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O Informador

O Meu Menino Princesa

O Meu Menino PrincesaO preconceito existe e não venham com as tretas do costume para afirmarem que a sociedade dos dias de hoje já está alterada. Sim é um facto que notam-se alterações nos pensamentos de todos, no entanto a verdade é que por muito que se diga que se aceita tudo o que foge do dito normal na mente de cada qual, nos pensamentos que não são verbalizados as coisas acabam por ser diferentes e os comportamentos sociais mostram que afinal pouca coisa ainda mudou.

Uma mãe, com dois filhos, acabou de lançar um livro inspirado no seu menino mais novo, Dyson Kilodavis, de cinco anos. O rapaz desde cedo mostrou entusiasmo por vestir tudo em tons cor-de-rosa, usando também vestidos de menina e princesa. Claramente que Dyson acabou por ser marginalizado na escola, não só pelos colegas, mas também por pais e professores, levando os seus progenitores a darem o grito de liberdade através de um livro biográfico que começa a fazer sucesso mundialmente, O Meu Menino Princesa (My Princess Boy). Nesta obra Cheryl relata algumas situações pelas quais passou com o filho, ensinando ao mesmo tempo crianças e adultos a aceitarem e compreender quem é diferente e se sente bem como é!

Ainda não estamos tão avançados como é desejado, existindo preconceito entre raça, orientação sexual, formas de estar e ser. Neste mundo tão cruel ninguém consegue ser livre para ser como quer, tendo toda uma sociedade capaz de julgar o mais pequeno pormenor que pisa o risco da ditadura mental dos outros, de todos aqueles que antes de olharem para si reflectem atitudes e comportamentos dos seus semelhantes.

É triste uma mãe ter necessidade de tomar determinadas atitudes em busca da felicidade de um filho por os outros não compreenderem que também eles são diferentes e não conseguem agradar totalmente no mundo em que habitam. O planeta que não evolua que nem no próximo século os passos certos estão dados para a diversidade da liberdade de cada um!

O Meu Menino Princesa

O bebé da Madeira

Num dia do mês de Janeiro os noticiários televisivos da hora de almoço abriram com a notícia de que um bebé tinha desaparecido no concelho da Calheta. Na altura e passados vários dias de notícias com teorias sobre o desaparecimento do menino, como a da criança ter andado a pé durante quilómetros, ter sido raptado e afins, fui dizendo aqui por casa que a reacção dos pais perante tal desaparecimento não era normal, existindo ali algo a esconder.

Agora sabe-se que as suspeitas que também foram colocadas pela judiciária na altura acabam por ser confirmadas e os pais do pequeno Daniel já estão a ser ouvidos e interrogados. Após a mãe de Daniel ter deixado a casa onde vivia para ir habitar com outro homem, o pai quebrou o silêncio e informou as autoridades que as suspeitas que tinham sobre os progenitores acabam por se confirmar, mas somente com a mulher.

O menino ia ser vendido, primeiramente por mais de 100 mil euros e depois por metade do valor, o que iria facilitar a vida dos vendedores de uma criança inocente. Aquela família sem condições de habitação já não tinha os filhos consigo pelas últimas semanas devido às desconfianças existentes, agora confirma-se que as situações do passado não aconteceram por mãos alheias e que foi no interior do seio familiar que se deu o desaparecimento que acabou pelo reaparecimento do pequeno pela mata.

Como um pai ou mãe consegue colocar em prática a venda de um filho que foi gerado por si? Não existirá amor numa relação destas? Tantas e tantas vezes se afirma que amar é quem cria e toma conta e isso é mesmo a pura das verdades! Aquela mãe, quem é ela para conseguir deixar desaparecer um filho da sua vida para poder ter alguns milhares de euros consigo e poder fazer uma melhor vida? É certo que nas condições em que vivem não conseguiriam dar um futuro muito risonho às duas crianças da casa, mas será mesmo necessário atingir tal situação?

Um quase crime que tem de ser bem esclarecido porque existem mais pessoas envolvidas no caso que mostra que existem seres que não nasceram para serem pais!