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O Informador

Legislativas televisivas

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Hoje é dia de eleger o futuro do país e por isso os canais informativos estão dedicados em exclusivo ao momento, estando também os generalistas associados em horário nobre à decisão de todos nós. O que acho engraçado, dado os inúmeros mini programas com que os privados nos têm brindado nos últimos meses com a divisão dos formatos de entretenimento que apresentam ao Domingo com vários sub-títulos para parecer que exibem vários programas na mesma noite é perceber que até em noite eleitoral esses mesmos pequenos cortes e divisões do mesmo formato existem para poderem dizer que tiveram a faixa horária mais vista do dia da primeira decisão do país. 

Eis a programação que a TVI revelou e que será seguida, mais minuto menos minuto para dividirem a emissão a que apelidam por Decisão 22. Primeiramente surge pelas 19h45 a Contagem Decrescente onde irão começar a prender o público com a espera pelos resultados da sondagem. Pelas 20h00 iniciam O Vencedor onde com os valores da mesma sondagem fazem a previsão, que este ano está tudo muito renhido, sobre quem irá governar o país e parece formar governo. Pelas 21h00 abrem novo espaço, Os Eleitos, onde se começam a apresentar os rostos que irão formar o Governo e ocupar os lugares na Assembleia por parte de cada partido. Pelas 22h00 surge o Governo já com quase todos os dados do país apurados deverá ficar definido, ou não, para que após as 00h00 se façam as Contas Finais. Ou seja, entre as 19h45 e talvez as 01h00 o especial informação Decisão 22 será dividido em cinco partes, surgindo no dia seguinte na tabela de audiências gerais como se tivessem apresentado cinco programas distintos que na verdade não passam da continuação de uma noite eleitoral que promete ser longa. 

De Centeno para Leão

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Mário Centeno preparou a sua saída do Governo durante meses. Agora, assim de mansinho, para não criar burburinho de fundo e não espantar a sociedade, António Costa anunciou a saída do seu Ministro de contas sempre sorridente para dar entrada ao careca João Leão. Vamos fingir que nem entendemos a mudança de Ministro das Finanças como o nosso Primeiro Ministro pretende que aconteça!

Se Marcelo vai... Costa também vai...

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Se ao Sábado Marcelo Rebelo de Sousa teve honras de quase abrir o Jornal da Uma da TVI com a sua saída de praia, eis que ao Domingo calhou a António Costa, o nosso excelentíssimo Primeiro Ministro, ser apanhado com a esposa a banhos na Praia da Princesa na Costa da Caparica. 

Aproveitando o calor deste fim-de-semana, mesmo sem a época balnear ter começado, António Costa optou por mostrar que já podemos ir até ao areal com segurança e distanciamento, não existindo necessidade de esperar por 06 de Junho, o dia em que a liberdade para frequentar as praias está oficialmente aberta este ano.

Mesmo com Costa a querer tirar o destaque de Marcelo com a sua estadia na praia, o Presidente conseguiu voltar a ser filmado, ao segundo dia, nos seus mergulhos em Cascais pela sua meia hora de natação diária e em bom. 

 

«É mentira! É mentira!»

A figura que António Costa fez no último dia de campanha é expressamente ridicula. Será que o Sr. Primeiro Ministro já estava tão mal dos intestinos que bastou uma provocação para quase partir para a agressão a quem o enfrentou de frente e pelas costas? António Costa costuma responder e explicar de forma cordial quando o povo ou mesmo os seus adversários não têm razão, mas este comportamento que «é mentira» é simplesmente ridículo. Então que reação inesperada foi esta só porque não estava de férias no dia em que a sua ausência foi notada na época dos grandes incêndios de 2018?

A perspetiva perante isto para os próximos tempos é mesmo que os nossos deputados terão de ter algum cuidado quando enfrentarem António Costa nas reuniões semanais no Parlamento. Não se coloquem atentos que vão ver se não levam pelas esquerda e direita e ainda com opção centrista pelos próximos tempos.

Recados de Marcelo

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Um dia após o discurso fastiento e vergonhoso de António Costa sobre a tragédia dos incêndios, Marcelo Rebelo de Sousa tem a palavra e serve o chá certo ao Governo e aos que colocarem a carapuça. O Presidente da República falou ao país e meteu todos os pontos nos is para quem os quiser entender.

Deixando um sentido pedido de desculpas e mostrando que o seu mandato ficará manchado pelos incidentes deste ano, Marcelo esclareceu a situação, lembrou as vítimas dos incêndios deste ano, que já alcançaram números bastante elevados com mais de cem mortos contabilizados entre o caos de Pedrógão Grande e os incidentes recentes, e mostrou capacidade de atacar e perceber o que está mal. Claramente que foi anunciado que é necessário olhar para o atual poder político, mostrando desagrado com o que se passou e para com o modo das reações dos últimos dias. Diretamente foram pedidas medidas de mudança, indo mais longe do que declarar publicamente que existem nomes que têm de deixar o seu lugar no poder, conseguindo mostrar que está na Assembleia da República o poder de decisão sobre o atual Governo ter ou não capacidade para mudar e assumir todos os erros cometidos em matéria de proteção social. 

Marcelo falou, mostrou claramente o seu desagrado e o que tinha de ser feito, mostrando que os próximos dias serão marcados por demissões no seio político que está neste momento na sua altura mais frágil desde que assumiram o poder. Marcelo não se encheu de máscaras como Costa, discursou como Homem e como Presidente, comentando a realidade da tragédia tal e qual como todos a interpretamos e agora é tempo de quem percebeu na integra o recado agir porque as palavras foram claras, só quem estiver mesmo agarrado ao tacho e sem capacidade de reação é que permanecerá com tanto erro junto. 

5 de Outubro em casa da República

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Todos os dias podem ser especiais, mas o 5 de Outubro em Portugal simboliza a Implatação da República, instaurada em 1910. Este ano, em pleno século XXI, com um Governo de Esquerda, o dia foi celebrado em vários locais e com diversas iniciativas. A mim calhou-me visitar o Palacete de São Bento, a residência oficial do Primeiro-Ministro, atualmente António Costa, e olhem que vos posso revelar que foi uma tarde bem passada. 

Após o almoço caminhamos até Lisboa e facilmente conseguimos estacionar o carro na zona da Calçada da Estrela conseguindo chegar rapidamente junto da entrada do espaço que recebeu convidados e sociedade em geral para celebrar o dia que é de todos nós. Poucos minutos em fila de espera para entrar e jardins descobertos de seguida. Talvez uma hora depois de ter chegado ao Palacete, António Costa deu o ar da sua graça, juntamente com os convidados partidários e não só, e a direcção da Fundação de Serralves, aparecendo no átrio central dos jardins para discursarem sobre o dia e a iniciativa que agora começa no Palacete de São Bento.

Após os discursos, a atuação da Orquestra Jazz de Matosinhos tomou lugar nos jardins para preencher parte da tarde, isto ao mesmo tempo que as portas da Residência Oficial do Primeiro-Ministro se abriram para todos podermos ver obras de Alberto Carneiro, Helena Almeida, Augusto Alves da Silva, Ângelo de Sousa, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, Sodia Areal, João Queiroz, Pedro Henriques, Paula Rego, René Bertholo, José Loureiro, Ana Manso, Joaquim Bravo, Jorge Queiroz, Luís Noronha da Costa, Ana Léon, Pedro Casqueiro, Sónia Almeida, Joaquim Rodrigo, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez e Lourdes Castro. 

As contas de Costa

O Primeiro-Ministro afirmou... «A Comissão vê riscos onde nós não vemos».

O Informador questiona... Será que António Costa não necessita de alterar a graduação dos seus óculos e comprar umas calculadoras novas para os seus ministros?

Daqui a uns tempos vamos estar a penar tanto de novo pelas más decisões tomadas em tão pouco tempo por um conjunto de indivíduos que se uniram para destruir de novo um país que estava a encaminhar-se em direcção a um bom caminho!

A Miss e o Primeiro-Ministro

O que aconteceu com a coroação da Miss Universo 2015 com a candidata da Colômbia a vencer o que não era seu em detrimento da das Filipinas não está dentro da confusão nacional com o cargo de Primeiro-Ministro? 

Ora Cavaco Silva atribui o lugar a Passos Coelho, escolhido pelos votantes, mas passadas umas semanas foi António Costa que se sentou na principal cadeira política. 

A diferença entre as duas situações é que numa a verdade foi reposta e na outra continua a marcar passo com o soberbo do poder com a mania que é o grande triunfador nacional.

Habemus Governo

Uns dias após o Cavacão der indigitado Pedro Passos Coelho como Primeiro-Ministro, eis agora a constituição do Governo que pretende, talvez em vão, governar Portugal pelos próximos quatro anos. 

 

Dr. Paulo de Sacadura Cabral Portas – Vice-Primeiro-Ministro; 

Mestre Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque – Ministra de Estado e das Finanças; 

Dr. Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete – Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros; 

Dr. José Pedro Correia de Aguiar-Branco – Ministro da Defesa Nacional; 

Dr. Luís Maria de Barros Marques Guedes – Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional; 

Prof. Doutor João Calvão da Silva – Ministro da Administração Interna; 

Adeus Tsipras

Pouco mais de 200 dias após ter tomado posse como primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras demite-se! Adeus amigo até depois!

O líder do Syriza pediu nas últimas horas ao presidente grego para convocar novas eleições porque está de saída do seu mandato que teve início a 25 de Janeiro último, querendo ir a votos para perceber se o povo contínua do seu lado. Lembro a mensagem deixada por Tsipras...

Decidi submeter ao Presidente da República a minha demissão. O mandato que recebi a 25 de janeiro atingiu o seu limite, por isso agora o povo grego tem de decidir com o seu voto quem é que vai prosseguir com a aplicação do novo memorando, após a nossa decisão. (...) O povo grego vai decidir se, até agora, o representámos com coragem suficiente.

Esta fase difícil de negociações está finalmente terminada”, disse, acrescentando que não esperava tamanha oposição da Zona Euro. "Estamos obrigados a cumprir o acordo, mas vamos lutar para minimizar as consequências adversas.

Tendo falado das derrotas mas essencialmente das vitórias conseguidas pelos últimos meses pelo país, Alexis assume os cortes e o que foi conseguido junto dos credores como sendo o possível no momento. 

Acredito que o povo grego não está com Tsipras e que pelas próximas eleições, que voltam a colocar o país em paragem profunda por mais umas semanas, a reviravolta voltará a acontecer.