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O Informador

Mentiras das redes sociais

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Eu partilho, tu partilhas, ele partilha, nós partilhamos, vós partilhais e eles partilham! Aqui está o verbo partilhar no presente do indicativo a iniciar um pensamento sobre o que vai sendo mostrado pelas redes sociais. A questão que levanto é, a realidade que é partilhada é assim tão verdadeira?

Será que todas as partilhas são assim tão reais sobre o dia-a-dia de cada um? Não, ninguém mostra a verdade, no entanto se uns são livres e partilham o que querem e bem entendem e se aproximam com ou sem filtros, à primeira ou com sucessivas tentativas, outros elaboram tanto que só acabam por mostrar que a vida que querem anunciar ao mundo não passa de um rascunho mal elaborado que com o tempo acaba por não funcionar. 

Aquelas selfies que não o são com todos os cuidados do mundo, com a roupa emprestada, a paisagem onde estiveram de passagem é vista sim, mas com o tempo alguém acredita que aquilo é assim tão real e que a vida daquelas pessoas acontece somente entre hotéis de luxo, praias e festas? Será que quem está a partilhar vidas de fachada tem noção que é notório que as vidas não são assim tão belas como as querem fazer pintar para passar aos outros? Vocês trabalham, acordam sem maquilhagem, cozinham, depilam-se, dizem asneiras quando se aleijam e até podem ter uma unha encravada, no entanto tudo é tão belo que até parece que não precisam do emprego onde ganham pouco mais que o ordenado mínimo nacional, visitam lojas da moda mais baratas e dividem o menu do almoço com a cara metade porque não têm fome para mais. Isso é a realidade de quem só mostra o novo fato de banho ao longe para não se ver a marca porque foi comprado numa loja online diretamente da China mas que parece igualzinho ao da Calzedonia, os ténis da Primark que são uma boa imitação de lado mas de forma disfarçada dos da Nike, o chinelo da Lefties que parece os da Havaianas. Tudo mostrado ao longe, de forma a não mostrar diretamente o local das marcas, num estudo de mercado bem conseguido para se mostrar o que não se é. Meus caros, quem vos conhece depois percebe que não têm nada a não ser demonstrações de grandeza quando na realidade se percebe que de grande nada têm à vista, só se for a imaginação para se fazerem passar pelo que não são. 

Descontos na Lefties só no feminino

A loja Lefties do Campera Outlet Shopping foi remodelada à poucas semanas e agora tornou-se muito mais atraente do que antes, uma vez que a sua arrumação está bem melhor com a ajuda da nova organização. No entanto existe uma coisa que destaco pela negativa... Os descontos no seu interior não são para todos os clientes por que razão?

Afixado numa das montras está o anúncio de 50% de desconto numa vasta gama de produtos no interior da loja, só que quando se entra as coisas não acontecem bem assim! Então não é que as promoções com o título de «super preço desde...» estão só afixadas na área de roupa de mulher? Isto quer dizer que os homens não têm direito a poderem comprar artigos com desconto extra naquela loja?

Percebo que o público alvo da Lefties é o feminino mas não exagerem porque se o artigo masculino também lá se encontra à venda é porque existe quem o compra e como tal também deverá existir igualdade quando se fazem promoções e descontos.

Aqui, e mais uma vez, se percebe que tudo o que se encontra à venda para as mulheres é bem mais barato do que para os homens e tem um outro destaque junto dos seus comerciantes.

Enfim, a esta chamada de atenção da montra dá-se pelo nome de publicidade enganosa!