Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Memórias de Sábado

Aos trinta anos sabe bem recordar as boas memórias que foram ficando de quando era mais pequeno e nessa altura os Sábados eram sempre especiais, fora de casa e em boa companhia.

O dia começava bem cedo, enquanto os colegas de escola ainda dormiam já eu andava de pé, em espera para apanhar com a mãe a boleia do pai, que sempre trabalhou ao Sábado, para os dois passarmos o dia com os avós maternos. Íamos de manhã, bem antes do sol nascer e chegávamos, já que a viagem era rápida, ainda de noite também. Todos ainda dormiam, os avós e a madrinha, e sorrateiramente entravamos em casa sem fazer barulho para irmos ter com a «inha» ao seu quarto. Muitas vezes me deitei naquela sua cama a ver os primeiros desenhos animados matinais, após a emissão abrir, acabando em várias situações por adormecer e tirar assim um segundo sono rápido. Como era bom acordar cedo naquela altura para passar o dia em família.

O dia começava a despertar e os visitantes levantavam-se com os residentes para o pequeno-almoço, que no nosso caso já seria o reforço porque nunca saiamos de casa, tal como hoje acontece, sem comer alguma coisa. O sol batia à porta e convidava a sair pela rua, para visitar a restante família, passear pelas ruas de calçada, ir ao mercado, à loja, ao parque onde por várias vezes brinquei. Era uma criança feliz nessa altura, onde não existiam problemas, onde a rebeldia típica da idade existia e a curiosidade surgia porque tudo servia para colocar questões e querer saber mais. Conhecia as pessoas da aldeia, levava beijos a torto e a direito de quem se cruzava pelo caminho, o que odiava, e ainda hoje me recordo desses momentos.

Ao almoço sempre recordei a dobrada cozida com arroz, batatas e feijão da minha avó. Por muito que tente encontrar algo parecido, sei que será impossível saborear aquele prato com o gosto que o fazia na altura. Aquela dobrada, que tantas vezes comi, era única e o seu gosto ficar-me-à sempre na memória, por mais tempo que passe. 

Os Sábados sempre aconteciam assim, a sair de manhã de casa e a regressar somente para jantar, sem cansaço e com o mimo todo recarregado com boas energias. Como seria bom se o tempo, esse malvado, voltasse para trás um dia para que pudesse voltar a ter um avô com quem ver televisão, uma avó preocupada, um prato de dobrada para celebrar com calma e uma família bem maior e com amor para dar à disposição.

A Quinta estreia ao Sábado

Quando tudo fazia prever que o próximo reality show da TVI estreasse no dia das eleições ou no Domingo seguinte, eis que a direcção do canal surpreende e irá estrear o seu programa ao Sábado, 3 de Outubro.

Qual a razão de escolherem um Sábado para estrearem uma aposta em termos de reality shows que terá diários transmitidos ao final da tarde e em final de serão e ainda com estreia num dia que geralmente é de menor consumo?

Será que as galas desta vez do programa da vida rural serão ao Sábado e não ao Domingo como tem acontecido na história dos reality shows em Portugal desde que o Big Brother estreou?

Deveras muito estranho este dia de estreia mas também é sempre bom perceber que existem mudanças e que os Domingos podem quem sabe ter um outro formato há sua espera para os próximos meses se Teresa Guilherme ficar a tomar conta dos serões de Sábado com a sua quintinha de famosos e anónimos!

Jantar familiar aos Sábados

Estando em casa pela hora de jantar gosto de sentar-me à mesa ao mesmo tempo que os meus pais para o pequeno momento familiar do dia. Só que ao Sábado existe um problema... Pelas 20h00, hora normal do jantar, eles raramente estão em casa, isto no dia em que sempre acabo por sair assim que termino de comer.

Continuo em espera ou deixo-me disso e fico somente com o jantar familiar pelos restantes dias da semana? Parece-me que terei de optar por começar a comer sozinho pelas 20h00 aos Sábados!

MasterChef regressou!

MasterChef.jpg

A segunda temporada do programa culinário voltou aos serões de Sábado da TVI com Manuel Luís Goucha, Rui Paula e Miguel Roucha Vieira a continuarem na condução do formato que tanto agradou o ano passado aos espetadores do canal. Agora o regresso aconteceu com uma nova edição e pelo primeiro episódio tudo indica que a fasquia para com os novos concorrentes está bem superior aos que já se tornaram empresários e chefs de cozinha com os seus próprios negócios em apenas um ano!

Embora não tenha gostado do local escolhido para o grande casting deste ano, a produção voltou a surpreender com o nível de qualidade igual ou talvez até um pouco superior à do ano passado. Tudo com imagens de grandes planos de rua, com jurados a interagirem com os futuros concorrentes com um à-vontade enorme, criando empatia junto do público logo para com alguns dos que irão tornar-se chefs daqui a umas semanas. Tocando na vida de alguns dos participantes, levando até a uma lágrima ou outra, o formato volta a mostrar na sua estreia que não veio para ficar atrás do que conseguiu em 2014, sendo um dos melhores programas televisivos dentro do género que já passaram pelo nosso país. 

Adorei esta estreia, já tenho alguns dos pré-seleccionados como favoritos, como é o caso do casal italiano e da jovem modelo, mas também ainda é cedo para se conseguir perceber o que cada um tem para mostrar daqui para a frente. O que é certo é que a produção está de parabéns pela qualidade imprimida no programa, a TVI idem por voltar a apostar no que é bom e não apenas em programas polémicos, existindo ainda este ano uma forte tentativa de interacção junto dos espetadores, com os hashtags para as redes sociais sempre presentes ao longo da emissão, tal como a criação de uma aplicação especial do MasterChef.