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O Informador

O Diário de um Mago | Paulo Coelho

Pergaminho

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Título: O Diário de um Mago

Autor: Paulo Coelho

Editora: Pergaminho

Edição: 17ª Edição

Lançamento: Junho de 2018

Páginas: 288

ISBN: 978-972-711-080-3

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: A partir da sua peregrinação a Santiago de Compostela, Paulo Coelho constrói esta fascinante parábola, que aborda a necessidade que todos sentimos de encontrar o nosso próprio caminho. Esta narrativa, em que o autor expõe a sua filosofia humanista e introduz a profundidade da sua busca, inaugurou a sua excecional carreira de escritor e revela de que forma o caminho da sabedoria pode transformar as nossas vidas.

 

Opinião: O Diário de um Mago conta de forma pessoal o percurso do autor pelo Caminho de Santiago de Compostela na procura da sua espada, do seu auto encontro. Percorrendo trilhos onde os obstáculos surgem ao longo deste percurso, o destino está traçado e para que o mesmo seja conquistado é necessário perceber que o mago que o procura é digno para atingir a sua perfeição e entendimento. Através de várias situações articuladas com ensinamentos, esta obra de Paulo Coelho envolve o leitor na procura pessoal de si próprio, tendo de ultrapassar barreiras e perceber onde está o bem e o mal no seu interior para conseguir encontrar a sua espada. O Diário de um Mago une a emoção e inspiração com o processo de conhecimento através de um percurso de encontros entre a literatura de viagem e a fantasia numa leitura onde não me consegui envolver.

Ganha | Ser Como o Rio Que Flui

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Ser Como o Rio Que Flui é um corte transversal na anatomia da escrita de Paulo Coelho. Esta compilação de contos, opiniões e ideias constitui um belíssimo reflexo da vasta criação do escritor. Peças literárias de vários períodos e publicações compõem este livro, que tece uma linha sensível, acompanhada pelo olhar do criador, detendo-se naqueles pormenores da realidade quotidiana e da contemplação que destilam a subtil filosofia de quem observa a existência com a mesma placidez com que contempla um rio. Contar as histórias dos seres humanos, na sua variada e rica complexidade, é a missão que Paulo Coelho atribui à sua escrita, contando o que são e quem são, sem os prender àquilo que pretendem ou fingem ser. Quase como fotografias da vida, estas peças literárias são breves e intensas e revelam-nos pequenos momentos eternos de vidas de pessoas.

Paulo Coelho, autor de sucesso mundial, lançou há uns anos Ser Como o Rio Que Flui, uma junção de contos, opiniões e ideias que o acompanham na vida. Comprado e nunca lido por mim, resolvi, num início de uma ação que quero tornar rotina, oferecer aos visitantes do blog e redes sociais associadas ao mesmo, oferecer este exemplar a um de vocês. 

Através da publicação no Instagram estou a sortear o primeiro livro saído da minha estante de fila de espera e que irá diretamente para uma casa portuguesa. Ser Como o Rio Que Flui será o primeiro livro meu em passatempo, mas pelos próximos meses já outros estão preparados para serem protagonistas de um passatempo via redes sociais e somente para vos presentear com um livro que tenho em minha posse e que não irei ler porque outros se meteram pelo caminho e o tempo não estica de todo. 

Em 2019 sigo os Caminhos de Paulo Coelho

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Pela primeira vez na vida irei usar uma agenda física ao longo do ano! 2019 assim o exige pelos horários mais desorganizados em termos de trabalho por não ter um regime exato ao longo da semana para entrar e sair no emprego. Cada dia é um horário e por isso a exigência de organização torna-se bem maior, sendo necessário não perder as horas de entradas e saídas, as combinações, as vontades de estar em algum local a determinada hora, eventos marcados e afins. Quem melhor para me ajudar a organizar o dia-a-dia que Paulo Coelho com a sua agenda que todos os anos me pisca o olho e que acaba por ficar nas prateleiras das livrarias?

Este ano e pela necessidade de me organizar sem nada poder escapar do esquema para que não falhe e cumpra todos os compromissos sem atrasos optei por me fazer acompanhar assim pela agenda Caminhos onde além dos tópicos base de todas as agendas ainda são dadas várias premissas e dicas a ter em atenção sobre cada mês, com fortes mensagens de otimismo, perseverança, confiança, expetativas... Mensagens pessoais transmitidas por Paulo Coelho que com as suas filosofias de vida consegue incentivar os seus leitores e seguidores a seguirem uma linha de tranquilidade e acima de tudo de procura pessoal para um bem-estar que começa no interior de cada um para que o entendimento com o próximo possa ser atingido.

Novidades Grupo BertrandCírculo | Este vício de ler

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O Grupo BertrandCírculo reuniu amigos, imprensa especializada e bloggers para anunciar os lançamentos literários que serão feitos dentro das suas várias chancelas - Bertrand, Quetzal, Temas e Debates, Círculo de Leitores, Contraponto, Pergaminho, ArtePlural, GestãoPlus e 11x17 - até ao final do ano. E antes de avançarem de forma corrida na leitura deste texto, posso-vos dizer que existem novidades para todos os gostos e várias surpresas já esperadas há algum tempo. No total serão mais de 80 publicações que irão ficar disponíveis pelos próximos meses, também a pensar no Natal e nos bons amantes de literatura. 

Começando pela Bertrand Editora, no espaço de ficção, posso revelar que os apreciadores da série Alias Grace poderão ter também a obra que inspirou a produção. Chamavam-lhe Grace, da autoria de Margaret Atwood, é finalmente publicado em Portugal. Numa história de crime, mistério e sexo, esta narrativa gira em torno da vida de uma das mulheres mais célebres e enigmáticas do seu tempo, Grace Marks, que se viu envolvida no homicídio do patrão e da governata. Nos lançamentos da Bertrand surge também o novo livro da coleção Mitologias de Gonçalo M. Tavares, Cinco Meninos, Cinco Ratos. Cinco crianças perdidas na floresta perdem a mais nova e a partir daí as crenças e os mundos imaginários fazem das suas entre encontros, mau olhado, perigos e mitologias. Um nome desconhecido surge no catálogo da editora a partir de agora. Susi Fox, a autora de Meu, uma narrativa onde a mãe de um recém nascido não o aceita como seu. Um verdadeiro pesadelo que vai para além de depressão pós-parto. Uma Educação, de Tara Westover, um dos livros que Barack Obama gostou de ler, surgirá nas livrarias pelas próximas semanas, sendo uma obra que acompanha a vida da autora, numa ficção não-narrativa. A partir das suas experiências, Tara debate a educação e o que de bom e mau podemos tirar partido da mesma. Acredito que A Coisa, de Stephen King, seja o grande lançamento destes últimos meses de 2018. Dividido em duas partes pelo seu volume, A Coisa vive da história de um grupo de crianças que percebe que por baixo da cidade algo de errado se passa. Anos mais tarde terão de se reunir e regressar ao local para enfrentarem de novo pesadelos de outros tempos. Dentro dos lançamentos próximos da Bertrand ficção existe ainda a destacar A Nossa Vida em Sete Dias, de Francesca Hornak, Fica Comigo Este Dia e Esta Noite, de Belén Gopegui, A Bela Adormecida Assassina, de Mary Higgins Clark e Alafair Burke, Amigos Para Sempre, de Danielle Steel, Cara ou Coroa, de Jeffrey Archer, Olha Por Mim, de Daniela Sacerdoti, A Herança de Judas, de James Rollins, A Fraude, de John Grisham e Uso da Força, de Brad Thor.

Hippie | Paulo Coelho

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Título: Hippie

Autor: Paulo Coelho

Editora: Pergaminho

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2018

Páginas: 224

ISBN: 978-989-687-505-3

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Paulo é um jovem que quer ser escritor. Deixa crescer o cabelo e parte numa viagem pelo mundo em busca da liberdade e do significado mais profundo da existência. Uma jornada que vai desde a prisão como terrorista pela ditadura militar brasileira, em 1970, enquanto viaja pela América do Sul, até ao encontro com Karla, em Amesterdão, e a decisão de partirem juntos para o Nepal no Magic Bus. No caminho, os companheiros que vivem uma extraordinária história de amor também passam por transformações profundas e abraçam novos valores para as suas vidas.

O mais autobiográfico dos livros de Paulo Coelho, que nos leva a reviver o sonho transformador e pacifista da geração hippie.

 

Opinião: Olhar para as obras de Paulo Coelho e refletir sobre a verdade das suas partilhas foi uma constante nas leituras que fiz do autor. Agora surgiu Hippie e vi uma realidade, talvez transformada para criar um outro impacto, sobre uma fase da vida de um autor que vive o dia sem receio do que está para vir. Aprender, conhecer e experimentar sob o lema da liberdade individual.

Numa narrativa com protagonistas reais, embora com nomes trocados, em Hippie o leitor é levado a partir numa viagem com o autor entre um grupo de desconhecidos com histórias para serem contadas enquanto o percurso segue e lembranças do passado se vão juntando às curiosidades do momento onde nada fica por dizer e fazer. Do sexo às drogas, das reflexões às dúvidas existenciais, o trajeto vai sendo feito entre zonas onde a ditadura impera com perseguições, medos e represálias, sem que nunca os viajantes sem medo deixarem de fazer o que pretendem, já que o seu lema é viver, aprendendo com o que os rodeia e sem deixarem nada por fazer. Em Hippie partimos da América do Sul até ao Nepal num autocarro onde diversas visões se juntam para que por vários dias vivam de forma despreocupada e de auto-conhecimento.

Obra de Paulo Coelho em série

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Considerado como um dos melhores escritores do Mundo, com os seus livros publicados em todos os cantos do planeta, Paulo Coelho verá daqui a uns tempos três das suas obras serem transformadas em série.

Assinado o contrato entre o autor e a produtora The Fremantle Corporation, a responsável pela série American Gods, o novo projeto com as histórias criadas pelo autor brasileiro será um thriller policial que envolverá as personagens de Brida, O Demónio e a Senhorita Prym e A Bruxa de Portobello numa conjugação que já se encontra a ser desenvolvida.

Ao que tudo indica através das poucas notícias já tornadas públicas, a série centrar-se-á num jovem padre que inicia um caminho sobre o auto conhecimento e redenção após ser expulso de uma família complicada e envolvida no mundo do crime. Com um passado familiar marcado este jovem terá um futuro pela frente onde o mal de outrora não fica esquecido por ninguém. 

Bom lembrar que não será só Paulo Coelho a ter as suas narrativas transformadas em série, já que a mesma produtora tem em mãos a adaptação de A Amiga Genial, de Elena Ferrante, para o canal HBO. 

Leituras de Abril

Abril, águas mil! Por aqui foi mais Abril, leituras triplas! Não rimei, pois não? Mas também não era para rimar, a intenção era só mesmo fazer uma introdução assim meio engraçada sobre as minhas leituras do mês de Abril. Foram três os livros que li no passado mês, como tem vindo a ser hábito nos últimos meses. Vamos lá atirar-nos de cabeça às minhas leituras...

O Olho de HertzogO Olho de Hertzog

Vencedor do Prémio Leya 2009, este livro da autoria de João Paulo Borges Coelho foi comprado por um preço irrisório numa feira do livro de um supermercado bem conhecido. Com uma escrita óptima e bem explicita sobre o rescaldo da Grande Guerra, mas que a mim não me convenceu, isto porque para além de não gostar do tema central, não consegui perceber a história, não tendo encaixado logo de início com as suas personagens principais O Olho de Hertzog é um livro ideal para os fãs da história que envolve esta guerra. Um livro que mereceu uma boa distinção por parte da crítica, mas que a mim não me conquistou pelo que é contado e não pela forma como o é.

AcraManuscrito encontrado em Accra

Paulo Coelho voltou a fazer sucesso comigo! Pela segunda vez adquiri um livro do autor brasileiro assim do nada e sem intenção, não conseguindo perceber se existe uma espécie de chamamento ou não para isto me acontecer, o que é verdade é que vou com a intenção de comprar uma coisa e depois pego nos livros do autor e trago-os comigo deixando a minha intenção para trás. Ao longo de pouco mais de 150 páginas, Paulo Coelho reflecte sobre a vida, a sua existência e a morte, mostrando todos os lados das várias fases pessoais pelas quais todos passamos e necessitamos de sentir. Os valores do ser humano, a razão da sua existência e da luta diária pelo bem são contados neste manuscrito que passa pelos momentos de solidão, julgamento, ansiedade, inimizade, beleza, coragem… ao longo deste último desabafo de Paulo Coelho através das palavras.

Preces AtendidasPreces Atendidas

Danielle Steel é a minha autora de romances preferida e mais uma vez deixei-me levar através destas Preces Atendidas. Com uma história básica e onde o final ficou previsível logo desde o início da leitura, a forma como Danielle conduziu as suas personagens foi-me agarrando a este livro porque, e mesmo pensando que o final seria o que foi, existiram vários momentos em que pensei que aquelas pessoas iam desistir dos seus novos projetos e vidas para se deixarem ficar com o que tinham, mesmo vivendo situações de solidão e baixa auto-estima. Felizmente e graças quem sabe, às minhas preces, tudo terminou como eu desejei. Um bom livro para se ter como companhia nos momentos em que apetece ler, mas não apetece pensar!

Batalha

«Essas pessoas poderão dizer com orgulho: «Nunca perdi uma batalha.» Mas jamais poderão dizer: «Ganhei uma batalha.»»

Paulo Coelho, em Manuscrito Encontrado em Accra

Cada vez acredito mais que me encontro na linha do «Nunca perdi uma batalha». Os meus objetivos de vida foram acontecendo ao longo dos últimos anos, e embora nunca tenha feito grandes elaborações do que queria no dia de amanhã, sempre tive uma noção do caminho a seguir e as coisas foram acontecendo mais ou menos dentro dos parâmetros que idealizei. Não chamo à minha vida uma conquista de batalhas, já que fui vivendo o meu dia-a-dia com normalidade e sem pensar que me teria que desafiar a mim próprio para conseguir algo mais. Será que devia ter pensado que ir contra alguém e lutar por algo seria o ideal? Não acho, acredito sim que a vida nos faz ver o que verdadeiramente merecemos, conquistando-nos com o decorrer do tempo, fazendo o mesmo perante os outros em relação à nossa pessoa. 

A vida tem-me surpreendido com mil e uma coisas e por vezes acredito que nunca me vi envolvido numa verdadeira batalha onde pudesse sair vitorioso ou com a perda do meu lado. Gostaria imenso de poder dizer que «ganhei uma batalha», mas isso não me ocorre acontecer, pelo menos que me lembre neste momento. Fui batalhando aos poucos, mas não tenho um acontecimento em si que me tivesse dado uma grande luta perante a vida e os outros.

Quando falo em batalhas, falo de verdadeiras guerras entre o sim e o não, o bem e o mal. Não me desafiei a mim próprio, tendo sido levado pela vida e pelos outros a ser quem sou hoje e a ter o que tenho. Estarei errado por não ter procurado batalhas? Não sei, mas não me sinto nem melhor nem pior por isso!

Não gosto de pensar que poderia ter isto e estar assim ou de outra maneira se tivesse seguido outros caminhos, porque as suposições não nos levam a lado nenhum. Se não quis optar por uma coisa foi porque achei que não o devia fazer na altura, logo não quis seguir essas batalhas de vida, seguindo outros caminhos, deixando-me levar pelo presente e futuro que agora também já fazem parte do passado.

Manuscrito encontrado em Accra

AcraO Manuscrito encontrado em Accra foi o segundo livro da autoria de Paulo Coelho que li e embora este não tenha uma história, mas sim várias mensagens deixadas pelo autor, é uma das minhas sugestões literárias para quem gosta de reflectir sobre os livros e os seus ensinamentos.

Tal como é citado na capa desta obra editada em Portugal pela Pergaminho, «não há arma mais forte que a palavra» e isso faz todo o sentido com a leitura deste livro. 

Ao longo de quase 150 páginas, Paulo Coelho mostra aos seus leitores como responde e reflecte sobre a vida, a sua existência e a morte, mostrando todos os lados das várias fases pessoais pelas quais todos passamos e necessitamos de sentir. Os valores do ser humano, a razão da sua existência e da luta diária pelo bem são contados neste manuscrito de Paulo Coelho que passa pelos momentos de solidão, julgamento, ansiedade, inimizade, beleza, coragem... ao longo deste seu último desabafo através das palavras.

Depois de há dois anos ter lido O Aleph, agora foi a vez de voltar a pegar na escrita deste brasileiro e ter Manuscrito encontrado em Accra como a minha leitura que poderá voltar a sê-lo sempre que me apetecer, já que cada capítulo envolve aproximadamente cinco páginas, tendo cada um uma mensagem bem específica para ser passada e não existindo um seguimento entre si, fazendo com que o possa ler espontâneamente sempre que quiser reflectir sobre algo.

Uma obra que aconselho para quem gosta de filosofar e pensar nos momentos da vida e da sociedade que nos rodeia.

O chamamento do Manuscrito Encontrado em Accra

AcraAté agora só li um livro de Paulo Coelho, O Aleph, e, embora tenha gostado, pensei que só voltaria a ler algo do autor quando fosse puxado por uma força inexplicável para o fazer. Parece-me que chegou a altura de voltar em algo novo do autor.

Inesperadamente e uma vez que não pensava mesmo ler tão cedo algo de Paulo Coelho, este Manuscrito Encontrado em Accra chamou-me de uma das estantes de uma livraria lisboeta e daí até o trazer comigo foi um ápice.

Pensava em adquirir algo mesmo diferente, tanto que até já tinha pré-encomendado pela internet o novo livro de Ken Follet, Triplo, mas não tinha ainda feito o pagamento. Agora a vontade de ler algo que me leve a pensar surgiu assim de repente e lá vou eu à aventura para descobrir o tal manuscrito que foi encontrado em Accra. Com esta leitura espero que volte a pensar em determinados assuntos que prevejo que sejam retratados no livro, quem sabe para me ajudar a encontrar pequenos pontos de mim que ainda andam escondidos no meu interior.

Nos próximos dias começarei a ler assim o Manuscrito Encontrado em Accra e depois, claro está, partilharei a minha opinião sobre o livro!

Sinopse de Manuscrito Encontrado em Accra

14 de julho de 1099. Enquanto Jerusalém se prepara para a invasão dos cruzados, um grego conhecido como «O Copta» convoca uma reunião com os jovens e velhos, homens e mulheres da cidade.

A multidão, formada por cristãos, judeus e muçulmanos, chega à praça do palácio de Herodes pronta para ouvir um discurso inflamatório sobre como se preparar para o combate, mas não é isso que o Copta tem a dizer. 

Tudo indica que a derrota é iminente, e que o mundo, tal como o conhecem, está prestes a chegar a um fim. Mas o grego apenas quer instigar as pessoas a buscarem a sabedoria existente na sua vida quotidiana, forjada a partir dos desafios e dificuldades que têm de enfrentar. 

O verdadeiro conhecimento, acredita, está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte.

Na tradição de clássicos intemporais como O Profeta, de Khalil Gibran, Manuscrito encontrado em Accra, de Paulo Coelho, é um convite à reflexão sobre os nossos princípios e a nossa humanidade.