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O Informador

É normal o ser humano

É normal o ser humano sentir receios.

É normal o ser humano começar algo de novo com toda a força e depois começar a pensar se é mesmo esse o caminho a seguir.

É normal o ser humano colocar vários entraves na frente da corrida.

É normal o ser humano sentir que as coisas não vão funcionar.

É normal o ser humano hesitar e pensar em voltar atrás.

Juntos vamos conseguir!

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As mudanças tiveram de acontecer pelo Covid19 e somente quando tudo para e ficamos praticamente em isolamento é que percebemos que existem pontos sociais que nos fazem falta desde que o distanciamento começou a ser necessário. 

Aqueles abraços, os beijos, as conversas de esplanada, as idas ao teatro e cinema, os passeios e simplesmente as conversas e o convívio olhos nos olhos. Neste momento é tempo de paragens obrigatórias, ficando em casa, aproveitando para descansar, arrumar e colocar as leituras em dia, ver um maior número diário daquelas séries que nos andam a fazer companhia, falando e comunicando ainda mais pelas redes sociais, fazendo uso da originalidade para ocupar o tempo que não sabíamos aproveitar. 

Neste momento é necessário manter a calma, estar com quem nos faz falta de outra forma, procurando a distração sobre o tema central que nos está a afetar a todos. Tentemos criar ocupações em casa, conversando com quem está do outro lado, partilhando ideias, criando novos projetos e sem perder a boa disposição para que não se caia num poço escuro de pessimismo por sabermos que tudo vai melhorar e que daqui a uns tempos vamos voltar ao nosso dia-a-dia, que será diferente do que tivemos até aqui.

Vejo nesta obrigação uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento social, onde saberemos dar um maior valor à vida e a tudo o que nos rodeia. Vamos alterar relações e a forma de ver o outro e tratar quem nos quer bem. Iremos saber valorizar cada pormenor, ficando muito mais disponíveis e próximos de quem nos faz falta. Neste momento de maior solidão e isolamento, que venhamos a aprender uma grande lição sem perder a essência de quem somos.

 

Incómodo social

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O Covid19 estava ainda na China e pensava que tudo estava longe e que em pouco tempo iriam arranjar um cura para o vírus. As fronteiras foram ultrapassadas e a Europa começou a ter os primeiros casos e Portugal continuava a ver a situação de fora. Poucos dias depois começamos a ser atingidos com os primeiros casos e comecei a sentir um certo receio. Agora, com centenas de casos positivos no território nacional e sem qualquer perspetiva de acalmar, bem pelo contrário, estou com bastante receio, sentido mesmo incómodo, por ter de andar na rua, mesmo que seja de casa para o trabalho e vice-versa. 

Trabalho de forma diária com o público, embora com horários reduzidos e com ordens para mantermos a distância possível e com os cuidados reforçados de higiene connosco e com os locais onde clientes e funcionários tocam. Tudo bem, mas neste momento não sinto segurança em ter de sair de casa diariamente para ir trabalhar num local onde poucos clientes nos visitam, o que até é bom nesta situação, mas onde basta uma só pessoa com o vírus para que o mesmo nos possa atacar. As empresas privadas, principalmente os grandes centros comerciais, local onde trabalho, têm de pensar que se vários locais públicos fecharam por precaução, também estas empresas têm de tomar decisões, falando com empresas que prestam serviços e precavendo a saúde de todos nós. 

Neste momento estar em certas lojas não adianta de nada uma vez que não prestamos serviços básicos. Supermercados, mercearias e farmácias sim, agora lojas de sapatos e roupa, perfumarias, stands de automóveis, lavandarias, livrarias... Nada disto tem de permanecer de portas abertas num momento tão complexo como o que estamos a passar neste momento em Portugal e em todo o Mundo. Os grandes empresários que decidam para o bem de todos e reforcem ou ultrapassem as ordens governamentais e façam mesmo com que o país pare, não deixando que tudo continue a meio gás porque não será assim que as coisas tendem a melhorar. 

Covid19, o comentário básico

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A pressão é forte, as redes sociais estão imparáveis, as conversas sucedem-se e o receio está espalhado por todo o lado. Por aqui a intenção era resistir ao comentário sobre o tema Covid19 por achar que todos estamos a ficar bem assustados com o vírus e perante os alarmes que a comunicação social está constantemente a lançar, mas com tanto alarido é impossível passar mesmo ao lado.

O conselho de alguém que se tem mantido alerta e com certos cuidados é o mesmo que muitos tentam seguir mas nem todos o fazem. Estar atento aos sintomas e aos de quem se cruza no nosso caminho, estar constantemente e sempre que se justificar a lavar as mãos com desinfetante, espirrar para o braço, usar lenços de papel descartáveis para logo deitar fora e fugir de locais com grandes aglomerados e onde o risco de contágio poderá ser maior.

Não vamos entrar em suposições e receios extremos porque na verdade ninguém consegue alterar o futuro nem sequer adivinhar o que está para acontecer. Acredito que o nosso sistema nacional de saúde seja capaz de ajudar toda a população e por muito que nos queixamos, os serviços e atos têm sido feitos em boas condições, desde que todos colaborem e não façam precisamente o contrário do exigido em situações de risco social como esta, como tem acontecido em diversas zonas do país onde a quarentena de muitos serve para irem para a praia, centros comerciais, esplanadas e locais onde o Coronavírus pode estar mesmo pronto para atacar.