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O Informador

Adeus Tsipras

Pouco mais de 200 dias após ter tomado posse como primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras demite-se! Adeus amigo até depois!

O líder do Syriza pediu nas últimas horas ao presidente grego para convocar novas eleições porque está de saída do seu mandato que teve início a 25 de Janeiro último, querendo ir a votos para perceber se o povo contínua do seu lado. Lembro a mensagem deixada por Tsipras...

Decidi submeter ao Presidente da República a minha demissão. O mandato que recebi a 25 de janeiro atingiu o seu limite, por isso agora o povo grego tem de decidir com o seu voto quem é que vai prosseguir com a aplicação do novo memorando, após a nossa decisão. (...) O povo grego vai decidir se, até agora, o representámos com coragem suficiente.

Esta fase difícil de negociações está finalmente terminada”, disse, acrescentando que não esperava tamanha oposição da Zona Euro. "Estamos obrigados a cumprir o acordo, mas vamos lutar para minimizar as consequências adversas.

Tendo falado das derrotas mas essencialmente das vitórias conseguidas pelos últimos meses pelo país, Alexis assume os cortes e o que foi conseguido junto dos credores como sendo o possível no momento. 

Acredito que o povo grego não está com Tsipras e que pelas próximas eleições, que voltam a colocar o país em paragem profunda por mais umas semanas, a reviravolta voltará a acontecer.

Constança Cunha e Sá em modo grego

Há pouco quando me sentei para jantar estava Constança Cunha e Sá em plena discussão grega com um outro comentador no Jornal das 8 da TVI pronta a disparar para todos os lados e mais alguns. Por momentos pensei que a mesa que separava Constança do seu "adversário" não seria suficiente para não existir chapada da boa! O que os gregos não fazem nas pessoas!

Gregos que passaram a Oikos

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Pensando talvez no que poderia estar para vir, há uns meses a Danone alterou o nome dos iogurtes Grego para uma palavra de origem grega mas que não tivesse tanto destaque. A partir da mudança os saborosos Grego passaram a ser chamados de Oikos, com direito a "k" e tudo, tal como a Troika. 

Qual deverá ter sido o verdadeiro motivo para tal alteração de nome? Como a atual situação do povo grego dentro e fora da moeda única já se vinha a antecipar há muito e a marca de iogurtes teve tal percepção antes da queda do monopólio que havia sido construído, a mudança essencial foi feita exemplarmente antes de tudo desmoronar. 

Quem quer um Oikos de origem grega, onde o bom sabor autêntico da cremosidade de um iogurte impera sem olhar a dinheiros e fundos comunitários?