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O Informador

Os livros e o estado de espiríto

Já não é a primeira vez que isto me acontece, mas agora que ando a ler A Vida de Pi, da autoria de Yann Martel, tenho detectado que talvez estes dias não fossem os melhores para ter este livro do meu lado.

Ao ser um livro de pensamento e que remete muito para o que a personagem vai vivendo com os outros, mas principalmente consigo próprio, com o que sente e pensa, esta leitura está a exigir de mim um pouco de sacrifício. Acho que não devia ter lido este livro nestes dias, não ando triste, nem nada disso, mas parece-me que agora queria algo mais rápido, talvez um romance leve, que me fizesse viver a vida de alguém nos momentos em que estou a ler, mas sem ter que pensar e andar no mundo filosófico.

A Vida de Pi não é mesmo o livro que devia estar a ler neste momento. Todos os que o leram e viram o filme só têm coisas boas a dizer, eu, até ao momento, não estou a achar assim nada de especial, podendo dizer que até é muito lento e secante. Tudo tem o seu tempo para acontecer, este não era o momento certo para ter esta leitura entre mãos. Apetece-me deixar isto de lado e pegar em outra coisa, mas não gosto de tomar tal atitude com os livros, por isso agora vou até ao fim e quem sabe um dia, num momento mais espiritual, o volte a ler para o absorver de outra forma.

Sou tão complicado que até mete nervos!