No mundo real ninguém consegue agradar a tudo e todos, no mundo da internet as coisas também se passam da mesma maneira, não se conseguindo ter o agrado de todos sobre o que se comenta e diz.
Dizem que junto das pessoas mais próximas que deixo escapar o meu feitio mais privado, dizendo tudo o que penso e me apetece, por aqui tenho feito o mesmo e já existe quem se tenha manifestado contra as minhas ideias. Mas o que fazer? Quem não gosta...
Eu sou assim e irei continuar a ser. Vou continuar a contar, falar e criticar sobre o que quero e mostrando a minha verdadeira opinião sobre os assuntos com que me deparo. Se existe quem não gosta do que lê, por não aceitar opiniões opostas às suas, não posso fazer nada. Sou livre de dizer o que quero e como quero, por isso só posso dizer que quem estiver mal que se mude, não é verdade?
Eu sou como sou e não vou mudar só porque alguns mostram desagrado sobre o que digo. É pena, mas a vida é mesmo assim, fazendo com que todos sejamos diferentes uns dos outros, com ideias diferentes. Se assim não fosse isto não tinha graça nenhuma!
Por aqui vou continuar a ser independente e a dizer o que penso e não o que os outros querem que seja dito. Está feito!
A TVI é a casa das novelas em Portugal e depois de uns tempos em que as produções perderem o seu fôlego, eis que chegou Destinos Cruzados para mostrar que a ficção nacional do canal está bem viva.
Já há muito tempo que não via uns primeiros episódios de uma novela tão bons. Sempre com algo a acontecer, com uma excelente imagem e qualidade de som, isto aliados a um texto de António Barreira, que é o meu autor preferido e que já venceu um Emmy, parece que tudo foi cuidado para se voltar aos altos números e conquistar o público.
Com um elenco constituído só de estrelas que os telespetadores estão bem habituados a ver em horário nobre e com tudo o resto bem definido e delineado para se triunfar, o sucesso parece-me que vai estar do lado destes Destinos Cruzados.
A mim estes primeiros episódios já me conquistaram, espero agora que não se volte a descurar para não se voltarem a dar passos de recuo.
Tenho estado engripado, com muita tosse, dores de garganta e até rouquidão que me levaram quase a ficar umas horas sem voz. Mas, uma receita caseira ajudou-me a recuperar dos dias maus.
Cebola, limão e mel são os três ingredientes secretos deste xarope que nos ensinaram a fazer e que até deu o seu resultado. Horas depois de o tomar pela primeira vez já sentia algumas melhoras. É certo que também já andava a tomar medicamentos e pastilhas, mas depois de três dias ainda não tinham dado o seu resultado. Com este remédio caseiro foi tiro e queda. Também revelo que estes três ingredientes não têm um sabor assim tão agradável, mas não é nada que não se suporte.
Por vezes julgamos que estas conjugações da farmácia caseira não dão resultado, mas cada vez tenho mais a consciência que isso não é bem assim e que temos que dar ouvidos aos mais velhos que sabem medicar-se com produtos do quotidiano para todos os males que nos possam aparecer.
Cebola, limão e mel são o xarope do futuro para curar qualquer um de uma forte constipação.
Estou por aqui há quase três meses e tenho escrito sobre tudo o que me passa pela cabeça, mas agora quero estar um pouco mais próximo de quem me lê diariamente e quero lançar aqui um desafio.
Gostava que me sugerissem temas para que os possa comentar nos próximos tempos. Através de comentários a este post gostaria que me sugerissem assuntos para que venha a mostrar a minha opinião sobre os mesmos daqui a uns dias. Quero que me dêem ideias para falar de outras coisas de que ainda não me lembrei ou porque ainda não surgiu.
O desafio está lançado e agora gostaria de receber muitos comentários com sugestões para poder escrever sobre algumas coisas que gostariam de saber a minha opinião. Depois quando falar dos temas que me forem sugeridos faço a nota de quem os sugeriu, pode ser? Aguardo os vossos comentários!
Verão Quente foi o livro mais rápido que li este ano e a minha opinião geral sobre esta obra de Domingos Amaral não é má, não é boa, anda ali pelo meio, assim para os lados do melhor.
Como já tinha dito, estreei-me na leitura de Domingos Amaral com este Verão Quente e logo de início achei que o autor consegue explicar bem o que quer mostrar aos seus leitores, abrindo desde logo o jogo do quem é quem, fazendo uma excelente apresentação das suas personagens. Depois o início de história também é apresentado de forma bem simples, caindo-se um pouco no banal e no mais fácil para se conquistar.
Com uma história que envolve o passado dos portugueses, este livro mostra como passados vários anos se pode ainda encontrar quem causou tanto transtorno em várias vidas e nunca foi apanhado. A par desta investigação de um curioso, acompanha-se um romance que não escolhe idades, estando o nosso protagonista e narrador apaixonado pela filha, mas envolvendo-se com a mãe. Complicado? Poderia ser, mas da forma como tudo é descrito, tudo parece ser simples e aceite. Pelo menos eu aceitei tudo como se fosse normal a acontecer, o que não é, mas naquele caso, parece!
Se eu aceitei entre trio amoroso e familiar assim tão facilmente é porque as coisas são bem mostradas, não é verdade? É que sei que não sou assim tão fácil de levar e convencer.
Com uma escrita simples, uma história engraçada e nada elaborada, mas com alguns momentos de inquietação que deixam o leitor a querer saber mais, Domingos Amaral conquistou-me para voltar a ler algo seu. Não estou a dizer que é agora um dos meus autores preferidos, nada disso, mas o que é certo, é que a sua escrita é fácil de absorver e tem alguns pormenores que fazem a diferença, fazendo com que um dia destes leia de novo algo da sua autoria.
O meu primo preferido faz hoje anos! Parabéns priminho pelos teus quinze anos! Lembro-me do dia em que nasceste, eras tão vermelho e enrugado e eu lá fui com os meus onze anos ver-te ao hospital e desde aí senti que serias o meu irmão, aquele que nunca tive.
Não é a mesma coisa, mas como não tenho irmãos, o meu primo, filho da minha madrinha, quando nasceu veio abafar o buraco que se fazia um pouco na minha vida acerca da falta que sentia de ter um irmão. Nunca tive alguém aqui em casa sem ser os meus pais e sempre senti essa falta, mas há quinze anos atrás tudo mudou com o nascimento do D.
A partir daí passamos a ser os dois netos dos meus avós maternos que partiram no ano passado para outras vidas e sempre nos demos bem. Embora com idades ainda um pouco distantes, sempre gostei do meu primo desde o seu nascimento e sempre o vi como um miúdo que tinha que proteger e que tinha que amar. Isso sempre aconteceu e hoje, depois de quinze anos, posso continuar a dizer que adoro o meu primo D. Nos seus primeiros tempos de vida foi um pouco criado aqui em casa, uma vez que a minha mãe tomava conta dele, e isso ajudou a criar uma maior ligação com o miúdo. Foi crescendo e a união que a minha mãe têm uma com a outra é a mesma que nós temos também.
Quinze anos, como o tempo passa e ele está crescido. É certo que um pouco mais baixo que os outros da sua idade, mas está crescido, é verdade! Muitos Parabéns D! Já estás quase um adulto, embora tão criança!
O Impossível é, para mim, o melhor filme que vi nos últimos meses. Este drama bem real, que podia ter acontecido a qualquer um, conquistou-me desde o primeiro minuto.
Emocionante, empolgante e forte são três dos muitos adjetivos que O Impossível poderia ganhar por mim. Com uma história inspirada no caso de uma família que passou por todo este drama, este filme é, sem dúvida, uma prova de sobrevivência e de amor.
Um desastre da natureza ataca uma família, levando os seus dois pilares a ficarem em locais distintos, lutando com os filhos para se reencontrarem. Enquanto isso não acontece, os encontros e desencontros são uma constante devido ao mal estar físico que todos têm consigo. Além disso, entre milhares de pessoas, encontrar uma não é assim tão fácil. Um drama que me conquistou do principio ao fim!
O Impossível fez com que depois de muito tempo volta-se a passar praticamente todo o filme a chorar como se não houvesse amanhã, e sei que não fui o único! Envolvi-me com as personagens, comecei a pensar como teria sido se eu estivesse também naquele local e naquela hora a passar umas sonhadoras férias. Como teria reagido ao furacão que me estaria a atacar vindo do mar? Se sobrevivesse, o que me iria acontecer? O que iria sofrer até conseguir voltar ao meu estado normal e me sentir seguro em casa e longe de um tsunami? Tive uma mistura de sentimentos ao logo de todo o filme porque além de estar a torcer pelo sucesso das personagens, estive sempre a pensar no «e se fosse eu»!
O Impossível é um filme que recomendo mesmo que seja visto e que devia estar bem nomeado para os Óscares, mas não está. Vamos lá perceber estas coisas! É impossível resistir a esta história!
O passatempo que fiz em parceria com o Teatro Aberto correu muito bem, tendo tido várias participações e muitas visualizações, mostrando-me assim que existe um grande interesse na peça Há Muitas Razões Para Uma Pessoa Querer Ser Bonita. Como só tenho para oferecer cinco bilhetes duplos, tive que escolher os melhores comentários que foram feitos para se conquistarem dois lugares na sala azul no próximo dia 30.
Eis a lista de vencedores:
Joana Isabel Guerreiro Marques
Ana Sanchez
Carolina Trindade
Pedro Pires
Sónia Maceira
Muito obrigado a todos os que concorreram a este passatempo e que fizeram com que a escolha não fosse assim tão fácil como pensava. E, já agora, boa sessão teatral para os vencedores. Seguem os comentários premiados e escolhidos por mim...
De artista para artista, teria todo o prazer de fazer parte da plateia no dia 30! Se não ganhar estes bilhetes, vou à mesma!
Ana Sanchez
Vai aumentando a pobreza, uma crescente dificuldade
Que leva a paz de espírito, implica mais responsabilidade
Assim me entristece,
perder espectáculos saborosos
Que alimentam este pais, numa luta a desfavor
de uns “alguéns” enganosos.
Espectáculos que elevam a cultura, que anseio de vivenciar
Pedaço de arte que nos cria e faz recriar,
que me aquece, dá energia
Alimenta e alerta,
Rouba o lugar de qualquer insegurança,
Tenho fome de teatro. Tenho fome de esperança.
Há muitas e boas razões para querer ser bonita,
E como o maior encanto emerge de dentro da pessoa
quero ir ao teatro a Lisboa,
O negócio é ser feliz e aproveitar,
Se este passatempo ganhar.
Carolina Trindade
Afinal de contas o que é ser bonito?
A verdadeira beleza não reside num rosto ou num corpo bonito…
O tempo encarregar-se-á de o provar…
O padrão de beleza das revistas só leva a que nós nos sintamos mais descontentes com a nossa aparência física. Porque sem toda a enorme produção, somos apenas pessoas comuns…
A juventude por si só já é uma beleza imensa… mas inevitavelmente o tempo passa e deixa marcas no rosto, no corpo, na alma…
A beleza real é essa que se exterioriza além do rosto tratado com cremes anti-rugas e maquilhagem… É o sentir-se bem no seu corpo independente da idade, formato e peso…
A beleza real tem personalidade e não tem idade…
Adorava ver esta peça pois estou deveras curioso para poder saber quais as verdadeiras razões que levam uma pessoa a querer ser bonita…
Pedro Pires
Há várias razões para uma pessoa querer ser bonita:
1ª querer sentir-se bem na sua pele e com o reflexo da sua imagem.
2ª querer ser aceite e valorizado pelos demais.
3ª ter um catalisador para atrair/conquistar potenciais parceiros amorosos.
Há várias razões para eu querer ver esta peça:
1ª gostar de teatro e da dramaturgia de Neil LaBute.
2ª a temática tão contemporânea da peça.
3ª o Teatro Aberto ser o único teatro de Lisboa que desconheço.
Há várias razões para eu querer ganhar este passatempo:
1ª porque nunca ganho nada.
2ª porque assim tenho um bom pretexto para dar um saltinho à cidade mais linda do Mundo – a nossa capital.
3º porque quero fazer uma surpresa a uma pessoa bonita e levá-la comigo a assistir a esta peça.
Estou a gostar muito de ler Verão Quente, da autoria de Domingos Amaral, mas não posso deixar de comentar um erro que detectei no livro. Algo que não deve ter sido só visto por mim e que não devia estar presente, para mais numa terceira edição.
Tudo começa na página 203 onde o narrador relata o que está a acontecer consigo e com uma das protagonistas da história...
«Tiro os sapatos, dispo as calças, fico em cuecas e camisa, deito-me e espero»
Depois, numas linhas mais à frente, o que se lê sobre o mesmo narrador presente na história é...
«Despimo-nos, tiro-lhe a camisa de noite pela cabeça, ela tira-me as calças, tocamo-nos um ao outro»
Agora pergunto, quantas calças tinha este mesmo narrador? É que ele relata que as tirou e depois que ela lhas tirou. Então em que ficamos sobre quem tirou as malvadas calças neste jogo de cama?
Um erro que detectei logo e que depois fui rever para confirmar. Acho que isto não devia acontecer, para mais em livros que sofrem revisão e em algo que já vai na sua terceira edição. Será que ainda ninguém se queixou de tal descuido do autor com a quantidade de roupa que colocou na personagem? Vamos lá rever isto s.f.f.!
Um jantar de amigos serviu de mote para me lançar no mundo da cozinha japonesa, não cozinhei, mas enrolei o meu jantar. Se no início a coisa parecia não estar a correr bem, depois até acho que me safei.
Folhas secas de alga, arroz chinês, salmão, presunto, manga e papaia deram o mote para fazer o meu sushi. As coisas não estavam a ser muito fáceis porque colar as pontas das folhas de alga não estava a correr bem, mas lá lhe ganhei o jeito. No entanto, não me senti totalmente satisfeito.
Isto porque comer sushi em casa não é a mesma coisa que ir a um restaurante. Os pratos não eram tão variados e tínhamos que os fazer e comer na mesma mesa, fazendo com que o tempo fosse passando e com a aprendizagem ainda a acontecer, a fome também ia passando, mas pouco entrava para o estômago. Não comi tanto como se tivesse a comer algo que já tivesse feito, mas pronto, compreende-se!
Sei que para as próximas vezes já vou ser mais rápido na confecção do prato, podendo depois também comer mais. Foi bom aprender a fazer sushi em casa! Agora quero começar a praticar a sua confecção mais vezes para não lhe perder o hábito.
Bora lá enrolar arroz com companhia nas folhas de alga!