no que toca ao mundo do chocolate, mas tive aquela vontade inesperada e só quando já estava fora do supermercado.

Se estão a pensar que voltei atrás para comprar o meu desejado ovo de chocolate estão bem enganados. Arrumei o que tinha a arrumar no carro, coloquei-me ao volante e lá vou eu. Até agora ainda não comprei o meu grande ovo da Páscoa, será que vou resistir? Não sei não!

Vencedores do Passatempo - A Culpa

29-03-2013O Informador lançou, em parceria com o Teatro Ponto Al, o passatempo, com três bilhetes duplos, para a peça A Culpa que está em cena no Teatro A Comuna. Agora chegou a vez de revelar o nome dos vencedores que vão poder estar no próximo Sábado na plateia a assistir a este espetáculo bem desconcertante da autoria de Peter Pina que se cruza em palco com Margarida Moreira e Ricardo Barbosa.

Tal como pode ser visto na imagem apresentada em cima, os vencedores deste passatempo foram escolhidos através do sistema random.org, que me forneceu assim os números 1, 8 e 9. Traduzindo estes números pelos nomes, pela ordem em que os comentários foram deixados no texto do passatempo, eis o nome dos três vencedores dos bilhetes duplos...

Joana Isabel Guerreiro Marques

Diogo Rosa

Sónia Maceira

Parabéns aos três vencedores que Sábado, dia 30, pelas 21h30, vão estar no Teatro A Comuna a ver a peça A Culpa. Peço que me enviem os vossos dados para o email geral@oinformador.com e deixo já aqui a informação que os três só terão que apresentar o comprovativo dos seus nomes na bilheteira do teatro para poderem levantar os seus bilhetes.

Bom espetáculo para todos e um Obrigado especial ao grupo Teatro Ponto Al por esta colaboração com O Informador!

A Culpa

SINOPSE - A CULPA

A história da viagem de uma mulher aos corredores da sua mente. Uma mulher decide enfrentar o seu lado negro, à procura das respostas da sua culpa. Uma reflexão sobre a mentalização da culpa e a conquista da desculpa, como um processo doloroso, que implica várias etapas.

Uma análise de um sonho, que se confunde com a realidade, na qual a culpa tenta ser sublimada e posteriormente desenhada pela consciência. Um labirinto pelo qual, inicialmente vai encontrando os culpados da sua dor. Portas que ela abre e fecha, tropeçando na história do seu filho, do seu amante e do seu marido.

Um caminho que ela percorre, num sentimento misto, entre a tristeza e a revolta, inerente ao ser humano, fazem-na direccionar a culpa para si mesma. No fim do processo, confronta-se e entende a verdade, acordando para uma cura de lucidez, aceitando que de facto a culpa não existe.

“A culpa não é de ninguém. A culpa é da vida. A culpa é do destino.”

Texto e Direcção artística: Peter PinaIntérpretes e criação: Peter Pina, Margarida Moreira e Ricardo BarbosaDesign e Vídeos: Tiago SantosFigurinos: Luiz Gonçalves Luz: Henrique Moreira Produção: Teatro.ponto.al / AM’ART

Local: Teatro A Comuna – Praça de Espanha, Lisboa

Faltar porque sim

As pessoas estudam ou trabalham, mas por vezes existem sempre mil e um motivos para faltarem... Será que não precisam do dinheiro para sobreviverem nos próximos tempos? E será que não é necessário ir às aulas para se poderem ter melhores notas? Não me parece que seja isso, mas o que leva alguém a deixar-se ficar em casa tantos dias sem nada que o justifique?

O que levará uma pessoa a ficar em casa de manhã em vez de ir trabalhar/estudar como seria a sua obrigação? Eu também gostava de ficar assim na cama várias vezes, principalmente quando acordo mal disposto, mas não posso fazer isso, não é?

Ora porque os filhos estão doentes, ora porque se tem uma dor, ora porque o carro não dá sinal de arranque, ora porque se atrasam e depois acham que já não vale a pena se meterem ao caminho... Tantas justificações que os viciados em faltas conseguem arranjar que chega a um ponto em que até os outros já começam a fazer apostas sobre o motivo escolhido para se faltar e quando isso vai acontecer!

Quem não se importa de ter duas, quatro e mais faltam sem necessidade é um viciado em faltas e aparentemente uma pessoa que não tem responsabilidades e obrigações. Faltar só porque sim não é para mim e nunca foi!

Senhor Planeador

Sei que sou pontual e exijo aos outros que assim o sejam também. Não gosto de chegar atrasado nem de ter que esperar por ninguém que esteja a fazer mil e uma coisas antes e que deixe o que está marcado para a fase do adiamento. Comigo tem que ser tudo a horas, porque se isso não acontecer, começo logo a soprar e a olhar para o relógio.

Poderia chamar-me «Senhor Planeador» porque sei que gosto de ter o meu dia-a-dia pré-planeado para que tudo aconteça mais ou menos dentro das horas em que pensei, com quem pensei estar e onde quero estar. Mesmo não tendo que cumprir horários exactos, por exemplo, quando estou de folga, fim-de-semana ou férias, gosto de ter o meu plano diário programado para saber o que vou fazer, a que horas devo acordar para fazer o que quero de manhã, ter tempo livre para tudo e mais alguma coisa antes de almoço, tendo a tarde depois mais livre para estar com quem planeei e fazer aquelas coisas que quero mesmo. 

Há uns anos não era tanto assim! Sei que no meu tempo de estudante tinha sempre tempo para tudo e mais alguma coisa, não existindo pressas, não tendo assim a necessidade de saber de ante-mão como iriam ser as próximas horas. Agora, por força da vida que os adultos têm, gosto de estar mais restrito pelos meus horários para que não existam falhas.

Lembrei-me de falar deste tema porque andava pelo mundo dos blogs e eis que entre o clique num e em outro fui parar ao Caderno de Pensamentos, onde a sua autora tem uma visão bem diferente da minha... 

Soccial

O mundo já não vive sem as redes sociais e agora chegou mais uma e bem portuguesa, por enquanto... A Soccial já chegou!

Uma nova rede social chegou e pretende colocar os seus aderentes com uma melhor disposição, pelo menos é assim que os seus jovens criadores a definem. Eu já pedi o convite para poder estar conectado no Soccial, como estou no Facebook e no Twitter, e agora aguardo que o mesmo me seja enviado para o email para poder contar um pouco mais sobre este, teoricamente, novo conceito de comunicação.

Embora sem experiência e só pelo que já li, este projeto pretende colocar os seus inscritos mais perto uns dos outros, mostrando onde vivem, por onde andam, com quem se dão, o que pretendem fazer profissionalmente, onde querem ir passar férias, ajudando a encontrar o local ideal para o fazer...

Ao que parece o que é pretendido com este Soccial é que tudo esteja conectado e que seja mais fácil fazerem-se opções sobre o que iremos fazer, seguindo as sugestões dos outros. Também podemos criar um álbum de imagens com os outros, podendo-se votar e dar a conhecer ao mundo o que andamos a fazer. Se depois colocarem a localidade, poderão encontrar as nossas imagens à distância de um clique. Para mim estas explicações ainda são muito vagas porque são só mesmo com base no que li e não no que já experimentei. Mas não me parece que se tenha criado algo que já não exista, mas estou para ver...

Estou curioso para saber como será feito algo diferente por aqui agora e num projeto português com todas as outras redes sociais sempre em movimento e a modernizarem-se.

A Páscoa

Religiosamente é uma época, que tal como as outras me passa ao lado. Familiarmente, a Páscoa já me disse mais do que irá dizer este ano. Antes e ao longo de muitos anos, no Domingo de Páscoa ia com os meus pais, tios e primo almoçar com os meus avós e por lá passávamos o dia em família. Agora isso não poderá mais acontecer e vai ser mais um dia normal, em que deverei almoçar por casa e depois farei as coisas como em outro Domingo qualquer...

O dia de Páscoa já não será mais o mesmo! A tradição de irmos almoçar a casa dos meus avós terminou e já não é mais possível de se concretizar. Este dia não terá nenhum significado nem será feito nada de especial porque as pessoas partiram, perdendo-se assim a tradição.

A Páscoa que passe rápido porque eu sei que não sinto assim tanto esta mudança, pelo menos faço para não a deixar passar para fora, para os outros que me rodeiam. Mas sei que cá por casa se vai andar num ambiente mais triste, mais pesado e com a sensibilidade à flor da pele.

Os coelhinhos e os ovos que me perdoem, mas não quero saber se vão chegar ou não, porque não me fazem falta nenhuma, quem faz já não está!

Casamento de fachada

Existem vários graus de felicidade e o casamento parece-me ser um ato que dá alegria a uma pessoa, dando a dois seres muitos momentos de paixão, ternura, bem-estar... Fazendo-se prever que se estão juntos é porque se amam e gostam de estar em comum acordo, de bem com a vida e a viver um sonho a dois. Mas nem sempre isso acontece desta forma idílica.

Porque será que as pessoas não admitem que o que era bom já está terminado e que vivem em relações e casamentos de fachada? Na rua são unha com carne como se só existissem coisas boas entre os dois, em casa, cada qual faz a sua vida independente como se o outro não existisse e não andasse pelas redondezas. Só porque existem filhos em comum? Tenham paciência, mas isso já não é desculpa para os dias que correm. Ah, talvez porque sozinhos não conseguem aguentar a boa vida que gostam de aparentar aos outros. Mas será preferível viver de forma fantasiosa em falsa harmonia quando isso não acontece e depois andam a dar facadinhas no matrimónio sempre que possível?

O simbolismo de casamento não é isso, qual a necessidade de viver na mentira só porque se tem medo de romper totalmente com o passado e um maior medo de enfrentar o futuro sem a pessoa que esteve ao seu lado, bem ou mal, nos últimos anos? Viver num casamento de fachada é só mesmo para quem tem que aparentar estar bem, feliz e com receio da sociedade.

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