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O Informador

Barulhos vizinhos

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No prédio de um lado tenho a vizinha dos saltos altos até altas horas da noite, do outro vive o vizinho que fala bem alto com a esposa, com direito a cantorias e anedotas em alto e bom som de janela aberta para fumarem dentro de casa. De manhã é o vizinho do lado de lá da rua com a música em alto e bom som para acordar o bairro. E nas últimas noites a rua tem recebido um pobre gato que se faz ouvir como se tivesse a pedir misericórdia e ainda uma coruja que vem cantarolar para os postes de eletricidade. 

Ser um bom vizinho

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Sabes as regras a seguir para seres um bom vizinho?

Não fazer barulho fora de horas.

Não sujar a área comum do prédio.

Praticar a boa educação.

Limpar a tua entrada.

Não deixar sapatos espalhados do lado de fora.

Controlar as necessidades dos animais de estimação no prédio.

Fechar sempre a porta do elevador.

Evitar pedir constantemente artigos alimentares ou de higiene.

Não sacudir tapetes quando os vizinhos debaixo têm janelas abertas.

Evitar o salto alto durante horas.

Vizinhança da discórdia

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Ainda é bem cedo, enquanto o menino toma o pequeno-almoço descansado, enrolado no roupão e a ver as últimas publicações pelo Instagram, um barulho estranho e acima do normal faz-se sentir pela rua. De início parece ser somente alguém a falar mais alto logo pela manhã, mas o som adensasse, as vozes elevam-se, até que o menino percebe que a vizinha estridente debaixo e o vizinho porco do lado estão numa discussão bem acessa. Nomes e palavrões bem feios são proferidos, ameaças e gestos acompanham e a gritaria continua, as portas batem para se voltarem a abrir e tudo recomeçar em menos de um minuto.

Uma discussão acesa que já vinha a ser sentida há algum tempo pelo menino, sendo adiada até que o pontapé de saída aconteceu quando um portão se abriu, duas pessoas se olharam, a noite de ambos deve ter sido mal dormida e o choque aconteceu sem sabedoria para se conversar e resolver as coisas a bem, sem causar estranheza e ganhar um destaque pela imprensa do passa a palavra cá do sítio. 

Arrumações noturnas

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Tenho uma questão a fazer a quem vive em prédios ou moradias geminadas, visto achar e querer mesmo acreditar que não serei caso raro a sofrer com as arrumações noturnas de casa dos vizinhos do lado em alguns dias da semana. 

Estão a ver aquelas pessoas que têm todo o tempo do mundo, que dormem durante toda a manhã porque os horários são geridos por si e não pelo regulamento de uma entidade patronal? E estão a ver essas mesmas pessoas que acordam mais tarde que a maioria da sociedade e se deixam também ficar até mais tarde acordadas? E agora imaginem que essas mesmas personagens além de dormirem um pouco ao contrário dos outros por não existirem necessidades de cumprirem horários e acharem que os outros, os vizinhos, não ouvem que de noite é que andam a fazer limpezas em casa, rastejar móveis, abrir e fechar janelas e com as vassouras, mopas e afins a baterem nas paredes, esquecem-se que não vivem neste planeta sozinhas. 

Agora digo-vos que isto acontece em horários para lá da hora do silêncio que em sociedade é pedido para uma boa comunhão entre todos. A mim incomodam mas não é isso que não me leva a adormecer, mas há quem ganhe alguns nervos por se concentrar em demasia no barulho alheio e depois quem ouve a resmunguice acaba por se irritar. 

Curtas e Diretas | 142 | Gritarias

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Sabes o que é acordar na aldeia, onde vives desde que nasceste, com as vizinhas a passarem na rua aos gritos por tudo e por nada logo pelas primeiras horas da manhã quando estás de folga? Obrigado às minhas ricas vizinhas que fazem questão de acordar com as galinhas e com a garganta bem afiada logo pela manhã!

Falemos de má vizinhança?

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Hoje apetece tocar no tema dos maus vizinhos que por vezes nos aparecem pela frente sem que tenhamos pedido tais acontecimentos. 

Vivo numa espécie de prédio onde partilhamos a escada para o primeiro andar com quem vive justamente na casa do lado. Foram anos a viver ao lado de uma senhora viúva que me viu crescer, mas com a sua morte a casa foi vendida e o seu novo proprietário resolveu alugar o espaço a uma família meio complicada. Pois é, além de não serem lá muito simpáticos, estas pessoas conseguem estar há mais de dois anos a viverem no prédio, a partilharem as escadas connosco e nem uma vez pensaram que deveriam limpar e lavar as escadas que frequentam. Coragem é mesmo ver que a sua entrada tem as marcas dos pés por ninguém lá passar vassoura e esfregona, sendo o resto das escadas limpas porque nós, pessoas normais, não gostamos de pisar lixo que sempre vai aparecendo pelos degraus. Será que estas pessoas não têm consciência que vivem em sociedade e que convém colaborarem nas limpezas coletivas? 

Vizinhança no Controlo

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Incrível é viver numa aldeia, numa rua estreita com nove casas e perceber que estejamos a entrar ou a sair não é fácil não se ser detetado. É verdade, sempre alguém surge no quintal ou mais frequentemente a sacudir o seu tapete na janela no momento em que se fecha o portão na chegada ou partida. Vizinhança assim não é para todos!

Diria até que estes vizinhos são melhores que a polícia municipal. Guardam tudo, dão fé de tudo e conseguem saber quem está em casa ou quem anda na vadiagem após os horários de trabalho que talvez até tenham apontados em listas presas com um íman ao frigorífico. Ao sair de manhã, lá surge alguém por um quintal vizinho, para receber os bons dias. Já ao almoço se estiver a chegar, sempre ou quase sempre, tenho uma vizinha a sacudir tapetes. Já me perguntei quantos tapetes existirão naquela casa ou se será sempre o mesmo, aquele que está na porta de entrada, pronto para lhe pegarem e saírem para o quintal como premissa para verem se os vizinhos trazem ou não sacos consigo. Ao final do dia a mesma coisa acontece, sempre com alguém a surgir de uma porta ou janela para mirar quem sai e quem entra, com companhia ou a solo, sacos ou mochilas. 

Viver numa aldeia onde todos se conhecem é assim, controlo ao mais alto nível da vizinhança mais desocupada e que gosta de saber tudo o que se passa pelos arredores, dentro e fora de portas. Basta um descuido e a vida privada fica pública, pelos menos os horários de entrada e saída de casa estão controlados, sabendo-se também quando recebemos visitas, quando o correio chega, as compras mais volumosas que foram feitas e até quando se fica uma noite fora de casa e o carro não está na rua como habitualmente pela manhã. 

Vizinhos com reg(r)as complicadas!

Como sabem a vizinhança da casa ao lado não é assim tão espetacular como poderia ser dentro do razoável e as aventuras por não saberem viver em sociedade continuam...

Pois, parece que desta vez resolveram colocar água nas plantas secas que existem em vasos partidos pela sua varanda forrada com uma rede escura para não se ver o que lá se passa, só mesmo nós, ao lado, conseguimos ter noção da sujidade. Regaram as plantas, ou melhor, o que resta das plantas e eis que a água começa a escorrer, com terra, pela parede amarela do prédio. Como se não bastasse, o carro de um vizinho estava mesmo por baixo da dita varanda e eis que mesmo a meio do veículo os pingos fazem-se sentir, ficando as marcas negras. Quem surge na janela nesse exato momento? A proprietária do carro!

Agora, imaginem o resto! Os porcos refugiam-se em casa após apagarem o que resta dos cigarros no chão da varanda. Sim, não existem cinzeiros por aquelas paragens e a vizinha debaixo pragueja com tudo e mais alguma coisa sobre a falta de cuidado que estes maus vizinhos continuam a ter! 

Fumos vizinhos

Não é que os vizinhos, aqueles meio estranhos que não cumprimentam, não estendem roupa e não geram lixo, agora deram para grelhar carne numa varanda do quarto quando têm do lado da cozinha a rua mesmo ao lado?

Pois é, se nos descuidamos com janelas abertas e roupa estendida fica tudo a cheirar a fumo e como se isso não bastasse, o fogareiro e o carvão que utilizam devem ser tão reutilizados que larga pequenas fagulhas que ficam pelo parapeito das janelas e pelo chão da nossa varanda como se tivesse existido um incêndio. Não sei como é as pessoas conseguem não ter raciocínio para tentarem fazer as coisas corretamente e tentarem estar de acordo com o bem-estar social.

Montaram uma antena de televisão por cabo e deixaram o quintal da vizinhança cheio de pó, não limpam a entrada de casa há meses, não abrem janelas e quando saímos há rua ao mesmo tempo que abrem a porta para saírem o bafo do tabaco quase que nos adormece, a varanda estala quando andam do pó que acumulou e por isso é que está forrada com um pano escuro para não se ver a desgraça, as flores murchas plantadas em vasos partidos, um pássaro que passa os dias ao sol, o berbequim a furar paredes semanalmente pelas primeiras horas do dia ao fim-de-semana...

Fadista da madrugada

O que fazer quando os vizinhos do lado lembram-se de cantar o fado de madrugada?

O tempo está quente e por aqui existe a tendência, embora não o faça, de dormirem com as janelas abertas para que entre um pouco mais de ar. Por estes dias, talvez por adormecerem tarde ou acordarem cedo demais, a vizinhança lembrou-se, com a janela aberta, de cantar o fado.

Já havia quem se tivesse queixado há uns dias sobre esse facto, mas aqui por casa nada ouvimos na altura, porém desta vez foi diferente! Cantou-se a viva voz para que toda a aldeia, caso tivesse algum interesse, pudesse apreciar o momento!

Acreditamos que a bebida faz mal a muitas pessoas e que num fadista dentro de quatro paredes os copitos tenham ajudado na festa noturna!