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O Informador

O Show do Big Show

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O Show do Big Show, uma sitcom protagonizada pelo próprio The Big Show, a grande estrela da WWE, que abre assim a porta da plataforma Netflix ao universo de lutadores.

Numa produção que parece seguir linhas de amadorismo e a fazer lembrar de forma soft os cenários da série estrelada The Big Bang Theory, esta produção conta com um texto recheado de piadas fáceis e muito em torno da diferença de tamanhos entre The Big Show e o restante elenco, levando a que a maioria das cenas acabem por parecer supérfluas. Recheada de clichés entre a vivência entre um casal e as três filhas, esta primeira temporada de oito episódios é facilmente vista quando não apetece ver um produto pesado e ao ter episódios curtos num início de tarde fica despachada e acredito que mesmo sem a grande produção de outras séries do género, pode ficar a vontade de existir uma continuação, embora a história não o exija por ser tudo tratado como episódios únicos, sem existirem pontos essenciais para a necessidade de uma grande continuação e enredo para prender e querer saber como tudo irá seguir.

O estilo de série de O Show do Big Show vai muito pelo caminho dos formatos infanto juvenis por dar demasiado destaque a três adolescentes com as suas fortes personalidades que parecem viver para contrariar as ideias entre si e dos próprios pais. E é aqui que se percebe que o corpulento lutador em família fica um coração mole que de tudo faz para ver a família bem, mesmo que todas as quatro mulheres lá de casa sejam difíceis de aguentar.

La Casa de Papel 4 ainda se recomenda...

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A quarta temporada de La Casa de Papel volta a não dar tréguas, embora o receio de que tudo falhe continue a existir a cada renovação que é feita. 

Continuando o rumo que a série tomou no terceiro conjunto de episódios, nesta nova temporada começamos com o professor em fuga e ao mesmo tempo a reorganizar um plano após Lisboa ter sido apanhada. Com a restante equipa no interior da Reserva Nacional do Banco de Espanha, onde tudo parece controlado numa primeira fase mesmo com a ausência à distância do professor, a primeira fase destes novos episódios gira muito em torno do que se passa na tenda exterior das forças de segurança para se perceber se Lisboa consegue esconder os segredos do gangue ou a pressão acaba por a derrotar. Primeiramente esta temporada parece ser feita simplesmente para dar continuidade sem existirem grandes alterações, eis que a meio tudo muda. Os conflitos no interior do edifício acontecem como sempre, um novo vilão surge de forma inesperada entre os reféns e o caos fica instalado definitivamente. Com todos os planos virados do avesso, a série ganha novo alento e fica demonstrado que esta continuação do sucesso tem sido válida e recomenda-se.

A confiança dentro e fora do grupo é colocada em causa, na tenda a guarda e inspetores deitam tudo a perder com fugas de informação, os novos aliados exteriores do professor surgem de novos pontos, numa situação criada de forma muito rebuscada, mas aceitável, e o recurso aos flashbacks tem de acontecer de forma inevitável para explicar as alterações da história como combinações e ligações do passado, ficando sempre com a ideia de que esses factos são forçados pela necessidade da entrada de novas personagens por alguma porta, que nesta série só consegue ser explicada como se tudo já tivesse preparado há uns anos. 

De resto e seguindo a boa capacidade dos argumentistas de criarem sem defraudar as expetativas, da produção em manter a qualidade e com um elenco que não falha, tenho a destacar a capacidade de criarem novas personagens que se destacam pela positiva desde logo, dando força a que a história se desenrole e que o público se deixe levar por outras vedetas e deixe a preferência de quem vai ficando para trás a favor da necessidade de renovação.