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O Informador

Vultos estranhos

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Não sou supersticioso nem acredito em fenómenos ou histórias que possam transportar o além até ao mundo dos vivos, no entanto existem raros momentos em que sou surpreendido e deixo que algo que me transcende possa interferir com a linha de raciocínio do dia-a-dia.

Há uns dias, enquanto trocava de roupa para me preparar para deitar e estava sozinho na zona dos quartos em casa, senti que mesmo por trás de mim um vulto passava, ouvindo ao mesmo tempo ligeiros e leves passos no mesmo local. Rapidamente sai do quarto por saber que ninguém estava por perto, mas fui verificar e realmente estava sozinho. Fui até à cozinha e questionei se alguém tinha saído dali nos últimos segundos. Nada de nada, e ao explicar o que tinha acontecido a resposta que me foi dada é que estava a imaginar coisas.

Talvez tivesse ouvido o que não ouvi e não visto pelo canto do olho o que senti. Não quero acreditar e prefiro mesmo pensar que não passou de fruto da minha imaginação, no entanto também não me venham dizer que estou a imaginar coisas só porque não querem de todo acreditar numa possibilidade sobre existir um pouco deles nas nossas vidas. 

Algo passou bem perto do meu corpo naquele rápido momento e embora não me queira colocar a pensar a fundo no que terá sido, invenção sei que não foi. Eles andam aí e quem anula por completo essa ideia deverá repensar perante as suas crenças porque a qualquer momento podem sentir o que não querem ou perceber que não estou sozinhos.

Não tenho medo nem penso nessas coisas. Se existirem e andarem por perto tudo bem, cada qual na sua vida, tal como deve ser. Não acredito mas também não deixo de acreditar, sendo uma discussão que não levo em diante para não criar ideias perante os pensamentos que podem transcender o aceitável. 

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