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O Informador

Modern Family ainda não acabou...

Netflix

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Modern Family, que é como quem diz em português, Uma Família Muito Moderna, conta com onze temporadas, no entanto meti na cabeça que só existiam dez e que tudo terminava por aí. Esta semana cheguei ao que presumi ser o último episódio desta divertida série familiar, eis quando hoje, no momento em que ia fazer um texto todo piriri sobre esta produção, que me acompanhou ao longo dos últimos anos por ver aos poucos e devagar para render e como que ajuda a desanuviar no intervalo de séries mais pesadas, percebo que afinal são onze temporadas e não as dez que já vi.

Para quem não conhece Modern Family, e assim de forma rápida, esta série está centrada na família de Jay Pritchett, que divorciado reencontra o amor com Gloria Delgado, uma colombiana mais nova e que trás consigo um filho, Manny. A partir disto Jay tem dois filhos adultos e já com as suas vidas, Claire, casada com Phil, e que têm três filhos, Haley, Alex e Luke. Do outro lado existe Mitchell, casado com Cameron, que decidem adotar uma menina vietnamita, Lily. Aqui está o arranque desta divertida série que toca entre outros, em temas como a homossexualidade, o amor entre idades, os dramas dentro das famílias, a adolescência, a adoção e o divórcio. Dez anos passam e o núcleo familiar é mantido entre diversas situações inesperadas como na vida real acontece. Mantendo o ritmo e a base, esta série passa por diversas fases, acompanhando o desenvolvimento e o aparecimento de novas personagens no que aparentemente é simplesmente mais uma família normal entre tantas outras. 

Ao arrastar os últimos episódios da décima temporada para não me ter de despedir da série tão cedo e ao deitar pequenas lágrimas no que achei ser o final, fiquei mesmo a pensar que o último episódio, recheado de memórias de aniversários, ditava mesmo o fim desta que foi já considerada a melhor série, com inúmeros prémios e nomeações pelo caminho. Afinal a despedida aconteceu somente de forma provisória, já que existe toda uma nova fornada de episódios, ainda não disponível na Netflix, para ser vista em breve. Achei a décima temporada muito boa, comparada com as anteriores, talvez com um maior cuidado com o argumento ou então por pensar que seriam mesmo os últimos episódios e por ter visto assim piada em demasia, mas agora que percebo que ainda tenho mais Modern Family pela frente tudo fica mais composto, embora tenha de esperar uns tempos até a plataforma de streaming nos disponibilizar o que resta desta série familiar que todos deveriam acompanhar. 

 

O Show do Big Show

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O Show do Big Show, uma sitcom protagonizada pelo próprio The Big Show, a grande estrela da WWE, que abre assim a porta da plataforma Netflix ao universo de lutadores.

Numa produção que parece seguir linhas de amadorismo e a fazer lembrar de forma soft os cenários da série estrelada The Big Bang Theory, esta produção conta com um texto recheado de piadas fáceis e muito em torno da diferença de tamanhos entre The Big Show e o restante elenco, levando a que a maioria das cenas acabem por parecer supérfluas. Recheada de clichés entre a vivência entre um casal e as três filhas, esta primeira temporada de oito episódios é facilmente vista quando não apetece ver um produto pesado e ao ter episódios curtos num início de tarde fica despachada e acredito que mesmo sem a grande produção de outras séries do género, pode ficar a vontade de existir uma continuação, embora a história não o exija por ser tudo tratado como episódios únicos, sem existirem pontos essenciais para a necessidade de uma grande continuação e enredo para prender e querer saber como tudo irá seguir.

O estilo de série de O Show do Big Show vai muito pelo caminho dos formatos infanto juvenis por dar demasiado destaque a três adolescentes com as suas fortes personalidades que parecem viver para contrariar as ideias entre si e dos próprios pais. E é aqui que se percebe que o corpulento lutador em família fica um coração mole que de tudo faz para ver a família bem, mesmo que todas as quatro mulheres lá de casa sejam difíceis de aguentar.

Special | Netflix

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Special, aquela série que mal estreou e foi vista praticamente pelo público que atraiu num só dia. Com uma pequena e rápida temporada de oito episódios de quinze minutos cada, esta produção da Netflix conta a história de um jovem homem gay que sobre de uma leve paralisia cerebral. Interpretado e escrito por Ryan O'Connel, e produzido por Jim Parsons, o famoso Sheldon de A Teoria do Big Bang, Special é daquelas comédias leves, simples, com sentido e rápidas para ser vista numa breve tarde de pausa. 

Ryan O’Connel aqui interpreta Ryan Hayes, numa versão que vai muito ao encontro da realidade do ator, que passou para a série muito do que é na realidade, uma vez que também sofre de paralisia cerebral e sempre lidou com a sua homossexualidade de forma livre. O ator resolveu criar em personagem uma versão melhorada de si e uniu assim numa só série os dois mundos que geralmente são retratados de forma individual, focando somente o lado gay, como acontece em várias séries, ou o lado da doença. Em Special é feito o chamado de dois em um e as coisas correram mesmo bem. 

Com um modo simples, direto e bem disposto de contar a história, Special é aquela comédia emocional que retrata a vida de um rapaz que integra a redação, como estagiário, de uma revista digital, mas esconde a sua paralisia com o facto de ter sofrido um acidente automóvel. Não escondendo em algum momento o facto de ser gay, é a doença que o altera, mas aos poucos e com o convívio e os sonhos pela frente, o seu mundo floresce e as limitações começam a ser ultrapassadas com a ajuda de quem entende Ryan. Mas será que a descoberta sobre o facto de sofrer paralisia cerebral não irá alterar o modo como alguns o olham? Entre ser gay e ser preso de movimentos, esta personagem mostra precisamente o que prevalece perante os olhares alheios de preconceito. 

A Teoria do Big Bang chega ao fim

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A décima segunda temporada da série A Teoria do Big Bang assinalará o final desta comédia que se tornou num verdadeiro sucesso internacional. Após doze anos, a série protagonizada por Jim Parsons (Sheldon), Johnny Galecki (Leonard), Kaley Cuoco (Penny), Simon Helberg (Howard) e Kunal Nayyar (Raj) chegará ao fim e a Warner Bros. Television, a CBS a Chuck Lorre Productions já fizeram um comunicado final onde revelam «Estamos eternamente gratos aos nosso fãs pelo apoio à Teoria do Big Bang durante as últimas doze temporadas.».

Está assim certo o final desta comédia que estreará a décima segunda temporada a 24 de Setembro e que verá o último episódio ser transmitido em Maio de 2019 nos Estados Unidos, não existindo ainda data para a estreia em Portugal desta última e derradeira temporada de A Teoria do Big Bang. 

Sheldon Cooper

Sheldon Cooper é a personagem mais carismática de A Teoria do Big Bang, a cómica série que comecei a ver e que só a partir do quarto ou quinto episódio consegui ficar rendido devido a esta mesma personagem do físico disparatado e inconveniente. Agora a revista GQ fez um apanhado de algumas das frases da personagem interpretada por um dos atores mais bem pagos do mundo, Jim Parsons. 

 

«As pessoas choram porque estão tristes. Eu choro porque as outras pessoas são parvas, e isso deixa-me triste.»

 

«Tenho uma vasta experiência em Biologia. Em 1988, comprei um Tamagotchi e ainda está vivo.»

 

«Sou excecionalmente inteligente. Licenciei-me na faculdade com 14 anos. Enquanto o meu irmão estava com uma DST, eu estava com um PhD.»

 

«Algumas pessoas dizem que não conseguem viver sem amor. Eu acho que o oxigénio é mais importante.» 

O Alf na minha infância!

As recordações aparecem em qualquer ponto e através de um dos episódios da terceira temporada da série A Teoria do Big Bang voltei à minha infância, quando todos os Sábados ia para casa dos meus avós, onde a minha madrinha ainda vivia na altura, e brincava com o seu Alf, o pequeno peluche que se agarrava aos cortinados graças às suas mãos em mola!

O boneco era pequeno, talvez do tamanho de um telemóvel e como a conhecida série televisiva tinha estado em altas por esses anos, lá estava esta representação da personagem pendurada pelo cortinado do quarto da minha tia/madrinha. Eu, criança que era e curioso, todos os Sábados lá tinha que ia mexer no boneco, mudá-lo de sítio e posição, coisa que se mantinha por uma semana até voltar a poder fazer o mesmo.

A série começou a ser transmitida em 1986, ano em que nasci, pela NBC, mas rapidamente conquistou o mundo, incluindo o nosso país, por onde passou através da RTP, na altura apelidada de Canal 1. 

Maratona de Big Bang

The Big Bang TheoryFinal de tarde com maratona da sexta temporada de A Teoria do Big Bang. Existe série melhor para descomprimir quando a chuva cai lá fora, a segunda-feira bate à porta e as dores pelas costas aparecerem?

Por aqui fica também a sugestão para quem não conhece este bom produto televisivo que já conta com oito temporadas e tem a promessa de completar dez anos de exibição!