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O Informador

Presentes para o Amigo Secreto

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O Natal aproxima-se e este ano lembrei-me de elaborar uma lista de sugestões com os presentes ideais para oferecer numa troca de presentes através do famoso Amigo Secreto. Para os mais distraídos, o Amigo Secreto consiste no sorteio aleatório e secreto entre um grupo alargado de pessoas, quer sejam familiares, amigos e colegas. No sorteio, que já existe a possibilidade de ser feito através de aplicações de telemóvel, mas que tradicionalmente se escrevem em pequenos papéis todos os nomes dos participantes, cada um retira um dos papelitos e está encontrado o presenteado dessa pessoa. Todos recebem o seu presente, tal como entregam, poupando-se dinheiro e podendo brincar, dando ao momento da escolha por vezes bons momentos de alegria para se perceber quem presenteou quem e com o quê.

Eis a lista que tenho vindo a criar para presentes ideais no Amigo Secreto e que nos comentários sempre podem sugerir novos produtos para ir acrescentando...

Água da vida

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Há um ano, ou talvez até um pouco mais, deixei de consumir refrigerantes às refeições que faço em casa e no trabalho. Passei anos, mesmo décadas, a beber sumos e mais sumos, com e sem gás, de laranja e todos os sabores disponíveis no mercado. Contudo, achei por bem eliminar este tipo de bebidas da lista de bens alimentares essenciais e praticamente de um momento para o outro deixei de ter sumos em casa. 

Não vou dizer que num restaurante não peça um refrigerante quando a ocasião não permite um bom vinho, no entanto em casa rejeito estas bebidas que são tão dispensáveis do nosso dia-a-dia como outros vícios que alguns praticam. Água, em casa só bebo água e não me posso queixar desta alteração de consumo de bebidas. Água, mais água, mais água, engarrafada ou da torneira, porque aqui na aldeia a canalizada é totalmente de confiança. 

Penínsulas de Tróia e Setúbal: o Melhor da Gastronomia, Vinhos, Natureza e Golfinhos

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A península de Tróia e Setúbal é uma bela região, com muito para visitar. Conheça algumas das coisas que pode fazer neste recanto de Portugal!

A baía de Setúbal é considerada uma das mais belas do mundo. Com excelentes praias na região de Tróia, o castelo de Palmela, a bio-reserva do rio Sado e o património gastronómico são razões mais que suficientes para visitar esta excelente região de Portugal.

Se ainda não visitou esta bonita área do país, deve fazê-lo assim que possível. Todas estas maravilhas estão a menos de 45 minutos de Lisboa, com bons acessos e a garantia de um tempo bem-passado. Se estiver de carro, a ligação mais fácil é por ferry de Setúbal (onde o carro também entra!), mas pode também “dar a volta” passando por Alcácer do Sal, Comporta e finalmente Tróia.

Conheça algumas das experiências que pode vivenciar não só em Tróia, mas também em toda a zona da península de Setúbal.

 

Sushi Wine Party

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No passado Sábado, 29 de Setembro, realizou-se na Associação Naval de Lisboa a segunda edição da Sushi Wine Party, que entre as 17h00 e as 23h00 recebeu centenas de apreciadores de sushi mas também de bom vinho. Eu marquei presença no evento e além da excelente vista com o pôr-do-sol no rio Tejo com o Padrão dos Descobrimentos ao fundo, as iguarias aliadas à bebida serviram de companhia para um serão bem passado.

Com a Doca de Belém mesmo ao lado, a Sushi Wine Party foi organizada pela revista Paixão Pelo Vinho que se aliou à Associação Naval de Lisboa para promover este evento que contou num ambiente de festa, com provas de vinho e pratos gastronómicos para despertar os cinco sentidos de quem passou pelo certame ao longo do final de tarde e início de noite. Contando com cerca de duzentos vinhos de Portugal a acompanhar as iguarias e petiscos nacionais, o ambiente foi composto ainda com animação musical entregue ao projeto SaxChique onde a música do DJ Pedro Monchique foi acompanhada ao vivo ao som do saxofone. 

Sushi ao encargo do restaurante Chiyome e os petiscos portugueses, hambúrgueres em bolo do caco, caldo verde, tábua de queijos e enchidos da responsabilidade do restaurante da Associação Naval de Lisboa, a Sushi Wine Party contou com um lote de produtores de vinhos, espumantes e gin de várias regiões do país para que a comida estivesse bem acompanhada pela bebida. Do Douro a Quinta da Barca apresentou os vinhos Busto aos presentes que puderem também desfrutar dos vinhos da Lagoalva e Adega do Cartaxo como representantes da região do Tejo. Já a Vinícola Castelar representou a zona da Bairrada, enquanto que a Quinta de Sant'Ana do Gradil estava praticamente em casa a representar Lisboa. A Península de Setúbal fez-se representar pela Herdade Canal Caveira e pela Herdade Pegos Claros e o Alentejo foram os vinhos da Quinta da Plansel, Quinta do Quetzal e Herdade da Calada que fizeram as honras da casa. Em termos de vinhos o produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas apresentou ainda o seu portefólio dos vinhos da região de Vinhos Verdes, Douro, Dão e Alentejo. No mesmo espaço ainda existiu tempo para a prova do gin Sun Doors, de terras ribatejanas, na zona de Santarém. 

Vinho alentejano

Visita pelo Alentejo que também pode servir um pouco para vos relembrar sobre os bons produtos que a região tem e que todos podem adquirir. Apeteceu-me fazer por aqui uma rápida lista sobre vinhos alentejanos, disponíveis nos locais habituais, e cujos preços variam bem, a favor da qualidade, grau e do nome da casa onde são produzidos.

Geralmente é nos vinhos brancos do Alentejo e do Dão pelos quais me deixo mais facilmente levar, mas como esta semana de Outubro está a ser passada pela região alentejana, deixo-vos com uma pequena amostra, sobre a qual até podem comprar de forma online, de vinhos que são feitos pela zona. Dos suaves frutados aos secos, existem variações para todos os gostos e há que provar para perceber em qual reside o paladar que melhor agrada a cada um. A mim são os frutados suaves que me deixam satisfeito, mas não descarto provar um vinho mais pesado e seco.

Rótulos poéticos

Alguma vez haviam reparado nos rótulos das garrafas de vinho branco, tinto ou verde? Pois reparem e pensem em quantos poetas não existem espalhados por este país fora em busca da perfeição das palavras para que um simples rótulo de vinho fique tão inspirador como o líquido que é pretendido fornecer ao consumidor.

Verdadeiros poetas do vinho que se inspiram em todo o mundo vinícola que os rodeia. O vinho com tão bom gosto, ácido ou doce, frutado ou seco, forte ou suave, é sempre um bom companheiro de horas de conversa, de solidões frustradas ou necessitadas, mas acima de tudo um bom vinho acaba por ser um refrescante para a alma de quem só pretende saborear o que de bom vem da terra num momento para desfrutar e conseguir encontrar a paz.

Um bom vinho é sinónimo de Portugal e Portugal é também sinónimo de boa gastronomia, todo um território para ser explorado e visitado e também um país de mensageiros, poetas e fadistas. Afinal de contas entre vinhas e lagares, pipas e terrenos circulam por ai bons poetas.

Bastardô!

BastardoJantar de peixe! O que apetecia para acompanhar? Um bom vinho... Bastardô! Rosé foi a opção e a aprovação aconteceu!

Um sabor leve, embora com 12% de grau, em que nem se consegue dar por isso que é de vinho que se está a tratar. Um copo segue outro e logo de seguida um outro aparece porque a vontade acontece e por não se sentir o peso desta selecção a refeição torna-se também mais suave.

Bastardô! Rosé é um bom vinho para tomar à refeição, numa saída, em conversa ou para festejar! Com um toque de mandamento e através de um sabor bem português, este vinho da região de Lisboa nada tem a temer perante os já tradicionais sabores do nosso país. Um Bastardô! que me conquistou e ajudou a celebrar a vida!

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Só a água fresca me tira a sede

Seja Inverno ou Verão, esteja frio ou calor, chuva ou sol, uma coisa é certa... Só a água fresca me tira a sede!

Posso beber água sem ser fresca, sumos vindos ou não do frigorífico, leite, iogurtes ou seja lá o que for quando tenho sede, mas só mesmo a água fresca, acabada de sair da garrafa que está no frigorífico, é que me consegue resolver o problema quando a sede é muita e é preciso retirá-la do meu corpo.

É que tudo o resto que beba sabe bem, mas a sensação que falta algo continua lá, tendo depois que retomar o processo de beber algo para matar a ausência do líquido a que se dá pelo nome de água e em modo fresco.

Matar a sede é só mesmo com água fresca!

Já cheira a lareira!

E o que acontece todos os anos por esta altura, voltou a acontecer... Na rua sente-se o cheiro das lareiras acesas, das lareiras que queimam para poderem aquecer quem se envolve no seu calor natural.

Infelizmente ainda não tive o prazer de viver numa casa com a chama ao canto a olhar para nós como se nos acaricia-se e nos fizesse sentir bem, mas confesso que gostaria de no futuro poder ter esse sentimento que só transmite coisas boas. 

Saber que depois de um dia obrigatório pela rua, vamos estar em casa e fazer com que tudo aconteça! Chegar às nossas quatro paredes, colocar a lenha no local mágico e ficar ali, a conversar, a olhar para o ecrã, a ler um bom livro ou só mesmo a olhar para o vazio. Deitarmos-nos mesmo ao lado do centro das atenções que arde, comer ao seu lado, saborear um bom vinho com os olhos a transmitirem as suas chamas. Adormecer ao calor que as brasas nos transmitem e ouvir ao longe o seu som a estalar como se nos quisessem dizer algo...

O frio não é das coisas de que mais gosto, mas sei que ficar em casa enroscado numa manta é bem bom. Para quem não tem a lareira para se poder aquecer, como é o meu caso, só resta mesmo uma boa manta para abafar o calor humano que o meu corpo lhe transmite, transformando-se num só, para meu bem. Quanto à lareira é aguardar pelo futuro e esperar que esse futuro me leve até uma casa com um cantinho destes... Mágico!