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O Informador

A pesquisa de componentes electrónicos

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Quando falam comigo sobre componentes eletrónicos e robótica fico um pouco atordoado porque se existe ponto em que não sou grande especialista é precisamente nesses campos. O cabo que é necessário para o serviço de HD na televisão, o cabo que serve de ligação entre o telemóvel e o rádio do carro, arduino, os adaptadores, baterias, sensores… Sim, será que me podem ajudar um pouco sobre tanto nome e sigla para ser mais fácil perceber o que preciso sem ter de andar a testar após uma procura de nomes e imagens até entender o que necessito mesmo para tudo ficar ligado e em funcionamento?

É verdade que agora se formos ao nosso grande mundo online conseguimos encontrar com um simples resumo na pesquisa sobre o que queremos a nossa resolução, mas será que depois numa loja real conseguimos encontrar aquele tal cabo ou fusível assim de forma tão fácil? Foi assim que fiz uma primeira compra numa loja de eletronica. Percebi o que era necessário na pesquisa, li os dados do produto e era mesmo aquilo de que necessitava. Mais barato por ser online, encomendei, paguei e foi em dias que recebi a encomenda toda direita na morada indicada. Não procurei mais e consegui com alguns cliques a ver imagens de cabos e mais cabos chegar ao pretendido.

Grilos em alternativa da Carne

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As sociedades orientais têm nos grilos um dos alimentos de eleição. Nós, pelo Ocidente, não estamos assim tão habituados a este estilo de alimentação, mas o que é certo é que jovens cientistas do Porto indicam que o grilo é um bom substituto da carne. 

Encaminhados para representarem Portugal na 30ª edição do Concurso Europeu de Ciência, a realizar-se em Dublin, na Irlanda, de 14 a 19 de Setembro, com o projeto Entofarm.pt, Mário Ribeiro, João Maria Leite e Catarina Brandão são os alunos do Colégio Luso-Francês do Porto que pela alçada da professora Rita Rocha, responsável pelo projeto, irão mostrar como os grilos podem ser uma excelente alternativa proteica ao consumo de carne. Segundo Rita Rocha à Lusa, «O nosso objetivo era criar uma alternativa proteica ao consumo de carne e, depois de vários meses de pesquisa, descobrimos que em 100 gramas de grilo, 70 gramas são de proteína, o que é considerado uma bomba proteica. Decidimos abraçar esta espécie pelas qualidades nutricionais que tem, tendo também em conta que o grilo está distribuído por quase todo o planeta e que não é uma espécie em extinção.», explica. Ao longo do estudo e com vários testes em laboratório feitos a quinhentos grilos comprados, os jovens cientistas conseguiram chegar ao fim de oito semanas com cerca de dois mil grilos capacitados para serem consumidos.

Só que existe um mas sobre toda esta questão do consumo de grilos nos países ocidentais, tal como referi no início. Como é difícil comer grilo na Europa, a opção deste estudo recairá por transformar os animais em farinha para que possa assim entrar no mercado de forma mais fácil como um suplemento para com outros alimentos. A equipa do projeto já se encontra em negociações com empresas para que a farinha de grilo seja utilizada na aquacultura como alternativa às rações dos peixes, numa fase inicial, para depois poderem entrar por outros mercados.