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O Informador

Ora cancela um, e lá vão dois...

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Os fãs de Madonna voltaram a receber más notícias. Após o cancelamento do concerto do passado Domingo no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a cantora voltou a desiludir e ontem, Quarta-feira, deu o dito pelo não dito e voltou a não existir concerto para ninguém. 

Aos 61 anos e a apresentar o álbum Madame X, esta é assim a segunda vez que Madonna deixa os fãs portugueses, e não só, que compraram os bilhetes para o espetáculo pendurados devido a alegadas lesões musculares nas pernas e joelhos. 

Será que a própria rainha da pop e toda a equipa que está à sua volta não perceberam desde início que fazer concertos de rajada, sem criar emoção, por ser ao ritmo do «dá cá um, e a seguir vai outro, toma mais um, que dois é pouco», não ia funcionar? Esta digressão em modo corrido, igual, porque é necessário atuar, faturar e seguir porque no dia seguinte existe novo espetáculo, tal qual como um cantor pimba que preencha os seus dias em concertos diários para se sustentar podia ter corrido bem, mas desde o momento em que todas estas datas foram anunciadas que as suspeitas foram levantadas. 

 

Os nervos de Cláudio Ramos

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Cláudio Ramos voltou a protagonizar um momento menos bom no programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, com direito a repetição no pós horário nobre da SIC. Desta vez o comentador criticou a imprensa nacional e as suas colegas de painel por darem tanto destaque à festa de aniversário da Madonna, quando em Portugal existem artistas que festejam os seus anos e ninguém lhes dá «canal».

O comentador social chegou mesmo a gritar, tendo Liliana Campos pedido para se acalmar, e acabou por atirar as placas de emojis que utilizam para atribuírem a algumas notícias para o chão de forma menos simpática com os supostos nervos. 

Da primeira vez que estes comportamentos aconteceram parecem ter ocorrido de forma natural, mas com o tempo e com a continuação destas atitudes começa a chegar ao ponto em que fico a pensar sobre a veracidade destes atos. Será tudo feito de forma sincera ou a pedido de uma direção que quer criar polémica para que o programa suba os seus valores? É que ter comportamentos menos bons uma vez é uma coisa, mas quando esses mesmos comportamentos começam a ganhar alguma regularidade não existe assim tanta desculpa, mesmo que depois surjam notícias sobre «puxões de orelhas» da direção e cansaço do comentador. 

Porto recebe Madonna

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Portugal recebe Madonna de forma permanente há mais de um ano, no entanto a artista que tem vivido em Lisboa tem feito a sua vida mais pela zona da capital, visitando cidades como Sintra e Cascais, por exemplo. O Norte, ao não ter Madonna no seu território com tanta regularidade, tem agora uma exposição dedicada à rainha da pop na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. 

Esta exposição encontra-se incluída no congresso anual sobre música punk/rock, KISMIF, contendo além de imagens sobre o percurso da cantora, também peças que a acompanharam ao longo do tempo, tal como o livro Sex, revistas onde foi capa, peças jornalísticas de destaque e vídeos sobre diversas atuações. 

74.14, 40 Anos de Música | ArtFeist

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Mais um ano e mais um fim-de-semana com 74.14, 40 Anos de Música, o musical celebrativo sobre os 40 anos de boa música após a revolução dos cravos de 25 de Abril de 1974. Marcando a história do país e virando uma página na forma de estar, muitas foram as alterações sociais dadas em Portugal a partir desse dia, estando também a música dentro dessas mudanças. Em 74.14, 40 Anos de Música, os temas que melhor se destacaram e ficaram na memória ao longo do tempo são revisitados através das vozes de um excelente grupo de artistas. 

Na mini temporada de 2018 deste maravilhoso e memorável espetáculo produzido pela ArtFeist, o palco contou com o talento de Henrique Feist, Susana Félix, FF, Mariana Pacheco, Daniel Galvão, Valter Mira, Soraia Tavares e Joana Almeida que em solo, duo ou grupo celebraram a música de forma ímpar, mostrando que as recordações dos temas do passado que continuam tão presentes ainda hoje são um bom motivo festivo e de alegria. 

Quatro décadas onde vários estilos musicais tomaram lugar, onde sucessos invadiram o Mundo e em Portugal vários foram os nomes a aparecer para fazerem sucesso, esporádico ou duradouro, mas com temas que ainda hoje são motivo de boas lembranças. Nascimentos e mortes, aparecimentos artísticos e ofuscações repentinas, na música e nas artes tudo pode ser efémero ou não, dependendo de várias circunstâncias. Em 74.14, 40 Anos de Música o efémero torna-se memorável e o espetáculo que une vídeos de apresentação com um resumo sobre várias notícias de cada época com as atuações em palco transporta primeiramente o público para a década de 70, seguindo-se os ritmos mais dançáveis dos anos 80, com a introdução da bola de espelhos e do disco. Passando pelos anos 90 e chegamos ao novo século onde o pimba invade Portugal e os rimos amorosos continuam a ter o seu destaque. 

Madonna, Abba, Michael Jackson, Jennifer Lopez, Gloria Gayonr, Prince, Spice Girls, Lady Gala, Rihanna, Amy Winehouse, Amália, GNR, Xutos e Pontapés, Paulo de Carvalho, Carlos Paião, António Variações, Anjos, Susana Félix, Excesso e Marco Paulo são apenas alguns dos nomes internacionais e nacionais que passaram de forma representativa pelo palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril e que ajudaram o público a ficar com vontade de saltar das cadeiras em vários momentos para dançar e aplaudir várias das atuações que se foram destacando ao longo das praticamente três horas de espetáculo. 

Nostalgia é talvez o termo certo para descrever esta aposta da ArtFeist em 74.14, 40 Anos de Música. Um espetáculo de homenagem à boa música portuguesa e mundial que foi ficando na história ao longo do tempo e que hoje ainda vai sendo recordada e cantarolada por todos nós, visto que um bom tema quando é bem interpretado fica para sempre na memória de cada um, ficando também na história do seu país e das suas gentes, como sendo uma representação da sua época e das sucessivas gerações que acompanharam o progresso musical.