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O Informador

Verão Quente

Verão QuenteVerão Quente foi o livro mais rápido que li este ano e a minha opinião geral sobre esta obra de Domingos Amaral não é má, não é boa, anda ali pelo meio, assim para os lados do melhor.

Como já tinha dito, estreei-me na leitura de Domingos Amaral com este Verão Quente e logo de início achei que o autor consegue explicar bem o que quer mostrar aos seus leitores, abrindo desde logo o jogo do quem é quem, fazendo uma excelente apresentação das suas personagens. Depois o início de história também é apresentado de forma bem simples, caindo-se um pouco no banal e no mais fácil para se conquistar. 

Com uma história que envolve o passado dos portugueses, este livro mostra como passados vários anos se pode ainda encontrar quem causou tanto transtorno em várias vidas e nunca foi apanhado. A par desta investigação de um curioso, acompanha-se um romance que não escolhe idades, estando o nosso protagonista e narrador apaixonado pela filha, mas envolvendo-se com a mãe. Complicado? Poderia ser, mas da forma como tudo é descrito, tudo parece ser simples e aceite. Pelo menos eu aceitei tudo como se fosse normal a acontecer, o que não é, mas naquele caso, parece!

Se eu aceitei entre trio amoroso e familiar assim tão facilmente é porque as coisas são bem mostradas, não é verdade? É que sei que não sou assim tão fácil de levar e convencer.

Com uma escrita simples, uma história engraçada e nada elaborada, mas com alguns momentos de inquietação que deixam o leitor a querer saber mais, Domingos Amaral conquistou-me para voltar a ler algo seu. Não estou a dizer que é agora um dos meus autores preferidos, nada disso, mas o que é certo, é que a sua escrita é fácil de absorver e tem alguns pormenores que fazem a diferença, fazendo com que um dia destes leia de novo algo da sua autoria.

Parabéns D! 15 Anos!

O meu primo preferido faz hoje anos! Parabéns priminho pelos teus quinze anos! Lembro-me do dia em que nasceste, eras tão vermelho e enrugado e eu lá fui com os meus onze anos ver-te ao hospital e desde aí senti que serias o meu irmão, aquele que nunca tive.

Não é a mesma coisa, mas como não tenho irmãos, o meu primo, filho da minha madrinha, quando nasceu veio abafar o buraco que se fazia um pouco na minha vida acerca da falta que sentia de ter um irmão. Nunca tive alguém aqui em casa sem ser os meus pais e sempre senti essa falta, mas há quinze anos atrás tudo mudou com o nascimento do D. 

A partir daí passamos a ser os dois netos dos meus avós maternos que partiram no ano passado para outras vidas e sempre nos demos bem. Embora com idades ainda um pouco distantes, sempre gostei do meu primo desde o seu nascimento e sempre o vi como um miúdo que tinha que proteger e que tinha que amar. Isso sempre aconteceu e hoje, depois de quinze anos, posso continuar a dizer que adoro o meu primo D. Nos seus primeiros tempos de vida foi um pouco criado aqui em casa, uma vez que a minha mãe tomava conta dele, e isso ajudou a criar uma maior ligação com o miúdo. Foi crescendo e a união que a minha mãe têm uma com a outra é a mesma que nós temos também.

Quinze anos, como o tempo passa e ele está crescido. É certo que um pouco mais baixo que os outros da sua idade, mas está crescido, é verdade! Muitos Parabéns D! Já estás quase um adulto, embora tão criança!