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O Informador

Presidente da RTP sem noção

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Gonçalo Reis é o atual Presidente do Conselho de Administração da RTP e em entrevista ao jornal Público afirmou que «a RTP está a prestar mais serviço público, ao Estado caberá ajustar a Contribuição para o Audiovisual de acordo com a inflação tal como a lei estipula». A minha questão vai no sentido que sempre debati sobre o facto de sermos todos nós, numa taxa com a fatura da luz, a pagarmos a RTP que gasta milhões e ainda contém publicidade, menos que os privados, mas que podia perfeitamente se igualar ao tempo publicitário da concorrência para sobreviver por si. O problema disto tudo está mesmo nos luxuosos ordenados e na quantidade de funcionários que os canais públicos de televisão têm há anos e muitas vezes sem qualquer sentido. Quem paga? O povo que muitas vezes nem passa os olhos pelo canal! Com isto o Presidente Gonçalo Reis ainda quer ter um cheque maior para poder fazer programas em direto por onde lhes apetece só para terem uma vista sobre o Tejo, mesmo que para isso paguem milhões por ano quando o mesmo formato podia ser feito em estúdio e sairia bem mais barato.

Para Gonçalo Reis o Governo devia recompensar a RTP pelo serviço público que tem sido feito nos últimos anos, mesmo com as audiências dos canais públicos a baixarem. A solução para o Presidente seria aumentar a taxa do audiovisual em 2019 nas faturas pagas todos os meses. «O financiamento da RTP é dos mais baixos da Europa. Até a Grécia, a Bósnia ou a Macedónia têm recursos superiores para o audiovisual. Nos últimos anos, com esforço, sacrifício e empenho interno, a RTP lançou novos canais na TDT, abriu os arquivos históricos, aumentou o apoio ao cinema e produção independente, e à divulgação de áreas culturais. Atuando numa situação de concorrência, de mercado, em que as exigências são crescentes, a RTP tem de ter os meios», afirma, e para isso têm de apostar, digo eu, em formatos mais caros que não são vistos e não recolhem assim o interesse publicitário.

Olho para as palavras proferidas e só penso que existe muita falta de noção dentro do canal público. Na programação diária apostem em séries para o horário nobre que ninguém vê e que podem muito bem começar logo após o Telejornal para terminarem no espaço de dez semanas, em alguns casos, perto da meia noite. O day time tem formatos base mas depois andam constantemente a inventar situações para andarem pelo país, o que envolve maiores despesas. Ainda no entretenimento são vários os rostos com salários fixos e que passam semanas a aparecerem com espaços semanais de minutos inseridos nos programas diários. Renovações de contratos com medo da concorrência e criação de programas para segurarem apresentadores só porque sim e não a pensar nos bons valores do canal. 

Noções contrárias

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As noções sobre a realidade são distintas de pessoa para pessoa, o problema surge somente quando a minha noção não é a mesma que a tua mas quando a ideia é colocada em prática acaba por se dar um choque de noções que não conseguem entrar em concordância.

Vejo o Mundo de uma forma, tu tens uma visão diferente, com algumas perspetivas semelhantes mas não idênticas. Quando se dá o debate de ideias acerca do Mundo o que acaba por acontecer? Estamos em situações opostas, com alguns pontos comuns e acabamos por nos atropelar e nenhum consegue levar a melhor. É assim que vejo de certo modo os comportamentos que não entendo e com os quais não concordo. 

Penso de uma forma, talvez distinta da maioria, não sei, mas opto por ter as minhas ideias e não ser levado pelo que os outros acham ou pretendem. Só que percebo facilmente que a minha noção de certo e errado não é de todo a mesma dos outros, daqueles com quem vou falando e agindo. Estarei mal na forma de agir segundo os pensamentos ou os demais é que andam ao contrário da visão normalizada?

Na verdade não percebo! Digo uma coisa, faço-me explicar e no final de contas percebo que o que acabei por estar a tentar explicar acaba por ser contrariado com comportamentos sobre os quais não aceito. De onde está o mal? A minha noção dos factos pode afetar os outros mas a dos outros também me afeta a mim, já que vão justamente bater no que acho ser «não correto». 

Noção laboral

Existem dias em que é necessário dar razão à consciência para se perceber que enquanto trabalhador não seu fez grande coisa ao longo das oito horas de trabalho!

Hoje foi um desses dias! Não senti e não percebi como o tempo foi passando! Olho para trás e vejo que acabei por andar de um lado para o outro por me andarem sempre a chamar e que em concreto acabei por não ver o meu corpo a ter grande produtividade ao longo daquelas horas em que estive a tentar fazer alguma coisa em vão!

Existem sempre estes dias em que deixamos o horário laboral e pensamos no que andamos a fazer... No meu caso foi nada de nada! Dizem que faço mas na minha auto análise acabo por pensar que isso não acontece, ficando meio disperso ao longo de manhã e tarde onde todos têm a sua função, como eu, mas onde acabei por andar meio presente no trabalho dos outros e ausente no que tinha em mente desempenhar.