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O Informador

A Revolução do Big Brother já começou

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A Revolução do Big Brother assinala o regresso de Teresa Guilherme ao pequeno ecrã e o início da estreia desta nova temporada do reality show logo deu para perceber que o amor e os velhos trocadilhos, embora ainda com algum entrave, estão de volta à base central com que irá girar bastante esta temporada. Teresa regressou como a grande profissional que é, sem nervos e dentro do estilo a que já nos habituou. De branco desceu a escadaria já conhecida do estúdio, a meio da noite ficou descalça e a noite foi toda sua, sem hesitações e falhas, como tão bem preparada que sempre se apresenta. 

Os concorrentes começaram a desfilar para entrarem na casa e de início surgiu a dupla Andreia, de 40 anos, do Seixal e que logo mostrou forte pulso para liderar, mandar e irritar os restantes, e o Bruno, de 27, de Espinho. Ambos entraram no jardim da casa, mas foram recambiados para uma das novidades desta edição do Big Brother, o espaço dos infiltrados, onde os concorrentes seleccionados não entram como concorrentes mas sim como futuros concorrentes que terão missões e darão missões aos que estão em jogo para lhes tentarem roupar o lugar, sem que sejam descobertos. Logo depois surgiu a primeira concorrente a ficar na casa, a meio desorientada Carina, que com 21 anos e vinda de Gondomar, trabalha numa roloute e sonha ser atriz. Quantos concorrentes de reality show entraram com este sonho e praticamente todos ficaram pelo caminho? Até já lhes perdi a conta, mas agora surge uma nova sonhadora daquelas que ficará esquecida rapidamente após a sua estadia na casa da Ericeira. Logo apareceu a Sofia, de 38 anos, luso-brasileira sem sotaque, assistente de bordo que vive em Lisboa. Aparentemente sem nada de novo a acrescentar, mas tudo começou agora, como tal ainda é bem cedo para tirar conclusões. A par da Sofia entrou o Renato Ribeiro, de Penafiel (espero que não seja um novo cromo como o Pedro Alves), super convencido de 22 anos e com o seu ego bem lá em cima. De seguida surgiram Sandra e Jéssica, mãe e filha, de 23 e 44 anos, respetivamente, de Cascais. Em conjunto tiveram de escolher qual entrava, ficando a filha em jogo, sendo Sandra transferida para o espaço dos infiltrados, sem que a filha percebesse. Lá surgiu a Catarina, outra assistente de bordo, que se diz apaixonar-se bem facilmente mas também recuar num ápice. Primeira impressão que tive com esta concorrente foi mais a que de poderia facilmente entrar no Love On Top à uns anos atrás. Mais um que quer ser conhecido com o sonho da música, o André Abrantes, de 31 anos, que saiu da Ericeira para entrar na casa do Big Brother que está na Ericeira. Deste não tive grande opinião. Diretamente do Porto Alto surgiu o mulherendo, como se intitula, Michel, que também quer ser ator e modelo. Será que Endemol e TVI andaram a ver os castings da produtora Plural para as novelas ou dos candidatos a um reality show? E que dizer da tresloucada Joana, que vem de Cascais, e se afirma como beta destravada sem filtro e que também quer uma certa ajuda para lançar a sua marca de moda? Afirma que nunca se apaixonou com 20 anos e parece vir com um papel mal entendido de boazinha e todos os valores das tias da linha, só que dentro da casa está uma das suas paixões dos últimos tempos, o Michel, que se afirma como um conquistador... Coitaaaaaaada! Diana, que mais parece a nova campónia mas viajada da casa, casada sem filhos e amante de animais, parece ser uma sonhadora cheia de receios e ideias um pouco estranhas. Se for controladora e super arrumada, bem me parece que possa ser uma nova Noélia, com alguma disturção, desta temporada, mas com várias semanas com as nomeações às costas. Rui Pedro, de Oliveira do Hospital, vizinho da famosa Fanny, com grande mania de modelo, afirma-se competitivo, divertido e nada preguiçoso, mas não sabe cozinhar e limpar. Um alvo a abater certamente pelos outros se não quiser fazer nada na casa. Uma outra Jéssica, de Sintra, que não é hospedeira mas trabalhava no aeroporto, ou seja, esta edição está cheia de aviões com aquele perfil de cópia, futilidade, cópia e futilidade. André Filipe, do Barreiro, com 25 anos, que se assume como um espirito livre com ideias meio alucinadas no vídeo de apresentação, com namorada que ficou no exterior e que mostra ser um cromo com ideias do além daqueles que não existirá dose de paciência que o aguente. Este André pertence ao grupo dos infiltrados não concorrentes mas entrará na casa como sendo o agente que irá estar entre os chamados de agentes e os que estão em jogo. Zena e Rúben chegaram juntos à porta da casa, mas ficaram em espera que o grupo de infiltrados tomasse a primeira decisão do jogo, qual dos dois entrava na casa e o que ficava no jardim por uns tempos. A Zena entrou e o Rúben ficou ao relento, como se diz na gíria. Carlos, mais um que sonha com o mundo da música e se acha divertido mas na verdade a primeira impressão é a de mais um convencido a entrar, só mais um, de músculos feitos, daqueles que devem adorar desfilar de tronco nu ao longo do dia. Será que com tanto sonhador a ator e músico ainda surgirá um musical entre este lote de concorrentes? E o professor Luís lá aparece como o último a ser apresentado, revelando ser uma pessoa divertida, de pronúncia engraçada, com namorada e que até parece uma sujeito normal dentro do lote apresentado de concorrentes.

Com algumas entradas feitas e intervalo feito a meio das entradas, eis que numa cena tão mal encenada pela produção que logo se percebeu o que ia acontecer, Carina, Sofia, Renato Ribeiro, Jéssica, Catarina e André Abrantes, tiveram de sair da casa com alerta e ficaram presos no exterior da moradia e a conversa da Teresa logo demonstrou que estes seis concorrentes iriam passar os próximos dias ou semanas a viver no jardim, debaixo de uma tenda e com recurso a poucos acessórios de sobrevivência. Enquanto este circo foi montado no exterior, Joana e Michel ficaram trancados no confessionário para colocarem a conversa em dia sobre o conhecimento que já mantém antes de entrarem no jogo. As entradas sucederam e Diana e a segunda Jessica entraram diretamente para a casa, já Rui Pedro ficou no grupo dos outros, os que ficam a viver temporariamente no jardim. As restantes entradas foram acontecendo e a distribuição a ser feita.

Cristina Ferreira regressa à TVI

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Não fiquei admirado quando à noite, já a notícia tinha sido bastante debatida pela imprensa, redes sociais e fóruns especialistas em televisão, percebi que Cristina Ferreira está de regresso marcado à TVI, praticamente dois anos após ter anunciado a sua transferência para a SIC, onde depois se estreou em Janeiro de 2019 nas manhãs do canal do grupo Impresa. Agora a apresentadora líder de audiências está de regresso ao canal onde se formou, o que não me espantou, uma vez que há duas semanas haviam saído boatos de reuniões com Nuno Santos, agora diretor geral da TVI e logo antevi e até comentei que o regresso iria acontecer por perceber que a direção do canal da Media Capital estava disposta a abrir os cordões à bolsa para voltar a ter Cristina nos quadros por saber o peso que a apresentadora vale no ecrã e fora dele. Foi o tudo por tudo que deu frutos rápidos, já que Cristina entra na TVI já no próximo dia 01 de Setembro, após as férias já marcadas para o mês de Agosto. 

Nem um mês passou após essas ditas reuniões e ontem, Sexta-feira, 18 de Julho de 2020, O Programa da Cristina na SIC teve a sua última emissão sem que nada se tivesse percebido, somente um comentário que passou ao lado na altura para o assistente Ben, «Hás-de sentir saudades minhas». Será que o marido de Rita Ferro Rodrigues irá mesmo sentir saudades da apresentadora? É que Cristina é bem capaz de levar a sua equipa de eleição e que escolheu a dedo atrás de si para a TVI. 

Até ao momento tudo ainda é muito vago, só se ficando a saber que Cristina Ferreira já não regressa ao ecrã da SIC, tendo cessado contrato na tarde desta Sexta-feira, ao que a direção da SIC anunciou que a apresentadora «decidiu cessar unilateralmente a sua ligação à SIC, colocando termo ao contrato que a vinculava até 30 de novembro de 2022», agradecendo o canal o trabalho com bons frutos dos últimos meses, embora tenha sido uma «decisão abrupta e surpreendente» e perante a qual a imprensa avança que poderá avançar processo para tribunal por quebra de contrato. 

Para já é sabido também que Cristina Ferreira será a nova diretora de entretenimento da TVI, cargo que já outrora tinha sido seu embora com alguns moldes incompreendidos na altura, devendo também liderar a Plural, produtora de ficção do grupo, e ainda entrar na administração da Media Capital como accionista, ficando assim num lugar do qual mostrava interesse e que na SIC poderá ter gerado algumas guerras internas com a direção de Daniel Oliveira. 

 

Mais um Emmy Award para Portugal

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A telenovela Ouro Verde, da autoria de Maria João Costa, produzida pela Plural Entertainment Portugal e transmitida pela TVI entre Janeiro e Outubro de 2017 arrecadou mais uma Emmy Award para Portugal na 46ª edição dos Emmy Internacional que se realizou em Nova Iorque.

Protagonizada por Ana Sofia Martins, Diogo Morgado e Joana de Verona, Ouro Verde disputou a categoria de Telenovela com produtos internacionais, Cesur ve Guzel e Istanbullu Gelin, ambas produções da Turquia, e Paquita La Del Barrio, do México, tendo a ficção portuguesa levado a melhor num ano em que a Globo não conseguiu colocar nenhuma das suas novelas na corrida aos Emmy Award. 

Lembro que já em 2010 a TVI conseguiu conquistar o primeiro Emmy Internacional com a novela Meu Amor, da autoria de António Barreira, e protagonizada por Alexandra Lencastre, Margarida Marinho e Rita Pereira. 

Ouro Verde, a estreia

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Há muito tempo, anos mesmo, que não via uma estreia de novela nacional tão boa como a que aconteceu com Ouro Verde. 

Diogo Morgado voltou a Portugal para ser protagonista desta novela da TVI que é gravada entre o nosso país e o Brasil e o trabalho feito no primeiro episódio da trama tem muito cuidado, tanto a nível de história como de imagem, texto e atuação. Excelente e bem acima do que tem sido apresentado! A qualidade define e este Ouro Verde parece vir com tudo para conquistar. Histórias para existir continuidade existem, o texto bem elaborado marca presença, o elenco é mais do que bom e com provas dadas em televisão e não só.

A estreia de A Impostora

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A TVI estreou nova novela, A Impostora, e se no início do primeiro episódio as coisas poderiam parecer paradas e com uma história onde o arranque estava demorado, ao longo de quase duas horas tudo se adensou e esta nova produção da autoria de António Barreira acabou por ter uma das melhores estreias de sempre de uma novela do canal.

Um texto exemplar, imagem a um nível sem igual até ao momento numa novela portuguesa, interpretações de aplaudir de pé com um elenco de grandes estrelas onde se tem de destacar, sem dúvida alguma, Dalila Carmo que com duas personagens gémeas conseguiu diferenciar tão bem Verónica de Vitória, as duas guerreiras do início desta trama com tanto passado para ser contado e desfiado ao longo dos trezentos episódios já totalmente gravados. 

Uma novela que parte de Portugal para Santiago do Chile, Moçambique e Maputo, numa produção do Mundo e com uma história que tem muito para contar e onde nem foi preciso uma grande movimentação de personagens logo na estreia para que a trama conseguisse cativar!

Santa Bárbara da São

São José Correia dispensa apresentações e agora que protagoniza com Benedita Pereira e Albano Jerónimo a nova novela da TVI, Santa Bárbara, só tenho uma coisa a dizer para a sua prestação no primeiro episódio... Arrasadora!

A grande e principal vilã desta aposta do canal encaixou na perfeição no perfil da atriz que já mostrou a sua versatilidade em tantas personagens, quase todas em modo sexy, mas diferentes entre si. 

Santa Bárbara se continuar assim tem muito por onde se lhe pegar mas terá sempre um grande centro... São José Correia, que arraso de interpretação que também só é permitida graças ao bom texto que lhe colocaram em mãos! Gostei desta estreia do autor que já tinha dado cartas com Belmonte! Quero mais e se possível com a Antónia no poder, porque como diz, ela manda nisto tudo!

Arouca, o autor do passado

Jardins Proibidos foi outrora uma das novelas de sucesso da TVI, ajudando há anos o canal a conquistar a preferência do público com a ficção nacional. Agora José Eduardo Moniz, consultor do canal, e a atual direcção decidiram apostar numa continuação da história protagonizada por Vera Kolodzig e Pedro Granger. Se no início tudo fazia crer que o sucesso estaria do lado deste produto, após a estreia, cedo se percebeu que o autor Manuel Arouca já não tem capacidade para elaborar as histórias que os telespetadores atuais querem acompanhar!

Com um enredo fraco, um elenco que prometia e que não teve texto para seguir em frente com uma boa performance e uma produção que quis arriscar com uma imagem ligeiramente diferente do habitual, os atuais Jardins Proibidos de Manuel Arouca começaram com uma fraca história de amor, com várias personagens a fazerem pouco ou nada na trama, servindo muitas vezes de meros figurantes ao longo dos episódios. O autor já não tem capacidade para surpreender o público, criando cenas longas e sem qualquer interesse, não existindo acção que provoque alterações de episódio para episódio na novela.

O que fazer agora quando o fraco amor entre as personagens e os vilões da esquina não conseguiram agarrar quem está em casa por não terem nada de novo e só mostrarem uma forte cena de longe a longe? Pois, a direcção do canal ordenou mudanças na trama, vários atores estão de saída da novela, o suspense entra em acção com várias mortes mas o mal continua no centro de tudo... O autor que não consegue fazer uma boa novela! Bem podem tirar e colocar personagens, mexer nos temas centrais dos Jardins, mas se a escrita continua entregue a Arouca por muito que se mexa nada mudará para provocar o interesse a quem podia estar rendido a esta continuação da história de sucesso de outros tempos!

Comecei a acompanhar a novela, vou vendo uns minutos em mudança de canal e percebo que tudo continua na mesma! Embora as mudanças no centro da acção estejam a ser feitas, as coisas continuam fracas e já não há muito a fazer, a não ser atirar a novela para um horário tardio, não esticar nem um episódio do que está planeado e arrancar com a preparação das novas apostas de ficção do canal com todo o rigor para que nada falhe quando as próximas estreias acontecerem com pés e cabeça, tendo bons autores do seu lado. O elenco não conta, quando o que está no papel não interessa a ninguém!

Os novos Jardins Proibidos

Há catorze anos uma das primeiras novelas nacionais de maior sucesso estava a ser transmitida com os jovens protagonistas Pedro Granger e Vera Kolodzig a fazem furor no pequeno ecrã e fora dele. Hoje os dois já consagrados atores voltam a estar juntos na continuação da história que protagonizaram, numa nova trama recheada de encontros, amores e muita complicação!

Não assisti em direto ao primeiro episódio da renovada temporada da novela Jardins Proibidos, no entanto assim que cheguei a casa recorri à gravação do primeiro episódio para perceber que o sucesso de outros tempos está de volta e em força. Com parte do elenco antigo e muitos novos rostos para transformar esta novela numa fresca produção com histórias de jovens adultos a serem o grande destaque, o enredo parece estar composto para conquistar o coração dos telespetadores.

Com um genérico nostálgico com o mesmo tema, em versão atualizada, de Paulo Gonzo, uma imagem excelente e uma banda sonora romântica, as novelas com o cunho de José Eduardo Moniz estão mesmo de volta ao ecrã da TVI! Adorei e acredito, pelo menos a julgar no sucesso que esta estreia teve junto do público pelas redes sociais, que os grandes resultados da ficção nacional estão de volta, reforçando a liderança do canal.

O primeiro episódio revelou um bom arranque onde todas as personagens têm algo a revelar para surpreenderem ao longo dos próximos tempos, agora resta a equipa de guionistas, orientada por Manuel Arouca e José Eduardo Moniz, não desiludir e conseguir manter o interesse conquistado no primeiro impacto, catorze anos depois!

Os Jardins Proibidos inspiraram muitas histórias há mais de uma década atrás! Agora que estão de volta de forma tão romântica e com as melhores paisagens do nosso país a serem reveladas ao mundo, não existirão dúvidas que Portugal estará de novo rendido à história da Vera e do Pedro, ou melhor da Teresa e do Vasco!

Jardins Proibidos

Jardins ProibidosJardins Proibidos, uma das primeiras novelas de sucesso da TVI, corria o ano de 2000, está de volta, agora em 2014, num spin off do sucesso de outros tempos.

Catorze anos passaram desde o início da novela que celebrizou Vera Kolodzig e Pedro Granger como protagonistas através de um amor que lutou contra os preconceitos familiares. Agora os atores principais estão de volta aos estúdios de gravação da Plural para mostrarem a evolução que as suas personagens tiveram ao longo deste tempo.

É a primeira vez em Portugal que passados vários anos se volta a pegar numa história de sucesso e reconta-se o que já tinha passado. Esta produção não é um remake como a Globo fez com várias das suas novelas - Escrava Isaura, Gabriela, ... - sendo esta uma continuação do passado, com as mesmas personagens, agora com outras vidas que entretanto foram agarrando novas amizades e ganharam novas famílias. 

Vera e Pedro voltam a ser os protagonistas de Jardins Proibidos, tendo ao seu lado a dupla Maya Booth, que também integrou o elenco da primeira versão de Jardins Proibidos, e Diogo Amaral. Vários são os atores que estão de volta à história, como é o caso de Rita Salema, Lurdes Norberto, Pedro Górgia e Teresa Tavares.

A apresentação à imprensa já aconteceu, o elenco já está fechado e as gravações a terem início. O que falta então para o público poder assistir à repescada trama? Esperar por Setembro para a estreia de Jardins Proibidos acontecer!

Será que a série de fim-de-semana que passou a novela com mais de cento e cinquenta episódios com transmissão diária em 2000 conseguirá voltar a ter sucesso passados estes anos? Acredito que sim porque uma boa história de amor a lembrar os bons momentos do passado torna-se sempre num forte momento de nostalgia e crença.

Jardins Proibidos foi a primeira novela portuguesa que vi! Achas que irei perder a continuação das histórias que prenderam toda a família ao ecrã na altura? Não me parece!

Mulheres

Mulheres, a novela que conta com sete atrizes nos papéis principais, inspirada num produto internacional de sucesso, chegou há poucas semanas ao final do serão da TVI. Se na altura a direcção do canal foi criticada por colocar um novo produto de ficção nacional no horário da meia noite, hoje nota-se que a decisão tomada foi a correcta. Além disso, eu estou viciado nesta novela onde sete protagonistas cruzam os seus destinos e mostram as suas vidas bem diferentes entre si!

Com Sofia Alves, Jessica Athayde, Susana Arrais, Fernanda Serrano, Maria Rueff, Paula Lobo Antunes e Gabriela Barros nos papéis principais, nesta produção da Plural o tempo decorrido durante um episódio passa a correr, não se dando por isso que quase uma hora decorre entre o início e o fim, existindo logo aí um sinal que a trama tem uma história que se desenrola facilmente, sempre com novos motivos de atracção. As interpretações de todo o elenco, mesmo contado com os jovens até agora quase desconhecidos, estão perfeitas e nota-se que a novela foi pensada e tem sido feita mesmo para o horário onde foi encaixada dentro da programação do canal. Com temas fortes como o cancro, a violência doméstica, o álcool e os inúmeros problemas conjugais e profissionais, Mulheres é uma novela que deixará marcas no panorama audiovisual, tendo todo um conjunto perfeito para mais um avanço no que se tem feito em Portugal a favor da representação. Não é um produto com vilões no centro da acção, tendo uma história forte e calma ao mesmo tempo, com uma imagem urbana e uma banda sonora romântica inspiradora.

Tenho acompanhado esta novela desde o seu episódio de estreia e tenho mesmo adorado ver que Mulheres é um produto que explora na perfeição os sentimentos das suas personagens, mostrando as vidas e reacções que qualquer pessoa comum vai tendo perante as barreiras que lhe vão sendo impostas ao longo do tempo.

Personagens comuns numa novela que retrata a vida de qualquer pessoa com quem me posso cruzar ao virar da esquina, não existindo uma grande heroína ou vilã que distorcem da realidade como na maioria das produções acontece. Estou rendido a estas Mulheres e espero que a sua produção se mantenha perfeita e que a novela não se fique pelos episódios previstos porque aqui existe muito para explorar e com qualidade!