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O Informador

Vultos estranhos

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Não sou supersticioso nem acredito em fenómenos ou histórias que possam transportar o além até ao mundo dos vivos, no entanto existem raros momentos em que sou surpreendido e deixo que algo que me transcende possa interferir com a linha de raciocínio do dia-a-dia.

Há uns dias, enquanto trocava de roupa para me preparar para deitar e estava sozinho na zona dos quartos em casa, senti que mesmo por trás de mim um vulto passava, ouvindo ao mesmo tempo ligeiros e leves passos no mesmo local. Rapidamente sai do quarto por saber que ninguém estava por perto, mas fui verificar e realmente estava sozinho. Fui até à cozinha e questionei se alguém tinha saído dali nos últimos segundos. Nada de nada, e ao explicar o que tinha acontecido a resposta que me foi dada é que estava a imaginar coisas.

Talvez tivesse ouvido o que não ouvi e não visto pelo canto do olho o que senti. Não quero acreditar e prefiro mesmo pensar que não passou de fruto da minha imaginação, no entanto também não me venham dizer que estou a imaginar coisas só porque não querem de todo acreditar numa possibilidade sobre existir um pouco deles nas nossas vidas. 

Vi uma Alma Penada

Não sei ao certo se estas coisas devem ser contadas ou guardadas no nosso pensamento. O que é certo é que a experiência que vou contar não tem nada de mal, mas enquanto pessoa que não acredita em certas coisas mas que ao mesmo tempo sente a hipótese de existirem fico confuso em relação ao tema. 

Na verdade não percebo bem o que vi, mas que tive pelo canto do olho uma imagem que afinal não estava presente, lá isso é verdade. Estava a trabalhar, de computador na bancada e uma colega em frente a relatar números atrás de números para colocar numa lista de códigos e eis que quando olho para ela, que estava ao meu lado mas uns passos à frente, para lhe dizer que podia ditar o próximo conjunto numérico, uma sombra com a figura humana de pé apareceu-me no canto do olho. Não, não imaginei porque vi mesmo uma sombra, um pouco atrás dela e pensei no primeiro instante que fosse um dos meus colegas que circula de um lado para o outro sem fazer barulho. Mas não era, aquela sombra esteve naquele segundo mesmo ali e assustou-me ao ponto de me perguntarem o que tinha. Disse-lhes o que me tinha passado pela vista e não é que essa colega que estava a trabalhar comigo revelou que tinha comentado a semana passada com uma outra que achava andar a ver sombras e a sentir coisas em seu redor em casa?