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O Informador

Finalmente algo acontece no caso Raríssimas

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Praticamente duas semanas após a reportagem da TVI sobre as falcatruas que Paula Brito da Costa fez enquanto Presidente da Raríssimas, eis que a Polícia Judiciária entrou em ação e efetuou buscas na sede da instituição, em Lisboa, na Casa dos Marcos, na Moita, na casa de Paula Brito da Costa e no gabinete do ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

Com estas buscas surge também a informação que a senhora que meteu milhares de euros para o bolso ao longo dos últimos anos foi constituída arguida, estando assim indiciada pelos crimes de peculato, falsificação e recebimento indevido. Paula Brito da Costa é assim arguida no inquérito sobre a gestão da Raríssimas, estando neste momento com termo de identidade e residência, sem se poder ausentar do país. 

Paula Brito da Costa usou dinheiro da Raríssimas para uso pessoal, com gastos avultados em viagens, roupa, alimentação, veículos e muitos mais durante os últimos tempos, os avisos foram feitos para que a Segurança Social agisse, nada foi feito e mesmo após a reportagem da TVI, só agora, uns bons dias após a polémica ter sido apresentada publicamente na investigação jornalística que deu lugar à reportagem, eis que as medidas de coação são tomadas perante uma mulher que usou e abusou do seu poder para os seus próprios luxos. 

Raptos no Reino de Deus

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O início da investigação internacional sobre as adoções de há décadas dos bispos e grandes senhores da Igreja Universal Reino de Deus para com crianças de famílias desfavorecidas começou a ser transmitido e a informação não podia ser mais clara. 

Durante a década de 90, quem sabe se ainda não acontece nos tempos que correm, os grandes senhores da IURD proclamaram que para se atingir um estatuto superior dentro da hierarquia do clã, os homens tinham de fazer uma vasectomia que lhes tirava a possibilidade de terem filhos para que não se distraíssem perante as suas obrigações religiosas. Liderar um grande grupo de cidadãos que se revertiam em seguidores de crenças proferidas pelo bispo Edir Macedo, criador brasileiro desta religião, era o bem necessário para se subir na hierarquia e assim foi. Muitos homens foram operados e até os seus futuros genros o fizeram por um lugar de topo. Tudo mudou nos ditos do senhor Edir quando as suas duas filhas quiseram ser mães e eis que a partir daí passou a ser obrigação para todos os casais sem filhos a de adotarem crianças, mesmo que não o quisessem. Todos tinham que adotar para continuarem a fazer parte do universo tão verdadeiro deste reinado. E foi assim que crianças colocadas num lar ilegal em Portugal, criado pelo seio da Igreja Universal Reino de Deus, começaram a ser levadas para várias partes do Mundo para serem adotadas, após serem afastadas das suas famílias e consequentemente raptadas. O silêncio que surgiu com o medo e com a incapacidade de famílias frágeis atuarem na altura fez com que o escândalo ficasse bem guardado, mas agora, mais de vinte anos depois, descobre-se que além de vários jovens saberem que foram adotados num esquema internacional por bispos e ex-bispos da IURD, também os netos de Edir Macedo, o criador deste marasmo, são portugueses e foram levados enquanto crianças para o seio da sua família, onde cresceram, esquecendo um passado.

A Igreja Universal Reino de Deus raptou crianças portuguesas para alterar a história do que defendia, mostrando que assim as filhas do fundador da IURD podiam ter filhos como forma de apoiar crianças desfavorecidas. Vergonha alheia numa investigação da TVI que já está a dar bastante que falar em Portugal e pelo Mundo sobre o homem forte da Record que até agora, mesmo com muitas investigações internacionais em cima sobre suspeitas de corrupção, continua a ser o homem forte que milhões veneram e a quem dão verdadeiras fortunas para que continue a fazer a sua vida de luxo onde parecem não existir barreiras para o crime organizado. 

Faturação a Mais

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Há uns meses fiz um novo acordo com a MEO e fiquei com o pagamento mensal de 34,98€ sobre o serviço de televisão, telefone (que não uso) e internet. Uns meses depois, uns seis talvez, eis que sem aviso prévio, decidem aumentar este valor para 39,98€. 

Assim, sem mais nem menos, sem qualquer explicação, a fatura aumentou 5€ e acabei somente por dar por isso uns dias depois deste saldo ter sido debitado da conta. A fatura apareceu via email, imprimi mas não reparei no valor e guardei a fatura para lhe juntar o comprovativo do banco sobre o pagamento e foi ai que percebi que o valor acordado tinha levado um aumento que nem é explicado de forma correta através das descrições dadas. 

Acabei por ligar para a operadora, que me pediu para ligar para outro número que não o geral, liguei, não fui atendido e descontaram valor. Uns dias depois ligaram-me a perguntar se a chamada efetuada tinha sido importante para que visse a situação resolvida. Estariam no gozo? Expliquei o que se passou e a informação que obtive foi a de que iria ser contactado. Uma semana passou e nenhum contacto por parte de qualquer representante MEO. 

Resolvi agora esperar que me contactem ou que apareça a nova fatura para ver que valor aparece sobre o último mês, para tentar perceber se as coisas voltam ao normal ou se a situação é para se manter para que opte por nem ligar mas sim ir até uma loja da operadora para que me expliquem o que se terá passado.

Fraude nas telecomunicações

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Há uns tempos começaram-se a ouvir queixas sobre cobranças indesejadas por parte das operadoras de telecomunicações sobre valores que aparecem nas faturas de conteúdos que não são subscritos pelos consumidores mas que depois são cobrados com desculpas por parte das operadoras. 

Já ouvi que operadoras justificam valores avultados nas faturas de alguns clientes como sendo por compras online, visionamento de vídeos pornográficos, jogos e chats pagos, mas depois não conseguem apresentar a verdadeira justificação com horários e tempos de consumo. Na verdade esses consumos por vezes não poderiam existir, mas as ameaças sobre o não pagamento com processos em tribunal fazem com que muitos paguem e tentem esquecer o assunto, mesmo sabendo que não consumiram tais conteúdos. 

Agora a Autoridade Nacional de Comunicações - ANACOM - parece estar em cima deste tipo de ações e já terá avisado os operadores para existir cuidado com este tipo de cobranças junto dos clientes que não subscreveram os conteúdos, existindo intenção de alterar legalmente a proteção aos consumidores na Lei das Comunicações Eletrónicas para com este modo de roubo que tem acontecido ultimamente. O cliente não subscreve, não autoriza, não sabe de nada e no final de cada mês aparece a conta para serem pagos valores desconhecidos e que não foram dados a conhecer com um aviso de subscrição. 

O quase assalto!

Um jovem saiu da escola de condução já de noite e foi-lhe dito para esperar no portão da vivenda que servia de escola porque o pai o iria buscar logo de seguida. Mas o que o moço fez? Achou que seria mais fácil esperar na paragem dos autocarros que ficava na estrada nacional e onde mais pessoas passavam. Bem se ia lixando... Na paragem, sozinho e com a escuridão profunda, sem carros a passarem em grande quantidade e sem pessoas a circularem na rua, começou a entreter-se com o telemóvel. Nisto apareceu um outro rapaz e pediu para fazer uma chamada rápida. Achas que o telemóvel foi «emprestado»? Nada disso! O futuro condutor nunca deu o telemóvel, foi ameaçado com pancada e nisto chega uma senhora que trabalhava numa clínica dentária que ficava nas proximidades da paragem. A dita senhora rapidamente percebeu o que se passava, fez-se passar por avó de um desconhecido e disse, sem saber, que o pai do jovem já estava a chegar. E não é que era mesmo verdade? O pai do teimoso chegou, parou a carrinha e o dito teimoso entrou com a sua salvadora e seguiram viagem até deixarem a desconhecida, que nunca mais foi vista, em casa com um agradecimento. O rapaz logo ouviu um ralhete mas tudo acabou em bem e a espera pela boleia paterna nunca mais foi feita naquela paragem que ainda hoje me marca quando praticamente todos os dias passo pelo local. Não me lembro diariamente do sucedido mas por vezes lá surge esta memória do quase assalto em que nem me lembro do rosto do mau assaltante que não conseguiu levar a melhor!

Assalto noturno

Podia contar-vos várias histórias sobre assaltos noturnos enquanto dormimos e somos atacados por quem partilhamos o colchão, no entanto este assalto noturno não teve nada de bom. 

Há uns dias, numa plena manhã em que até acordei bem-disposto, chego ao trabalho e logo detetamos uma falha pelo portão de entrada. Pensei que tivessem tido um desleixe no dia anterior e que o dito portão não tivesse sido fechado corretamente. No entanto quando se abre a porta para entrar ao trabalho rapidamente se percebe que as mãos alheias do roubo tinham entrado nas instalações ao longo da noite e feito estragos.

Alarmes partidos, portas cortadas para conseguirem entrar, cofre abalroado, mercadoria em falta e uma destruição absurda e desnecessária para quem deveria procurar dinheiro e roubar mercadoria para conseguir despachar por feiras e mercados. 

A empresa tinha sido assaltada ao longo da noite por uma equipa já bem experimente no assunto e de manhã é que demos por isso. O alarme foi partido e não funcionou na altura do impacto por algum motivo, o que deixa várias questões no ar acerca dos sistemas de alarme, o local estava isolado e ninguém conseguiria ouvir ou ver o que quer que fosse para o interior das instalações ao longo da noite. Ou seja, os larápios andaram à vontade ao longo do plano que devem ter elaborado ao longo de vários dias para perceberem horários e funcionamento do interior das instalações. 

Saltitona roubada

Nunca vos contei, mas em tempos, quando era ainda uma criança roubei uma bola saltitona. Não me orgulho do ato, tanto que dias após ter cometido o roubo, o único que me lembro, devolvi discretamente o objeto que tinha levado comigo no bolso das calças por vergonha de algo que só eu sabia. 

Roubei a pequena bola de casa de um amigo da altura e nos dias que se seguiram fiquei tão mal por ter roubado que decidi por mim próprio voltar a colocar o que poderia ter sido meu junto das coisas do seu verdadeiro proprietário. Tinha na altura sete ou oito anos, não sei, sabendo sim que a situação me marcou de tal modo que até hoje me lembro daquilo que fiz como um mau comportamento.

Detido pelo alarme

Fui abastecer o carro e ao efectuar o pagamento também comprei uma revista mensal. Há saída o alarme apitou, acusando-me de trazer algo comigo que não me pertencia. Vergonha em demasia!

Quando coloquei o pé fora da loja e o alarme começou a tocar ouvi um senhor que estava por perto a dizer «Ups!». A minha reacção ao ouvir o sinal foi o de logo voltar para trás porque além de saber que não tinha nada roubado comigo não queria que dissessem que não tinha ligado ao alarme e me tinha ido embora. Voltei atrás, e na caixa disseram-me... «Pode passar porque isso é normal acontecer!». Lá fui eu para a saída, tudo voltou a apitar e dirigi-me para o carro.

A questão é... E se eu tivesse comigo alguma coisa que não tivesse passado pela caixa de pagamento? É que podia ter roubado, uma vez que me diziam que podia passar porque aquilo era normal apitar. Quem quiser pode ir àquele posto de abastecimento, colocar algo no bolso, sair e ninguém dá pelo roubo.

Enfim, um sistema de segurança tão válido como as palavras dos funcionários!

Roubo da Oferta da Maxim

Comprei a Maxim, aquela que tem a Marisa Cruz como estrela de capa, e já tinha visto na página de Facebook da revista que esta trazia um oferta consigo. Quando a retirei da prateleira do posto Galp e a levei até ao balcão para fazer o pagamento não me lembrei da informação que tinha adquirido. Cheguei a casa e lembrei-me... Então onde anda a minha oferta da Maxim? Pois, não anda!

Já não é a primeira vez que reparo que nos postos de abastecimento costumam retirar as ofertas das revistas e depois quando nos dirigimos ao balcão e fazemos o pagamento, se não pedirmos fazem-se de esquecidos e não nos dão nada.

É certo que na capa da publicação e no seu interior não falam, neste caso, da bebida que oferecem este mês com a revista, mas em todos os lados que tenho visto a mesma edição à venda, lá está a nova bebida que acaba de chegar ao mercado e eu nem tive direito a fazer a sua prova.

Acho que é uma falta de respeito que retirem os presentes que as direcções mandam colocar com os seus trabalhos e depois ficam com essas ofertas para os seus funcionários ou enviam-os para trás sem os darem aos clientes como é pretendido.

Sinto-me roubado, não pela Maxim, mas sim pela Galp, que além dos preços do combustível ainda nos fica com as ofertas das revistas!