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O Informador

Contadores de histórias do Porto

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Os tempos de quarentena forçada começam a pesar e também a abrandar, embora os cuidados com as proximidades tenham de continuar a fazer parte do nosso dia-a-dia por precaução com a nossa saúde e a dos outros aos poucos vamos retomando a nova normalidade. No entanto começamos com as saídas à rua para além das deslocações para o trabalho e supermercado, sendo necessário agora ocupar o tempo em sossego e com planos onde poderemos desfrutar da comunidade e onde os riscos ficam também de lado.

Para quem vive no campo caminhadas e treinos são mais fáceis, mas para os citadinos e mesmo para quem quer conhecer um pouco dos grandes centros urbanos, existem muitos pontos fortes para se visitar e companhias perfeitas para descobrir as cidades. No grande Porto encontrei em pesquisa a Bluedragon, onde as excursões pela cidade são feitas com guias locais, ou como lhes chamam “Contadores de Histórias”, e de diversas formas, podendo até ser dito que fica à vontade do cliente. Muitos podem optar por andar de bicicleta ou até mesmo conduzirem um carro que é um completo guia sobre rodas mas depois existe o Porto Walking Tour onde podem ser escolhidos três percursos distintos que acabam por se completar. O Tour de Degustação de Comida e Vinho, onde os sabores do Norte e a história ganham destaque, o modelo Mordidas e Pontos Turísticos onde comer e pontos fortes do Porto são visitados e finalmente o Melhor do Porto Walking Tour onde o centro histórico da cidade é visitado e recontado.

Fiquei com a ideia de que quando tudo melhorar e também porque somente visitei a capital do Norte duas vezes e muito de passagem, estas tours Porto serão certamente uma boa opção para conhecer o essencial e não andar à procura a solo dos melhores locais que por vezes ficam por visitar ou conhecer um pouco melhor por existirem sempre falhas com horários e descrições sobre o passado e presente de cada local turístico e monumental.

Nome secreto da Gruta do Sangue

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Visitar Tomar significa ter de subir ao Castelo para percorrer os inúmeros corredores do Convento de Cristo, no centro histórico procurar as Igrejas de São João Baptista e Santa Maria do Olival, sem esquecer a Sinagoga e Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto e a Mata Nacional dos Sete Montes, entre outros locais simbólicos da cidade. No entanto é mesmo pela Mata Nacional que vos quero mostrar algo mais, a Gruta do Sangue que para alguns tem uma alcunha bem particular e por isso a ter procurado no local? Na verdade, e após pesquisa online, não encontrei qualquer explicação para este nome ser atribuído ao local, no entanto antes de fazer a visita já me tinham informado sobre tal designação.

Antes de seguir até Tomar para um fim-de-semana longe da rotina, fiquei a saber que a dita Gruta do Sangue, que também é fonte durante os meses de Inverno, tem um nome popular meio travesso, embora não tenha nada atravessado. Então não é que a Gruta do Sangue, situada bem perto da entrada da Mata central da cidade, foi popularizada por alguns como a Cona da Bruxa? Sim, este mesmo nome que até deixa qualquer um de tez avermelhada quando o entoa. 

Sainte Chapelle, a capela inesperada

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A viagem a Paris teve dentro do previsto algumas surpresas, entre elas a capela gótica Sainte-Chapelle que não estava nos planos de visita iniciais mas que ao surgir pelo caminho acabou por nos convidar a entrar e que surpresa. 

Situada na Île de la Cité e construída na época de Luís IX no século XIII, esta capela serviu o palácio real que nos dias que correm serve de Palácio da Justiça. Com dois pisos e duas capelas que se sobrepõem é a superior, a que serviu a família real, que me conquistou por completo pelos seus vitrais ao longo de praticamente todas as paredes. Pequena mas robusta, vazia dos recheios de outrora, somente as paredes e uma réstia do altar se mantém no local mas serviram para me conquistar e deixar deliciado pela maravilha com que fui presenteado sem planear pela magnifica edificação de imagens históricas ao longo de cada vitral emoldurado e pelo teto representativo dos símbolos francesas. 

Torre Eiffel

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O final de tarde do primeiro dia em Paris foi para passar pela Torre Eiffel. Na mente já tinha a ideia bem vincada de que não iria subir. No local ainda hesitei se deveria ceder ou não em me deixar ir até à fila, uma vez que não tinha o bilhete comprado porque a ideia era só ver do chão e não subir. Hesitei mas foi percetível através de informação de que não dava para subir ao topo, ficando assim a ganhar e sem ser mais pressionado a subir a um dos principais destaques de Paris. 

Construída em 1889 pela mão do design Gustave Eiffel, com mais de trezentos metros de altura, a Torre Eiffel foi criada para servir de representação na Exposição Universal de Paris, e rapidamente se tornou no símbolo da cidade até aos dias que correm, mesmo criando na época alguma discórdia. 

Atualmente, a Torre Eiffel recebe milhares de turistas de forma diária, mas alguns, como eu, recusam subir aos diversos pisos disponíveis por causa das vertigens. Sei que é uma experiência única e que quem visita Paris devia obrigatoriamente de subir até ao último piso do monumento, seja de elevador ou subindo os mil seiscentos e sessenta e cinco degraus. Não consegui, hesitei, mas não tentei sequer. Dizem que subir a Torre Eiffel de noite é lindo e acredito nessa forte possibilidade mas optei por não seguir os conselhos e nem de dia nem de noite enfrentei o meu próprio receio das alturas. 

Andar pelas redondezas do monumento idealizado por Gustave Eiffel satisfez-me. Talvez se subisse conseguiria enfrentar os receios que tenho de estar umas centenas de metros acima do chão e não pensaria que tudo iria cair naquele momento, mas desta vez ainda não consegui contrariar as minhas próprias ideias de queda súbita. 

Conteúdos ou Autores?!

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No canto dos Blogs Sapo existe o espaço das Leituras onde estão inseridos os blogs que com o tempo começamos a seguir para nos surgirem de forma mais fácil com as suas novas publicações. Geralmente é esse espaço que visito quase diariamente, deixando o Explorar, Últimos um pouco de lado porque nem todos os conteúdos que por lá aparecem, na maioria dos casos de blogs que pouco ou nada me dizem, me interessam. O que acontece com isto? Um blogger acaba por ler determinados textos pelo seu tema ou somente porque é da autoria de determinada pessoa?

Olhando para a minha forma de visitar blogs e textos percebo que vou até determinado texto pelo seu autor, por estar inserido num blog que sigo e perante o qual gosto dos seus conteúdos. O mundo da blogosfera é bastante complexo com conteúdos e por vezes até conflitos sobre determinados temas que acabam por serem debatidos perante diversos prismas e em diferentes blogs, mas a mim, que já cá ando há alguns anos, a opção primordial acaba por saber a opinião de quem já sigo há algum tempo. Se sigo é porque gosto e porque geralmente deverei ter ideias que vão de encontro ao que é partilhado do outro lado. 

Penínsulas de Tróia e Setúbal: o Melhor da Gastronomia, Vinhos, Natureza e Golfinhos

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A península de Tróia e Setúbal é uma bela região, com muito para visitar. Conheça algumas das coisas que pode fazer neste recanto de Portugal!

A baía de Setúbal é considerada uma das mais belas do mundo. Com excelentes praias na região de Tróia, o castelo de Palmela, a bio-reserva do rio Sado e o património gastronómico são razões mais que suficientes para visitar esta excelente região de Portugal.

Se ainda não visitou esta bonita área do país, deve fazê-lo assim que possível. Todas estas maravilhas estão a menos de 45 minutos de Lisboa, com bons acessos e a garantia de um tempo bem-passado. Se estiver de carro, a ligação mais fácil é por ferry de Setúbal (onde o carro também entra!), mas pode também “dar a volta” passando por Alcácer do Sal, Comporta e finalmente Tróia.

Conheça algumas das experiências que pode vivenciar não só em Tróia, mas também em toda a zona da península de Setúbal.

 

O Alentejo

Deitar cedo num serão pacato no seio alentejano é sinónimo também de acordar pelas primeiras horas da manhã, com o sol a espreitar e os animais, principalmente os galos e rolos, a lembrarem todos os humanos, que se encontram pelas suas proximidades, de que já é dia e horas de levantar.

Um acordar preguiçoso, com olhos meio abertos, esticar pernas e braços antes de dar o pulo para poder calçar chinelos e começar a fazer a primeira e rápida higiene diária. Tudo aqui tem o seu tempo, nada exige pressa, para mais quando a juntar ao espírito de paz e sossegado ainda existe o fator férias a completar o ramalhete. Pequeno-almoço é preparado enquanto as novidades pelas redes sociais e também pelas aplicações da imprensa vão sendo obtidas. Existe tempo para comer com calma, sentar e desfrutar de uma tigela de flocos de cereais e umas torradas, o que no dia-a-dia acaba por ser uma perda de tempo para quem abre os olhos e faz tudo a correr para ir trabalhar logo de seguida. No Alentejo isso não acontece! Tudo tem o seu tempo, não importa se o pequeno-almoço é mais demorado ou não, o que importa é ficar de estômago cheio e confortável para umas horas de descanso, com um passeio matinal pelas ruas pacatas da aldeia e onde o «bom dia» não é deixado de lado. Aqui, todos se cumprimentam, residentes ou visitantes, nacionais ou estrangeiros. Existem boas maneiras entre a população que gosta de receber quem por cá passa.

Um bom descanso é feito numa aldeia alentejana sem pressões, sem trânsito e com as correrias distantes. Mesmo de férias pelos centros urbanos todos andam a correr, não se conseguindo ter um verdadeiro momento de paz e reflexão para que se consiga desfrutar do momento. Aqui não, tudo é feito com tempo, com calma e existe verdade através de palavras que são proferidas porque estão na educação das pessoas, não por qualquer ato de obrigação para com o próximo.

Calouste Sarkis Gulbenkian em exposição!

Há uns meses li as obras da autoria de José Rodrigues dos Santos com grande parte da biografia de Calouste Gulbenkian através dos livros O Homem de Constantinopla e Um Milionário em Lisboa. Agora, e porque adorei ambos os romances sobre a vida deste homem que mexeu com a sociedade portuguesa e mundial, chegou a altura de ter a oportunidade de visitar uma exposição dedicada ao «mais do que o Senhor Cinco por cento»!

A partir de 2 de Outubro e até 3 de Novembro, o Átrio da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian receberá a exposição dedicada aos primeiros anos de um apaixonado e tímido cavalheiro. Gulbenkian poderá ser revisto através de documentos e objetos retirados dos Arquivos da Biblioteca de Arte e do Museu Gulbenkian. As cartas que estarão em exposição revelam várias facetas do rapaz nervoso e que se assumiu um adulto empreendedor que escreveu aos seus parceiros em arménio e em turco.

A exposição abrirá as suas portas diariamente pelas 10h00, encerrando às 18h00, durante os dias em que estará disponível a todos os visitantes da Fundação. Conto poder marcar presença pelas próximas semanas para conhecer um pouco mais a vida do homem que me conquistou através das duas excelentes obras de um dos romancistas nacionais mais vendidos.

Uma vida do passado interessante no presente, numa sugestão a ter em atenção!

Visita ao Palácio de São Bento

Parlamento 4O Palácio de São Bento abriu as suas portas ao cidadão comum, de forma gratuita, através das Jornadas Europeias do Património 2014 neste último fim-de-semana de Setembro. Passeei pelos corredores e salas do edifício histórico, visitando todos os espaços disponíveis para percorrer, começando pelo Claustro e terminando na Biblioteca!

Vendo o Átrio, os Jardins Interiores, as Salas das Sessões, dos Passos Perdidos, do Senado, a dos Arcos e a de D. Maria II, a Escadaria e o Salão Nobre, a Sala de Visitas do Presidente da Assembleia da República, a Galeria dos Presidentes, a Biblioteca e o Refeitório dos Monges, a tarde de hoje foi passada pelo Parlamento, a poucos quilómetros da sede do PS, o centro da acção política do dia.

De fora não imaginava a grandeza do edifício e os cuidados que o mesmo tem tido ao longo do tempo. Salões e corredores excelentemente trabalhados, tal como o jardim que não foi possível ver na sua totalidade. Todo o espaço central de um dos principais locais políticos nacionais reflecte o verdadeiro ambiente de calma e tranquilidade necessário para o que no seu interior é feito, sentindo-se claramente um ambiente neutro e uma forma de estar pacífica dos seus funcionários.

O Palácio de São Bento abriu as portas aos portugueses e turistas num fim-de-semana onde todos foram convidados a percorrer o património nacional, visitando a história que se foi fazendo pelo país, tendo muitas reviravoltas sido engendradas por este espaço tão marcante. O palácio parlamentar é hoje um local que muitos odeiam, no entanto muitas das mudanças e alterações políticas que se fizeram sentir ao longo das últimas décadas passaram por este local.

Uma iniciativa a ser repetida porque a história foi contada e tem de ser mostrada, para mais num local tão emblemático como é o Palácio de São Bento/Parlamento!

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Parlamento 2

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Barragem de Alqueva

Juromanha2As férias deste ano já terminaram há alguns dias, mas como optei por ir mostrando várias imagens dos locais por onde passei por aqueles dias, aqui ficam as que fui tirando pela passagem junto às margens da Barragem do Alqueva!

AlquevaUm lugar onde a natureza foi transformada pelo homem, a região do Alqueva é toda ela um esplendor, desde o toque histórico e patrimonial aos encantos naturais, tudo está transformado numa das mais belas zonas do nosso país. Paz e tranquilidade poderão ser dois dos símbolos característicos desta zona bem perto de Espanha e que tem uma boa história para ser contada, através das suas mudanças de outros tempos e das mais recentes alterações que os humanos lhe fizeram!

Aldeias submersas... Árvores nas bermas da barragem que mostram que aquele espaço já fora outrora terra firme onde a água só chegava através da chuva e um sem fim de estradas sem saída porque a sua continuação ficou submersa! Isto é a Barragem do Alqueva que voltarei a visitar!