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O Informador

Verão a caminho do Natal

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Estamos a seguir para os últimos dias de Setembro, as aulas já começaram, a maioria dos adultos já tiveram os seus períodos mais longos de férias do ano e a meteorologia está tão instável que por estes dias estamos a sofrer com um calor sufocante graças a trovoadas quentes que se têm feito sentir por algumas zonas do país. O dia começa fresco e nublado para umas horas depois o sol surgir entre nuvens mas cujo ar quente e abafado tem feito das suas.

Ainda sou do tempo, quando criança, de o mês de Setembro ser sinónimo da chegada dos dias frios com chuva, fazendo com que logo nos primeiros dias de aulas já andássemos de manga comprida, casacos e chapéus de chuva porque o tempo não estava para brincadeiras. Agora parece que o Verão tem um forte prolongamento pelos meses seguintes, não sendo possível pensar em trocar as roupas no armário para puxar as malhas quentes para as prateleiras cimeiras, uma vez que o frio que chega não é duradouro, já os dias soalheiros permanecem e havemos de chegar ao Natal de calção e manga curta no corpo e chinelo no pé para uns quantos. 

Meteorologia matreira

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Olhas para a aplicação de Meteorologia do teu telemóvel e percebes que nas próximas horas o tempo vai estar nublado mas sem vestígios de chuva, que ao aparecer só no dia seguinte. Vestes a tua roupa destinada ao teu andamento diário, onde tentam dar mais de dez mil passos, calças os ténis, auriculares colocados, máscara no bolso, chaves de casa guardadas e telemóvel no bolso e lá vais tu. Eis quando fazes uns dez minutos de caminhada a bom passo, encontraste num local isolado e sem onde te protegeres e das nuvens começam a surgir os primeiros pingos daqueles que mal molham. Tentas andar um pouco mais rápido enquanto pensas onde te poderás resguardar caso os pequenos pingos comecem a aumentar, e eis que não vês solução e a chuva cai sobre ti em modo «boom, toma lá com isto e cala-te».

Instabilidade meteorológica

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Ainda estamos em Agosto, mesmo no final, mas ainda é Agosto, e seguindo a linha meteorológica dos últimos meses, andamos com uma instabilidade no tempo que é obra. 

Acordamos de manhã e o sol aparece escondido, entre um nevoeiro que por vezes desaparece de forma rápida para que sejamos levados a sair de casa em modo Verão, porque o calor em menos de nada aparece para que se desfrute de um tempo quente, daquele em que apetece ficar estendido na toalha pela praia ou à beira da piscina. Depois, do nada, surge um vento que nos deixa de orelha arrebitada e a pensar «ainda bem que não fui para a praia, porque já estaria a gramar com banhos de areia». Do calor para um vento terrível, quando não surgem uns pingos sabe-se lá de onde e com alguma força. Que tempo é este que no espaço de minutos altera entre Verão, Outono, Inverno e Primavera para voltar a arrebitar com um sol extremo ao mesmo tempo que o vento sopra e a água que escorre pelas ruas continua a passar?

Por estas alterações da nossa querida meteorologia é que ando sempre com casaco, daqueles mais finos e impermeáveis e um chapéu de chuva no carro, não vá o tempo fazer das suas e ficar alterado de um momento para o outro. 

Chuva no Carnaval. Oh, que pena!

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A meteorologia por vezes sabe bem o que tem de ser feito. Então não é que as previsões do tempo para o fim-de-semana prolongado de Carnaval revelam que a temperatura irá baixar para os 2/3 graus e que os chuviscos irão aparecer?

Ao que parece pelos primeiros dias do fim-de-semana será a zona do Minho e do Douro Litoral a receber a chuva e nebulosidade, algo que irá afetar todo o território a partir de Segunda-feira. A neve acima dos 1400 metros no Norte e Centro, ou seja, mais na Serra na Estrela, é quase uma certeza para quem planeia passar os próximos dias na serra mais nevada de Portugal. 

Estou com tanta pena de não poder festejar o Carnaval como manda a trandição que nem vos consigo explicar! Abençoada chuva que estraga uma tradição tão desnecessária e mal encaminhada entre nós.