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O Informador

A rapariga que rouba

Seis pessoas trabalham há seis anos juntas, já viram, já passaram seis anos e ainda trabalho no mesmo sítio. Agora há uns dias entrou uma nova colega porque tínhamos mais trabalho, e eis que ela mexeu no que não era dela. As pessoas até aos colegas de trabalho roubam, mesmo querendo permanecer nesses locais por mais tempo. O que lhe irá acontecer agora? Rua! Ah, pois é!

Uma semana depois de ter começado a trabalhar, a rapariga nova, com quem não simpatizei logo quando a vi para a entrevista, roubou dinheiro a uma das minhas colegas. Como é que as pessoas conseguem fazer uma coisa destas, assim, sem conhecerem os nossos hábitos e sujeitando-se a serem apanhadas em flagrante?

O mais engraçado é que ela não sabe que nós sabemos que ela roubou, mas tem-se mostrado desconfiada. Agora e como não foi despedida logo no dia, ainda não percebi por que razão, anda talvez a tentar mostrar que também foi vítima de roubo. Tem deixado a sua mala em sítios onde todos passam e não dentro do seu armário, mas parece não querer saber. Por que será?

Esta história já se repetiu há uns tempos com outra rapariga e praticamente da mesma forma... Depois de alguém se queixar, ela também se fez passar por vítima. Será que amanhã a moça vai dizer que lhe falta dinheiro? Acho que não, porque deverá saber que não fará os quinze dias de experiência a trabalhar connosco! Como as pessoas conseguem roubar assim à descarada é algo que me faz confusão, mas nos dias que correm, existe gente para tudo!