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O Informador

As saudades da BGamer

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Quem como eu passou uns anos a comprar a revista BGamer logo no dia em que a edição mensal saia para as bancas? Quem como eu vibrava com as últimas novidades do mundo dos videojogos e que sonhava poder ter todos os novos lançamentos? Quem como eu lia de ponta a ponta esta publicação que marcou gerações de jogadores? Comprei ao longo de anos, durante a adolescência, a BGamer que acabou por sair do mercado devido às transformações que a imprensa escrita e em papel foi sofrendo. Agora e com direito a edição especial, eis que um novo número 0 foi lançado junto dos fãs que conviveram com uma revista marcante.

Com um olhar sobre o futuro dos videojogos, onde a realidade virtual tem destaque e com os novos títulos a espreitarem, a BGamer voltou às bancas nacionais com reportagens, vários especiais e análises aos mais recentes jogos, fazendo uma antevisão do que está para chegar no mundo das consolas com a Microsoft, Nintendo e Sony como anfitriãs. 

Além de todo o conteúdo da revista existe também a oferta do jogo Tropico 5, onde o jogador é convidado a governar uma ilha. E sabem que mais, este estilo de jogos é o meu forte, quer seja no telemóvel, no computador ou em consola.

Blogger ativista silenciado

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Já lá vai o ano de 2005 quando Michael Anti virou assunto internacional por ver a Microsoft a desligar o seu blog para que não existissem atritos entre a empresa e o governo de Pequim. Mais tarde a rede social Facebook acabou por apagar a conta ao ativista, tentando silenciar assim este jornalista que partilhava as suas ideias com o Mundo. 

Hoje Michael Anti é um blogger influente e conta com milhares de seguidores, tendo estado na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, onde deu uma conferência sobre a China, mostrando como é controversa a ligação entre a sociedade e as grandes empresas internacionais de tecnologia que não querem atrair utilizadores mas sim capital. 

Na China tudo é levado com base nas regras impostas pelos líderes ocidentais, estando o Baidu a substituir o Google, o Weibo a fazer de Twitter, o Facebook poderá ser apelidado por Renren e o Youtube é na verdade o Youku, seguindo estas plataformas as regras para se poder viver em comunidade entre as novas tecnologias da comunicação e a realidade da nação. 

Mais de uma década passada desde que atingiu o sucesso universal devido à tentativa de ser silenciado, Michael Anti deu uma entrevista à revista Visão que poderá ser vista AQUI