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O Informador

5 de Outubro em casa da República

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Todos os dias podem ser especiais, mas o 5 de Outubro em Portugal simboliza a Implatação da República, instaurada em 1910. Este ano, em pleno século XXI, com um Governo de Esquerda, o dia foi celebrado em vários locais e com diversas iniciativas. A mim calhou-me visitar o Palacete de São Bento, a residência oficial do Primeiro-Ministro, atualmente António Costa, e olhem que vos posso revelar que foi uma tarde bem passada. 

Após o almoço caminhamos até Lisboa e facilmente conseguimos estacionar o carro na zona da Calçada da Estrela conseguindo chegar rapidamente junto da entrada do espaço que recebeu convidados e sociedade em geral para celebrar o dia que é de todos nós. Poucos minutos em fila de espera para entrar e jardins descobertos de seguida. Talvez uma hora depois de ter chegado ao Palacete, António Costa deu o ar da sua graça, juntamente com os convidados partidários e não só, e a direcção da Fundação de Serralves, aparecendo no átrio central dos jardins para discursarem sobre o dia e a iniciativa que agora começa no Palacete de São Bento.

Após os discursos, a atuação da Orquestra Jazz de Matosinhos tomou lugar nos jardins para preencher parte da tarde, isto ao mesmo tempo que as portas da Residência Oficial do Primeiro-Ministro se abriram para todos podermos ver obras de Alberto Carneiro, Helena Almeida, Augusto Alves da Silva, Ângelo de Sousa, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, Sodia Areal, João Queiroz, Pedro Henriques, Paula Rego, René Bertholo, José Loureiro, Ana Manso, Joaquim Bravo, Jorge Queiroz, Luís Noronha da Costa, Ana Léon, Pedro Casqueiro, Sónia Almeida, Joaquim Rodrigo, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez e Lourdes Castro. 

Uma Recompensa Inesperada

Nuno Gomes foi representar o Sport Lisboa e Benfica numa iniciativa que não prometia o que acabou por acontecer através da Fundação Benfica!

Não existem palavras que descrevam os momentos de partilha entre crianças que têm pouco e que sabem usar o que o dinheiro não consegue comprar para partilharem momentos únicos, distribuindo pequenos afectos e sentimentos através de gestos tão simples para nós e que revelam uma enorme transparência humanitária para quem vive sem as condições de que tanto nos queixamos no dia-a-dia. 

Museu do Oriente

Museu do Oriente

O Museu do Oriente está de portas abertas para receber os seus visitantes e mostrar os vínculos que sempre foram existindo entre as civilizações do Ocidente e do Oriente.

Fazendo a ponte entre as várias culturas, a Fundação Oriente mostra no Museu o forte leque antigo da presença nacional em território oriental, percorrendo a passagem dos portugueses pelo mundo através das conquistas de navegação. Mostrando na atualidade tudo o que foi feito no passado, as provas estão disponíveis para poderem ser vistas por todos.

Com colecções de arte portuguesa e asiática que mostram os encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente, o Museu do Oriente reúne a riqueza e a grandeza desta união que teve vários contornos ao longo dos séculos. A guerra, ignorância e admiração estão visíveis pelos vários corredores do espaço lisboeta que demonstra as artes, ciências e culturas que uniram as grandes civilizações até aos dias de hoje.

Uma sugestão para uma dia de passeio e conhecimento cultural que vale sempre a pena!

Museu do Oriente

Museu do Oriente

Museu do Oriente

Museu do Oriente

Museu do Oriente

A Bela e o Monstro

A Bela e o MonstroAdorei! Adorei! Adorei!

No passado fim-de-semana acordei mais cedo que o normal e fui até Lisboa. Destino Teatro da Trindade, onde às 11h00 estava sentado a assistir ao musical infantil A Bela e o Monstro. O que posso dizer que não sejam boas palavras sobre este espetáculo da Yellow Star Company? Completamente nada porque tudo em palco transportou-me para a história de amor que li, vi e revi vezes sem conta sobre a Bela e o seu Príncipe de forma perfeita!

Com Marta Andrino a encabeçar o elenco composto por Ruben Madureira, Joel Branco, Carla Salgueiro, Sissi Martins, Carlos Martins, David Fernandes, Pedro Jorge Ribeiro, Júlio Mesquita, José Henrique Neto, Soraia Tavares e João Hydalgo, este musical mágico consegue levar miúdos e graúdos à emoção, tendo que confessar que em várias partes verti uma ou outra lágrima talvez de recordação e nostalgia sobre tão belas histórias do imaginário de todos nós.

A produtora de Paulo Sousa Costa fez um excelente trabalho com esta adaptação de A Bela e o Monstro e isso é tão notório quando ao longo de hora e meia o público aplaude sucessivas vezes as performances dos atores em palco e no final tudo fica de pé a agradecer o desempenho de quem deu corpo às personagens e a toda a equipa. Com um texto bem elaborado, cenários e imagem cuidados e um elenco perspicaz, este musical não é simplesmente mais um destinado a levar pais e familiares a convidarem os mais pequenos a encherem a sala do Teatro da Trindade. Em A Bela e o Monstro todos saem de sorriso rasgado do espaço lisboeta porque a sensação de satisfação existe e o sucesso está à vista.

Com sessões esgotadas desde que estreou e com vários especiais encaixados para que um maior número de pessoas pudesse assistir a este espetáculo só posso dizer que vale mesmo a pena passar um tempinho a ver esta história de amor tocante e que já foi adaptada e encenada inúmeras vezes por todo o mundo.

O que é bom vale a pena e merece ter o público do seu lado! Aqui está um caso que merecerá aplausos ao longo de muito tempo!

Calouste Sarkis Gulbenkian em exposição!

Há uns meses li as obras da autoria de José Rodrigues dos Santos com grande parte da biografia de Calouste Gulbenkian através dos livros O Homem de Constantinopla e Um Milionário em Lisboa. Agora, e porque adorei ambos os romances sobre a vida deste homem que mexeu com a sociedade portuguesa e mundial, chegou a altura de ter a oportunidade de visitar uma exposição dedicada ao «mais do que o Senhor Cinco por cento»!

A partir de 2 de Outubro e até 3 de Novembro, o Átrio da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian receberá a exposição dedicada aos primeiros anos de um apaixonado e tímido cavalheiro. Gulbenkian poderá ser revisto através de documentos e objetos retirados dos Arquivos da Biblioteca de Arte e do Museu Gulbenkian. As cartas que estarão em exposição revelam várias facetas do rapaz nervoso e que se assumiu um adulto empreendedor que escreveu aos seus parceiros em arménio e em turco.

A exposição abrirá as suas portas diariamente pelas 10h00, encerrando às 18h00, durante os dias em que estará disponível a todos os visitantes da Fundação. Conto poder marcar presença pelas próximas semanas para conhecer um pouco mais a vida do homem que me conquistou através das duas excelentes obras de um dos romancistas nacionais mais vendidos.

Uma vida do passado interessante no presente, numa sugestão a ter em atenção!

Um Milionário em Lisboa

Um Milionário em LisboaUm Milionário em Lisboa, a continuação literária de O Homem de Constantinopla, surpreendeu pela positiva, deixando para trás o primeiro e também bom livro da saga, que mostra com base em histórias verídicas, a vida e obra deixada por Kaloust Gulbenkian pelo Mundo, essencialmente por Portugal.

Já tinha gostado do livro que relata os primeiros anos de Gulbenkian e posteriormente do seu filho, mas é com Um Milionário em Lisboa que se percebe realmente quem foi o homem que deixou marcas por Portugal, depois de ter sido «expulso» dos países por onde foi passando ao longo da sua vida, sempre a fugir da guerra onde lhe tentaram tirar a fortuna amealhada com base numa boa perspectiva económica e numa visão de mercado única. Kaloust enriqueceu desde cedo e com a fortuna foi comprando arte bela, deixando o excêntrico para trás, tendo juntado ao longo do tempo os seus estimados enfants que hoje podem ser vistos na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.

Este trabalho de José Rodrigues dos Santos não pode ser considerado o seu melhor livro, no entanto, como biografia de uma vida recheada de contra tempos e amores, o autor conseguiu descrever exemplarmente como um ser rico e que tinha todos aos seus pés vivia consigo próprio, deixando os outros, aqueles que estavam prontos para o servir à espera. Gulbenkian, um homem de feitio complicado, é assim mostrado ao mundo tal como foi, exigente, de birras e mau génio, como a sua classe na altura se sentia perante a sociedade.

O autor elaborou toda a narrativa e em Um Milionário em Lisboa conseguiu ainda surpreender com a visão contada sobre o sofrimento que o jovem Krikor, o filho, teve que enfrentar por um amor eterno e longínquo. Vi este livro com duas fases distintas, tendo ficado agarrado ao seu início mais emotivo e onde quis sempre saber mais, deixando-me depois alongar na leitura dos últimos acontecimentos, o final de Gulbenkian e o surgimento do que pode ser visto hoje pela nossa capital do homem que queria viver para sempre.

Um testemunho real e que transporta o leitor para a época em que os acontecimentos tiveram lugar, numa mistura de locais, culturas, cheiros, vivências e sentimentos! Gostei de ler uma biografia contada pela mão de José Rodrigues dos Santos, o autor que escreve a pensar no mundo e não só nos portugueses!

Sinopse: Baseado em acontecimentos verídicos, Um Milionário em Lisboa conclui a espantosa história iniciada em O Homem de Constantinopla e transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo – confirmando José Rodrigues dos Santos como um dos maiores narradores da literatura contemporânea. 
Kaloust Sarkisian completa a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior coleccionador do seu tempo.  Mas o destino interveio.  O horror da matança dos Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a solução:  Lisboa.  O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o.

Riso - Uma Exposição a Sério

http://www.youtube.com/watch?v=z5opWxBtjWs

«O que é o riso? O que mostra e o que esconde o riso? E o que diz o riso de quem ri, daquilo que ri, do tempo em que ri e do modo como ri? O que há de comum entre uma cara de palhaço, o sorriso da Gioconda, uma anedota de café, um enredo de comédia, um boneco das Caldas, uma blague de salão, o D. Quixote de la Mancha, o Contra-informação, um urinol a que um artista chamou de obra de arte, uma piada da "revista à portuguesa", um diálogo de um filme de Woody Allen, um cartoon de jornal, o riso repetitivo de um louco, uma sitcom da televisão?»

RisoEsta é a apresentação da exposição Riso que fui ver ao Museu da Electricidade, em Lisboa, e que gostei bastante de ver. Artistas é o que todos podemos ser, mas só os melhores têm as ideias que levam os outros a gostarem e depois a acharem piada a tão bons trabalhos de humor.

Através de vídeos, pinturas, espaços, sons, bonecos e até uma casca de banana, são várias as obras apresentadas nesta fantástica exposição que, de certo, leva alguém a sorrir com algo que vê. Pode não achar piada a tudo o que está naquele espaço, mas o que é certo é que se acha graça a algo desde a entrada à saída.

Riso poderá querer também dizer acto ou efeito de rir, alegria, graça, zombaria, escárnio e o que é certo é que todas estas outras caracterizações para a mesma palavra estão presentes nesta exposição que me levou ao Museu da Electricidade. Recomendo, mas não podem demorar muito porque tudo está previsto terminar, pelo menos neste local, no próximo dia 17 de Março! Já agora, a entrada é livre!

A Cultura tem que ser vista, para mais quando a podemos ter ao nosso alcance de forma gratuita! Poderão saber mais sobre sobre este Riso no portal da Fundação EDP!