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O Informador

Estamos em serão de Sábado e é dia de sair, como não posso ir para a noite devido à constipação que me tem atacado nos últimos dias, vou ao cinema. E a escolha desta noite vai recair em O Impossível!
Inspirado numa história verídica, este filme que tem conquistado milhões de pessoas parece-me ser bem forte, tal como eu gosto.
O Impossível
O Impossível
Drama M12
Data de estreia: 2013-01-24Título Original: The ImpossibleRealizador: Juan Antonio BayonaActores: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland, Samuel Joslin, Oaklee Pendergast, Marta EturaDistribuidora: ZON AudiovisuaisPaís: EspanhaAno: 2012Género: DramaClasse Etária: M12Duração (minutos): 114
Sinopse: Maria, Henry e os seus três filhos viajam até à Tailândia para passarem as suas férias de inverno, esperando encontrar alguns dias de descanso num paraíso tropical. Mas na manhã de 26 de Dezembro, enquanto a família relaxa na piscina após as festividades de Natal da noite anterior, um ruído aterrador surge vindo do centro da terra. Enquanto Maria permanece paralisada de medo, vê uma enorme parede de água negra, que se abate sobre todo o hotel, aproximar-se em sua direção. Inspirado numa história verídica, este é o inesquecível relato de uma família apanhada, juntamente com dezenas de milhares de outras pessoas, no caos de uma das piores catástrofes naturais do nosso tempo. Mas o verdadeiro terror que se assiste a todo o redor é atenuado por inesperados atos de coragem, compaixão e simples bondade que Maria e a sua família encontram durante as horas mais escuras das suas vidas.
Depois conto o que achei desta história que podia acontecer a qualquer família que tivesse no momento errado no local errado. É impossível resistir a este filme, é o que me parece!

Bonsai

Há umas semanas contei que a minha bonsai, que foi comprada em Outubro do ano passado, estava mais para lá do que para cá. No entanto, e depois de uns tempos conturbados em que parecia ter secado, tudo começa a renascer.

Como pode ser visto na imagem, a minha bonsai, depois de lhe ter feito a poda no início de Dezembro, agora começa a ganhar novos troncos e também as suas primeiras folhas de 2013. Começaram a surgir esta semana os primeiros pontos verdes da minha pequena árvore e depois de ter reparado em um, em dois, eis que já conto mais de oito.

Depois de pensar que este meu presente para mim próprio tinha ido desta para melhor e de me dizerem aqui por casa que a árvore já estava morta, eis que a reviravolta acontece e tudo se levanta, como se viesse viva de entre as chamas que levam tudo à frente.

Pensei que já não tinha bonsai, mas afinal a pequena árvore que dizem durar anos e anos continua de pedra e cal aqui em casa. Viva a minha bonsai!

É uma verdade! Existem muitos pratos bem portugueses de que eu adoro, mas açorda é açorda e eu adoro!

Pois é verdade, aqui por casa, todos os meses peço para que num dos meus dias de folga seja presenteado com este prato antigo e que eu como até mais não. Eu já sou pessoa de alimento, mas quando a refeição é açorda e então feita pela minha mãe, consigo repetir duas e três vezes e ter sempre o prato cheio para logo ficar vazio. 

Por aqui a açorda costuma ser acompanhada por bacalhau, ovas, salmão ou carapaus, sendo qualquer destes acompanhamentos bom, no entanto os dois primeiros são os meus preferidos para comer com esta comida barata e tão deliciosa. Hum, só de pensar nisto já estou a ficar com água na boca.

A açorda aqui da minha zona é feita com o pão cortado aos bocadinhos, sendo fácil comer com o garfo. Já comi açorda alentejana e confesso que não gostei lá muito de ver as fatias de pão a serem banhadas com o resto desta caldeirada caseira. Açorda para mim tem que ser como a cá de casa, porque se assim não for, já não é a mesma coisa.

Quem for fazer açorda e me queira convidar para a experimentar, estejam à vontade! Depois digo se gostei ou não!

«Aos 50 anos já tenho o direito de fazer e dizer o que me apetece... Até na escrita.»

Inês Pedrosa

A completar 50 anos de vida e 20 de carreira, Inês Pedrosa revela numa entrevista à revista Nova Gente a frase que em cima transcrevi. E agora pergunto, aos 50 existe mesmo essa permissão de também se escrever tudo e mais alguma coisa pensando que serão os outros que irão ler, mesmo que não percebam?

É certo que com o avançar da idade se começa a pensar de outra forma, de forma mais tranquila e com menos riscos de se errar, mas quando se pensa que tudo se pode fazer e dizer sem que os outros levem a mal, é porque talvez sejamos nós que estamos mal, não?

Tenho-me reparado que além de mim, existem muitas pessoas que estão a colocar a escrita desta autora de lado pela sua maneira de querer mostrar ao mundo como entende as suas criações dos últimos tempos. Será que a autora não consegue perceber que não escreve para si própria, mas sim para os outros, tendo que explicar as razões das suas personagens serem como são? É certo que cria enredos que se desenvolvem de forma muito rápida e isso é bem atrativo, mas convém sintonizar os leitores nas palavras com que tenta mostrar toda a acção, não?

A mim, a autora não me engana mais, pelo menos enquanto me lembrar do que li seu e sentir que dos autores nacionais foi mesmo a pior que me veio parar às mãos. Ter tais anos de vida e outros de carreira não significa que se pode inventar e criar algo só para a própria pessoa entender, porque se quer ter sucesso e vender, é melhor então voltar a rejuvenescer com as suas criações literárias.

O direito é algo que todos possuímos, mas o transtorno que podemos causar nos outros não tem que andar de mãos dadas com esse direito. Não fica bem a qualquer pessoa assumir que por ter idade ou experiência se encontra capaz de dizer tudo o que quer, porque isso não é bem assim para quem vive em sociedade.

Verão QuenteVerão Quente, o livro que Domingos Amaral publicou em Junho de 2012, é a minha companhia literária para os próximos dias.

Já não é nova a vontade de experimentar a escrita de Domingos Amaral e no meu aniversário o meu amor ofereceu-me este Verão Quente que só agora comecei a ler.

O autor português já me vinha a fascinar pela sua carreira como jornalista e diretor de algumas publicações onde somou vários sucessos. Depois em termos de livros o que tenho namorado mais dos sete já publicados e que sei que ainda vou ler é o Quando Lisboa Tremeu, mas este apareceu antes e será o que vou ler agora, iniciando-me assim na leitura no mundo de Domingos Amaral.

Para já o que posso contar é que a acção do livro começa em 1975, numa altura em que o nosso país estava em transformação, mas rapidamente a história acelera para o ano de 2003. A partir daqui e devido ao passado das personagens, tudo parece estar embrulhado para causar suspense aos leitores ao longo deste romance com um toque de investigação e crime.

O que me reservará este Verão Quente de Domingos Amaral? Estou curioso, mas para já posso dizer que pelas primeiras páginas, tudo me indica que a escrita do autor é bastante acessível a todos os leitores.

Tornou-se conhecido através da sua entrada na terceira edição de Casa dos Segredos, da TVI, e rapidamente começou a ser um dos concorrentes preferidos do público que o foi salvando das votações. No entanto, a falta de controlo pessoal levou-o a dar uma famosa cabeçada e a rua esperou-o. Tinha tudo e conseguiu perder tudo pela falta de pensamento. Semanas depois foi escolhido pelo público para entrar em Desafio Final, o mesmo formato, mas transvestido para colocar os mais polémicos em confronto direto novamente e Wilson achou que tinha tudo nas mãos, mas...

As coisas não lhe correram assim tão bem devido à maneira como encarou este novo desafio. Tendo entrado como se fosse superior aos outros, assim que foi nomeado, quem votou não teve dúvidas e tirou-o do jogo. Agora Wilson afirma que apresentadora e produção manipularam o jogo para a sua saída acontecer.

Enquanto se está em cima tudo é bonito, mesmo com o erro que se cometeu da agressão, mas quando quem o valorizou lhe mostra que a sua atitude de nariz empinado não está a convencer, tendo mesmo desagradado, as declarações mudam de figura e o preferido e calmo Wilson mostra que afinal TVI e Endemol fizeram com que os telespetadores o deixassem de ver como Deus na terra e o vejam agora como o senhor Diabo.

A falta de bom senso do concorrente que achou que ia ganhar a sua edição da Casa e que mesmo depois de ter errado que ia conseguir levar a melhor entre os melhores é uma coisa que só quem se sente frustrado pode sentir. As afirmações de manipulação e que era o melhor jogador mostram mesmo a falta de humildade presente em Wilson, mas ele quer continuar a achar-se o melhor.

Posso afirmar que adorei ver a cara com que chegou ao estúdio da Venda do Pinheiro no dia da sua expulsão, mostrando mesmo que estava furioso por tal ter acontecido, uma vez que sempre achou que ia vencer. Enfim, será que Wilson vai aprender que não consegue ter sempre a unanimidade na vida e que tão depressa podemos passar de bestial a besta?! Parece-me que a revolta pessoal neste momento é muito grande e a intenção é tentar manchar a imagem dos outros que acabaram por lhe vencer este Desafio Final. Quem é o melhor afinal?

Por vezes parece-me que nos falta o filtro e foi isso que eu hoje reparei na minha mãe quando se encontrava ao telefone com a minha avó, a mãe do meu pai, para lhe dar a notícia que tinha falecido uma vizinha.

O que foi dito e que reparei que por vezes dizemos as coisas sem ter cuidado foi:

- Olhe, é para lhe dizer que morreu aquela velhota que lhe tinha dito que estava doente! - dizia a minha mãe.

Não sei o que foi respondido do outro lado, mas na minha mente, que estava a ouvir o que era contado, pensei, «mas ela está a dizer que uma pessoa da idade da minha avó morreu e está a dizer que era uma velhota?». Ora bolas, a minha avó também já tem a sua idade e se nos referimos às pessoas da sua faixa etária ela pode sentir-se um pouco mal. Todos sabemos que ela já tem a sua idade e a própria também o sabe, mas não lhe temos que recordar esse facto, para mais quando alguém deixou de viver e conviveu consigo. No lugar de «velhota» podia ter sido dito, a vizinha X, olha a senhora...

Não me calei e disse logo o que pensava à minha mãe, que não partilhou da minha opinião, claro! Não gosto do que por vezes é dito sem filtro, mas sei que também o digo, porque estas coisas saem, mas isso não devia acontecer!

Marcadores de pano

Marcadores de pano são, sem dúvida, uma ideia original e bem engraçada que pode fazer sucesso dentro do ciclo, que parece-me que é cada vez maior, de pessoas que gostam de ler.

Esta imagem é alusiva aos corações, mas estes marcadores podem ser feitos com outros motivos. Quem gosta de fazer estas coisas e goste ao mesmo tempo de ler, está aqui uma ideia do que pode ser feito para ajudar a marcar as páginas onde se encontram nas vossas aventuras literárias.

Eu não tenho jeito nenhum para a costura, mas gostava de ter algo deste género para substituir os meus marcadores de papel que aparecem nos livros que vou comprando nas livrarias deste país.

Marcadores de pano para os cantos dos livros é a minha sugestão literária, não para ler, mas sim para auxiliar essa leitura.

ImpossívelImpossível resistir à escrita de Danielle Steel e mais um livro terminei de ler desta fantástica autora de sucessos mundiais e posso dizer que voltei a adorar.

Este é o romance mais simples que li da autora, mas o que é certo é que sempre me prendeu ao longo das suas 392 páginas. Um romance entre uma galerista de sucesso que enviuvou e um louco pintor que começa a ser famoso é o mote deste livro que me deixou preso desde o seu início. É, sem dúvida, uma história bem simples, mas que consegue ter sempre curvas e contracurvas que acabam por prender o leitor com esta fantástica trama amorosa que não escolhe idades. Entre Paris e Nova Iorque, mas para o mundo, Impossível é sem dúvida um arrebatador livro que mostra que não existem idades para se amar, mesmo tendo que lutar contra tudo e todos pelos sentimentos verdadeiros.

Danielle Steel é a minha autoria de romances de eleição e mais uma vez e volto a frisar, embora com um romance bem mais simples que o normal, voltei a ficar bem preso a esta tela escrita que foi criada e que me fez companhia ao longo de uma semana.

Estando na colecção Grandes Romances da Bertrand Editora, Impossível de Danielle Steel é um romance simples que consegue conquistar qualquer um. Aconselho!

O Informador e o Teatro Aberto têm para oferecer 5 bilhetes duplos para a peça Há Muitas Razões Para Uma Pessoa Querer Ser Bonita.

Em colaboração com o Teatro Aberto tenho para oferecer para a sessão das 21h30 de dia 30 de Janeiro, 5 bilhetes duplos para esta fantástica peça que eu já vi e que aconselho mesmo ser vista. Com Ana Guiomar, Jorge Corrula, Sara Prata e Tomás Alves no elenco, tudo é perfeito para se passar um serão no teatro a viver com quatro personagens bem frescas.

Há muitas razões para uma pessoa querer ser bonita

Há Muitas Razões Para Uma Pessoa Querer Ser Bonita é o titulo da peça encenada por João Lourenço a partir do original Reazons to be Pretty deNeil LaBute.

SINOPSE

Rui gosta de Xana tal como ela é, mas Xana gostava que ele a achasse bonita. Daniel não resiste a uma bela rapariga e Carla queixa-se de ser demasiado atraente.

Será a aparência assim tão importante? Para se ter amor-próprio, conquistar o amor de alguém, obter sucesso, ser feliz?

Numa roda-viva de encontros e desencontros, verdades e mentiras, discute-se o ser e o parecer e o que se procura nesta vida, porque há razões, muitas razões, para uma pessoa querer ser bonita.

FICHA ARTÍSTICA

Versão João Lourenço | Vera San Payo de Lemos

Dramaturgia Vera San Payo de Lemos

Encenação, Realização Vídeo e Luz João Lourenço

Cenário António Casimiro | João Lourenço

Figurinos Dino Alves

Supervisão audiovisual Nuno Neves

Com Ana Guiomar | Jorge Corrula | Sara Prata |Tomás Alves

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Quem quiser concorrer a este passatempo só tem que responder até às 21h00 de Domingo, dia 27, a este post com um texto bem original onde conte porque gostava de ir ver esta peça. Os cinco melhores, escolhidos por mim, serão revelados nas horas seguintes e irão estar na plateia em boa companhia a assistirem a Há Muitas Razões Para Uma Pessoa Querer Ser Bonita, no Teatro Aberto, no dia 30 à noite.

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