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O Informador

Tozé Martinho parou no tempo!

É uma clara evidência na ficção nacional... Tozé Martinho já deu muito às novelas portuguesas, mas neste momento pode-se afirmar que o autor e também ator parou no tempo e nas duas frentes.

Com a novela da TVI, Louco Amor, da autoria de Tozé, no ar e a ocupar grande parte do horário nobre do canal, olho para esta produção e não vejo a energia de outras produções que a estação já teve. Tozé Martinho parou no tempo com as suas novelas que vivem do romance e nas indecisões que daí acontecem.

Em Louco Amor isso é claramente notório... O autor não consegue criar bons protagonistas e para agravar a situação, ainda tem falta de originalidade com os seus vilões que não fazem nada que atraia o público. Nas últimas tramas o que tem acontecido é que as coisas vão acontecendo muito calmamente, como se não existisse pressa nem pressão audiométrica e depois os resultados começam a fazer-se sentir junto do público, claro está.

Tozé Martinho já não consegue fazer novelas que conquistem os portugueses, novelas em que existe algum interesse atrativo em todos os episódios. Depois do final de Louco Amor o autor devia reformar-se deste tipo de produções, dedicando-se quem sabe à escrita de séries históricas e paradas para substituir na RTP as produções de outros tempos de Francisco Moita Flores.

A era das grandes novelas escritas por Tozé Martinho que agradavam à grande maioria do público noveleiro já não existe. Agora o que se quer ver nas novelas é acção, maldade, acontecimentos marcantes e acima de tudo, uma boa história que prenda de episódio para episódio os telespetadores.

Chorar alivia a alma

Diz-se que chorar é uma forma de ajudar a aliviar a alma e que tal ato nos deixa mais tranquilos. Sinto que a verdade sobre o que se diz acontece!

Não tenho vergonha de admitir que nos meus momentos de maior fraqueza deixo que as lágrimas me apareçam pelos cantos dos olhos que tudo vêm, mas que tudo querem apagar da memória. Chorar acaba, por vezes, por me acalmar e sossegar sobre os momentos diários que me afligem.

Existem várias razões para as fraquezas me aparecerem sem baterem à porta e sem as conseguir controlar. Fraquezas essas que nos afectam e transtornam os nossos pensamentos positivos, levando a que o mundo pareça estar todo contra nós, querendo derrubar a nossa felicidade.

Em várias situações que me deixo cair, chego-me a perguntar... «Mas por que razão estou assim?», não tendo depois auto resposta para justificar o meu estado. Tudo parece afetar-me ao mesmo tempo para me levar a refugiar no meu pequeno e pessoal mundo para que não me vejam e sintam frágil.

O choro tem sido um dos últimos recursos a que o meu íntimo recorre para se manifestar contra algo, mas nem sempre consigo resistir às pequenas lágrimas que me aparecem sem serem desejadas e queridas! Choro para aliviar a alma! Choro com esperança que me vou sentir melhor depois! Choro porque sou assim... Um chorão!