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O Informador

Comer, Orar, Amar

Comer Orar AmarUm livro bem aplaudido pela crítica e que acabou por ser um tormento pelo meu percurso literário dos últimos anos! Demorei semanas a ler Comer, Orar, Amar, estando a arrastar este livro pelos meus serões e tempos livres por ter uma história lamechas e ser o típico romance feminino de paixões e encontrões na vida.

O destino de Elizabeth, que vai retratando a sua viagem espiritual por Itália, Índia e Indonésia, é revelado de forma maçadora ao leitor que é levado a conhecer os três países e as suas culturas na perspectiva de uma mulher frágil e em busca de uma mudança profunda na sua vida.

O passado com dor amorosa, traumas e presságios é levado para esta viagem na busca essencial do interior que aos poucos vai sendo moldado graças aos vários modelos de meditação encontrados através de diferentes gurus e sábios espirituais. A auto descoberta, a busca do divino de si e do mundo fazem parte desta narrativa que parece quer mudar os leitores que sofrem com casamentos infelizes, depressões e fraca auto-estima.

Este é um romance de viagens que ajuda a conhecer um pouco das raízes por onde Liz vai passando, no entanto Comer, Orar, Amar não me conseguiu convencer minimamente. Este pode ser considerado o livro dos sentidos através da gastronomia, tradições e experiências, porém nada me conseguiu conquistar nesta viagem de amadurecimento e ascensão pessoal onde se tenta deixar para trás as vivências dolorosas e de esperança através da força e coragem da sua autora.

Um livro fraco que mesmo assim deu origem a um filme que fez sucesso quando estreou pelos cinemas mundiais! Costuma-se dizer que as histórias literárias quando são adaptadas para a grande tela que acabam por perder a sua essência, no entanto neste caso parece-me que o filme ficou melhor que o livro!

Uma obra que não recomendo nem ao menino Jesus!

A ler Comer, Orar, Amar

Comer Orar AmarComer, Orar, Amar é o meu novo companheiro literário! Já tinha a obra comigo há alguns meses, desde a última edição da Feira do Livro de Lisboa, e agora vou colocar a sua leitura em prática. Pelas primeiras páginas parece-me ser um romance muito virado para a fé e para as vontades pessoais de uma mulher divorciada que quer conhecer o mundo e desfrutar da liberdade que não teve enquanto casada. Conseguirá Elizabeth Gilbert, a autora, conquistar-me com este estado de rebeldia e aprendizagem pessoal através de uma busca por Itália, na Índia e pela Indonésia?

Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.

Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano.

O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - inesperadamente.

Vou então continuar a aventura de Comer, Orar, Amar... E depois logo vos conto a experiência!