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O Informador

Torre Eiffel

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O final de tarde do primeiro dia em Paris foi para passar pela Torre Eiffel. Na mente já tinha a ideia bem vincada de que não iria subir. No local ainda hesitei se deveria ceder ou não em me deixar ir até à fila, uma vez que não tinha o bilhete comprado porque a ideia era só ver do chão e não subir. Hesitei mas foi percetível através de informação de que não dava para subir ao topo, ficando assim a ganhar e sem ser mais pressionado a subir a um dos principais destaques de Paris. 

Construída em 1889 pela mão do design Gustave Eiffel, com mais de trezentos metros de altura, a Torre Eiffel foi criada para servir de representação na Exposição Universal de Paris, e rapidamente se tornou no símbolo da cidade até aos dias que correm, mesmo criando na época alguma discórdia. 

Atualmente, a Torre Eiffel recebe milhares de turistas de forma diária, mas alguns, como eu, recusam subir aos diversos pisos disponíveis por causa das vertigens. Sei que é uma experiência única e que quem visita Paris devia obrigatoriamente de subir até ao último piso do monumento, seja de elevador ou subindo os mil seiscentos e sessenta e cinco degraus. Não consegui, hesitei, mas não tentei sequer. Dizem que subir a Torre Eiffel de noite é lindo e acredito nessa forte possibilidade mas optei por não seguir os conselhos e nem de dia nem de noite enfrentei o meu próprio receio das alturas. 

Andar pelas redondezas do monumento idealizado por Gustave Eiffel satisfez-me. Talvez se subisse conseguiria enfrentar os receios que tenho de estar umas centenas de metros acima do chão e não pensaria que tudo iria cair naquele momento, mas desta vez ainda não consegui contrariar as minhas próprias ideias de queda súbita. 

Basílica do Sacré Coeur

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A visita a Paris começou precisamente por subir até ao bairro de Montmartre para visitar principalmente a Basílica do Sacré-Coeur onde antes de entrar no espaço religioso tenho que destacar a fantástica vista sobre a cidade que é conseguida daquele ponto. 

Envolvida numa ambiente especial e que é notório e sentido ao visitar o local, Sacré Coeur foi edificada em 1875 numa obra idealizada por Paul Abadie e ainda hoje consegue manter muito do projeto iniciar para que os milhares de visitantes diários do local sintam a verdadeira força de um projeto religioso que junta num só espaço a crença, a beleza e o poder numa edificação que pode ser vista por inúmeros pontos da cidade. 

Após pesquisa posterior, fiquei a saber que Sacré Coeur conta com oitenta e três metros de comprimento, trinta e cinco de largura e a sua torre tem também oitenta e três metros de altura, tendo levado quase trinta anos a ser construída, entre 1875 e 1914.

A ideia com que ia do local seria a de mais uma basília, como as que existem em Portugal, mas ao entrar percebi que não a ideia não se formulou. A grandeza das pinturas, o encaixe da arquitectura e a tranquilidade sentida no local são únicos. O respeito é notório, a paz é refletida e a organização e cuidado para manter a obra e fazer melhor existem como forma de culto. Adorei visitar Sacré Coeur, a basília mais alta de Paris, tal como a zona onde se encontra. 

Após a saída do interior da principal atração da zona, eis que fiz um pequeno percurso pelo bairro de Montmartre onde encontrei uma variedade de lojas viradas principalmente para o turismo, tal como restaurantes bem franceses e especializados, mostrando uma zona mais requintada no que toca à oferta gastronómica. O ambiente é especial em torno de Sacré Coeur, encontrando o bairro dos pintores, bem conhecido entre o turismo mundial. Entre galerias espalhadas pelas ruas estreitas onde pintores ambulantes também oferecem os seus serviços e a praça onde os artistas trabalham e têm as suas obras em destaque.

 

Paris, já fui e voltei!

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Estou de volta ao dia-a-dia normal!

Conheci um pouco de Paris ao longo de cinco dias, apresentei-me e desfrutei de uma cultura semelhante mas com diferenças notórias da nossa em Portugal. Foram dias de visitas, diversão e muito cansaço, tendo chegado ao fim com a ideia que muito vi e descobri mas que ficou tanto por percorrer.

Visitei o Museu do Louvre, fui até Montmartre, onde encontrei a rua dos pintores e Sacré-Coeur, passei pela Torre Eiffel, fui surpreendido por Sainte Chapelle, fiquei desiludido ao visitar o Palácio de Versalhes e já estava cansado quando entrei nos vários museus em torno do Palácio dos Inválidos. A diversão aconteceu na Disneylândia e o regresso aconteceu com a ideia de desejo cumprido, viagem positiva e desejo de voltar daqui a uns tempos para ver, com mais calma, o que ficou para trás por falta de tempo. 

Pelos próximos dias irei contar um pouco mais sobre este passeio e o que fui sentindo ao longo desta visita por França, mas por agora me fico por aqui porque é necessário descansar das férias antes mesmo de regressar ao trabalho. 

Queixas de passageiros de cruzeiro que nunca ouviu

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O sector do turismo é provavelmente uma das áreas com mais histórias insólitas para contar. Todos os motivos são bons para reclamar e para tentar que pelo menos uma parte do dinheiro seja devolvida. E quando se trata de cruzeiros as histórias são verdadeiramente hilariantes.

Aqui ficam seis das queixas mais engraçadas e originais que alguns passageiros de cruzeiro já fizeram.

 

1. O camarote interior não tem janela. É verdade. Há pessoas que fazem mesmo este tipo de queixa. Neste caso o melhor a fazer é mesmo recomendar que o passageiro leia bem os diferentes tipos de camarotes existentes antes de fazer a sua reserva.

2. O motor do navio faz muito barulho. Ora aqui está outra situação difícil de resolver. Já chegaram mesmo a pedir ao capitão para desligar o motor do navio devido ao ruído. Isso realmente ajudaria a reduzir o barulho do motor mas, evidentemente, seria complicado continuar com o cruzeiro com o motor parado.

3. O mar faz muito barulho. O problema de muitas destas queixas é realmente o ruído. Mas a verdade é que quando se opta por um cruzeiro é obrigatório conviver com o som do mar. Para quem não gostar muito o melhor será provavelmente optar por outro tipo de férias.

4. Passageiros com enjoos. Há muitos passageiros que se queixam de ter enjoos no mar. Ainda se fosse o primeiro cruzeiro havia sempre a hipótese de não saberem que enjoam. Mas normalmente quem se queixa são pessoas que já fizeram alguns cruzeiros. E a verdade é que a tripulação do navio não tem propriamente culpa disso. Provavelmente este tipo de férias não é o mais recomendado para pessoas com estômagos sensíveis.

5. Reclamações devido ao mau tempo. Ninguém gosta quando as condições climatéricas não colaboram durante o período de férias. Em mar alto as coisas podem complicar-se ainda mais. Mas a verdade é que não é possível negociar a meteorologia com o São Pedro. No entanto muitas são as pessoas que reclamam do mau tempo e chegam mesmo a dizer que quando compraram a viagem não foi com estas condições.

O dia de hoje!

Acordar a meio da manhã, nada comi como pequeno-almoço por falta de apetite! A sala esperava-me com o recúo para a programação do serão de ontem onde a estreia da segunda temporada de MasterChef Portugal aconteceu pela TVI. Quis ver, gostei, mas logo mais contarei o que achei sobre o programa num novo texto! O almoço bateu à porta com uma massa de marisco para não encher o estomâgo com algo que não lhe cabia e a hora de sair chegou!

A tarde, essa foi direta por Lisboa, zona de Belém, onde ao primeiro Domingo de cada mês se realiza a feira de antiguidades com mais expositores que já vi pelo nosso país. Após isso, o Museu Berardo esperava por alguém que lá não tem ido pelos últimos meses, eu. 

Hoje o dia correu absolutamente bem, sem pressas e correrias com tudo à mistura... Amor, mimo, passeio, cultura, nada de compras indispensáveis, comida e bem-estar. Agora ao serão fica-se por casa a colocar a escrita e leitura em dia, dando uma vista de olhos pelo que se está a passar por aí e com a televisão a fazer-me companhia!

Monsaraz

MonsarazMonsaraz é uma vila medieval que se conseguiu conservar ao longo do tempo e que leva os seus visitantes a fazerem uma viagem no tempo por um local único do nosso país.

Com toda uma calma que ajuda à tranquilidade, Monsaraz tem muito para mostrar! O Castelo e a sua Torre de Menagem, os edifícios do Paços, a Igreja de Nossa Senhora da Lagoa e dezenas de casas que hoje servem em grande parte como locais de comércio.

Fazendo-se crer pelo que é contado, Monsaraz foi um dos primeiros locais a serem habitados logo nos tempos pré-históricos, isto porque a sua localização elevada, com vista para uma grande área da região e que ajuda a controlar quem se aproximava do local, em muito influenciou esta escolha da população desde cedo.

Com uma participação na história do nosso país bem forte, esta vila tem tanto para contar aos seus visitantes através dos seus recantos, onde se consegue juntar o passado ao presente, mostrando-se os costumes e tradições alentejanos mais recentes.

Passeio ribeirinho de Lisboa

Lisboa já tem um novo passeio ribeirinho, também apelidado como sendo a nova versão da Avenida Ribeira das Naus. Eu já passei por lá e gostei do espaço!

O Cais do Sodré e o Terreiro do Paço nunca tiveram tão bem unidos como o estão agora, isto porque além do novo passeio ribeirinho que une os dois locais, os visitantes podem ainda passar uns bons momentos na nova praia fluvial que foi criada. 

Eu, num dia reflectivo, passei por este novo passeio, onde também me sentei a olhar o horizonte para me ajudar nos pensamentos e gostei mesmo de estar em plena capital a sentir o cheiro marítimo, ouvir as pequenas ondas feitas através da passagem dos barcos e a observar as pessoas que por mim passavam nas suas vidas.

Sabe-se que estas mudanças para melhoria da zona ribeirinha de Lisboa vão continuar com as suas obras e depois da ligação do Cais do Sodré ao Terreiro do Paço, já se começaram a fazer alterações até Santa Apolónia.

Lisboa tem cada vez mais encanto e é pena os portugueses não darem valor ao que existe de tão bom e belo no nosso próprio país.