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O Informador

Não Chames Noite à Noite | Amos Oz

D. Quixote

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Título: Não Chames Noite à Noite

Autor: Amos Oz

Editora: D. Quixote

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Novembro de 2019

Páginas: 272

ISBN: 978-972-20-6910-6

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Em Tel Keidar, uma pequena cidade situada junto ao deserto do Neguev, a morte brutal de um jovem adolescente, possivelmente por overdose, vai interferir no equilíbrio íntimo do casal Theo e Noa, fragilizado pela diferença de idades, pela ausência de filhos, pelo tédio e pela incomunicabilidade.

Com um virtuosismo inexcedível, Amos Oz faz alternar essas duas vozes narrativas, a de Theo e a de Noa, juntando-lhes ainda a do narrador, cronista anónimo que por vezes cede a palavra ao «coro» dos habitantes da cidade.

Assim, como que reunindo progressivamente todas as peças de um puzzle, o autor revela-nos a intimidade mais profunda de dois seres, ao mesmo tempo que retrata as tensões de uma pequena comunidade, recheada de personagens excessivos e pitorescos.

Não Chames Noite à Noite é uma preciosa sinfonia de humanidade em que Amos Oz explora com incomparável discernimento as possibilidades - e os limites - do amor e da tolerância.

 

Opinião: Um livro sobre o amor vivido de forma diferente entre duas pessoas que se querem, com alguma diferença de idades, que se estimam, apoiam enquanto enfrentam a realidade, as perspetivas de mudança, os objetivos de cada um sem compatibilidade com o seu par, mas onde o apoio surge, mesmo que não seja de imediato. 

Theo é um arquiteto de sessenta anos, casado com Noa, professora com praticamente menos quarenta anos. Casados por amor, sem filhos e com pouco em comum, Theo e Noa são diferentes, ele mais calmo e pacifico, ela impulsiva, teimosa e com vontade de mudar o Mundo. Nesta história a morte de um jovem aluno de Noa dá o mote para se querer investir, organizar, criar e apoiar quem vive no mundo da droga, mesmo que toda uma sociedade local se oponha à ideia. Um bom argumento mas muito mal desenvolvido e contado.