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O Informador

Bloqueio da porta do combustível

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Existem situações que só acontecendo para acreditar! Há uns dias, após o aviso de reserva ter surgido no ecrã do veículo, deixei andar uns quilómetros, por saber que quando o primeiro sinal de alerta acontece ainda tenho cerca de cem quilómetros a fazer. Quando parei num posto de abastecimento, fui fazer o pagamento do valor que tencionava colocar e eis que chego junto ao carro e a porta do combustível não abriu! É assim a minha vida de condutor!

Raramente deixo que chegue à reserva e quando o sinal de alerta surge logo tento parar na bomba para fazer reforço, no entanto desta vez isso não aconteceu bem assim e quando tentei abastecer o carro fiquei no bom sentido da palavra bloqueado. Tentei abrir a porta, nada, abri a mala do carro para por dentro abrir o tampão e nunca encontrei a patilha exata. Uns bons dez minutos passaram, voltei ao balcão, pedi o dinheiro de volta e segui para casa. No dia seguinte voltei a tentar a abertura da tampa e nada. Lá fui até à oficina onde me explicaram como funciona a abertura manual e fiz o pedido para que o fecho novo seja encomendado para ser colocado para não ter de andar em modo pré história sempre que queira abastecer o carro. 

Veículo na oficina [3ª Parte]

Deixei o carro na oficina por estar a cheirar a combustível e afinal estava com uma fuga num tubo. Disseram-me que o problema estaria resolvido em poucas horas. O dia avançou e o que ficaria despachado em horas foi adiado por mais três dias. Só que não!

Pois é! Afinal, e contra todas as minhas expetativas, o veículo ficou pronto dois dias após ter ficado no hospital dos quatro rodas! Já tenho o carro de volta ao seu lugar de estacionamento aqui pela rua e estou livre para circular sem empréstimos ou boleias!

Pavilhão do Conhecimento

Pavilhão do Conhecimento - Ciência VivaPequenos e graúdos são diariamente convidados a visitarem o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva e aqui O Informador acedeu a tal convite e foi até ao espaço que na época da EXPO98 foi caracterizado como Pavilhão do Conhecimento dos Mares.

Por 4 euros, já que tenho cartão jovem e o bilhete no valor de 8 é reduzido em 50%, lá entrei eu na exposição que é destinada aos mais novos mas que aceita os graúdos de livre vontade porque naquele espaço todos nos sentimos mais pequenos e com vontade para experimentar as atividades disponíveis.

Começando pela exposição T-rex, quando as galinhas tinham dentes, que dá as boas-vindas aos visitantes deste museu em movimento, os dinossauros são os reis da sala, como não podia deixar de ser. Robots que retratam a vida dos nossos amigos de grande porte e as explicações sobre os mesmos dão todo o mote desta exposição que ainda coloca algumas questões sobre aquelas espécies que viveram pelo nosso planeta. Achei que poderia existir mais conteúdo, mas o espaço também não é muito e na sala onde está situada o que é apresentado preenche, no entanto, falta muita informação que seria bem-vinda porque os amantes do mundo dos dinossauros querem muito mais do que aquilo. Poder ver réplicas e explicações e ainda poder tocar num fóssil não chega e precisava-se de mais nesta área!

Dos dinossauros para o Dóing - Oficina Aumentada... Por aqui encontra-se «uma oficina, um ateliê de costura, um estúdio de prototipagem, uma pista de lançamento de grandes ideias...» como é anunciado. No entanto, este espaço também não me encheu o olho totalmente, isto porque os mais pequenos, com a ajuda dos adultos, podem «criar, fazer, experimentar, construir e partilhar» mas com poucas coisas e também pouco interesse. Esta exposição, pelo que vi, parece-me mais adequada para as idades que andam entre os quatro e os sete anos, sendo que depois disso tudo parece banal e sem interesse porque ao fim e ao cabo em menos de cinco minutos descobrem-se todos os conteúdos da sala e está o Dóing visto.

Passando ao piso superior, o espaço Explora pode ser o principal atrativo do Pavilhão do Conhecimento. Aqui sim, todos encontramos grandes curiosidades que podemos experimentar e colocar as questões do «como isto é possível?» ou «como isto acontece?». No espaço Explora encontramos pormenores através da Luz, da Percepção, da Visão, das Ondas e de Sistemas Complexos que nos fazem ficar a maior parte do tempo a experimentar e a descobrir fenómenos que não pensamos no dia-a-dia. Coisas banais como a sombra criada por focos, máscaras de ilusão, a força dos tufões e o visionamento de imagens giratórias são exemplos de alguns fenómenos que por aqui são apresentados. Aqui sim, existe muito e bom conteúdo para se poderem passar uns bons momentos de descoberta e aprendizagem.

Finalmente aparece o Vê, Faz, Aprende! que transporta quem por lá passa para o mundo dos mais pequenos que podem fazer o que os adultos geralmente lhes dizem que ainda não têm idade para tal. Neste espaço tudo o que é apresentado é para experimentar porque através dessa experimentação também se irão aprender as razões das coisas acontecerem. Fenómenos naturais, ciência e tecnologia estão juntos neste espaço para que as crianças de hoje sejam os adultos interessados do futuro!

O Pavilhão do Conhecimento convida todos os portugueses e turistas a fazerem uma visita pelo seu espaço e embora se note que os graúdos tenham um certo receio na sua entrada se não estiverem acompanhados por uma criança... É tão bom poder descobrir e aprender coisas simples e que não imaginamos, mesmo que estas exposições tenham como público alvo os mais novos que estão na fase da descoberta do mundo que os rodeia através da natureza, ciência e tecnologia.