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O Informador

Cláudio troca Cristina pelo BB2020

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Pouco mais de um ano após se assumir como o vizinho mais fiel de Cristina Ferreira na SIC e com 18 anos com vários projetos no canal agora dirigido por Daniel Oliveira, Cláudio Ramos não hesitou quando o novo diretor da TVI, Nuno Santos, lhe apelou com a apresentação da nova edição comemorativa do Big Brother e o apresentador deixou mesmo a sua melhor fase no canal do grupo Impresa para abraçar, como já revelou à imprensa, «um sonho»!

Com estreia marcada para o final de Março, o novo BB2020 andava envolto em suspense quanto ao seu apresentador. Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha, Júlia Pinheiro, Vasco Palmeirim, Isabel Silva, Fátima Lopes, Nuno Eiró e mesmo Cláudio Ramos foram nomes comentadores e divulgados como possíveis hipóteses para apresentarem a edição renovada do reality show mais famoso do mundo. O suspense terminou, os castings estão em reta final, o local da nova moradia será na Ericeira e a preparação da produção está a decorrer a todo o gás. 

Foi através da sua conta pessoal do Instagram que Cláudio Ramos deixou a sua mensagem de agradecimento a todos os profissionais da SIC, dando ao mesmo tempo a notícia de que estava de saída para apresentar a nova edição de um programa que sempre o fascinou. «Da SIC guardo tudo de bom até na forma como me ajudou a gerir esta despedida. Deixo uma palavra de agradecimento à família do Dr. Francisco Pinto Balsemão, ao próprio Francisco Pedro, atual diretor da empresa, e à Mónica, com que trabalhei mais diretamente, que sempre foram comigo da maior atenção e um obrigado especial ao Daniel Oliveira que enquanto diretor, na altura da maior revolução televisiva dos últimos tempos contou comigo e fez de mim parte na história da televisão», partilhou. Falando também do projeto que o espera por «voar na direção do sonho e de aceitar um desafio absolutamente maravilhoso, esperado e ambicionado por mim há muito», rematando que «da mesma maneira que contei com todos ao longo destes anos vou continuar a contar porque continuo em vossas casas. Literalmente e mais que nunca... Sempre. Não me falhem. Por favor! Obrigado!». 

Cláudio Ramos sair da SIC neste seu momento profissional, onde estava inserido num programa com liderança absoluta e com as audiências a dar a primazia quase total ao canal, após vários anos de derrota, não era de todo assim tão esperado. Poderia acontecer, mas não via assim tão certo esta saída, embora já em Janeiro e com umas férias de duas semanas em que até a imprensa parece ter ficado algo surpreendida, percebeu-se que algo se poderia estar a passar pelos bastidores. Agora surgiu a certeza!

Teresa Guilherme afastada do reality show, Goucha e Fátima dedicados aos seus atuais e novos programas diários, os atuais rostos do canal a começarem a ganhar projetos para determinados horários e Cláudio deixa Cristina sem vizinho e agora é o novo traidor, como muitos já o apelidam, por deixar a apresentadora sem parceiro nas manhãs, tal como muito do público o fizera quando Cristina deixou a TVI e o Manuel sozinho no Você na Tv!

 

Garnel sem rumo na TVI

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Felipa Garnel chegou há uns meses à TVI para se tornar diretora do canal, após a saída de Bruno Santos, que esteve à frente da estação durante anos, enquanto tudo parecia um mar de rosas. Felipa chegou, pareceu querer fazer renascer o canal, só que mais de seis meses depois, o que resultou é ainda pior do que o mal que já andava a ser feito. O caminho é mesmo o da saída e pelas piores razões!

Ao longo da programação diária nada foi feito para se tentar recuperar horários outrora líderes. Não digo que fosse exigido voltar a uma liderança folgada, mas pelo menos colmatar um pouco os maus valores que vinham a ser feitos seria fundamental ao longo do Verão. Nada foi feito, bem pelo contrário. Horários que ainda podiam competir pela liderança, perderam o seu rumo e tudo continuou na mesma. Os formatos seguiram a linha de sempre, não se tentando inovar com novos conteúdos e formas de fazer diferente. Será que custaria assim tanto mexer em pontos da grelha do canal para reinventar fórmulas antigas que correram bem e apostar ao mesmo tempo na novidade e diferença? 

O que dizer de um serviço noticioso matinal que não é líder mas que tinha resultados razoáveis? Agora e no lugar de tentar aliar a informação ao entretenimento no Diário da Manhã, como nos velhos tempos em que esse modelo funcionava, optam por esticar ainda mais o horário das notícias da manhã. Então? Não seria melhor ter mais momentos de entretenimento num info-entretenimento para que o derrotado Você na Tv! pudesse começar com melhores valores perante a queda que teve com a saída de Cristina Ferreira para a SIC? E o que dizer do próprio programa de Goucha e Maria? O formato continua como se nada tivesse acontecido. Seria necessário apostar, reforçar orçamentos, mostrar grandiosidade em detrimento de entrevistas pelos sofás habituais, sem grande foco nos convidados e num modo de fazer tudo corrido e sempre com o mesmo modelo. A Maria tem capacidade de fazer diferente, já o Goucha nem por isso, agora não se entende a razão para não a deixam fazer as manhãs à sua maneira como fazia nos tempos do Porto Canal onde era livre e levava o público a gostar do seu jeito de estar em televisão.

Passando para as tardes, se uma novela repetida contra a mesma fórmula na concorrência já é mau, agora estão duas repetições no horário, Belmonte e Doce Tentação. Então? E que tal um formato diferente, em modo talk-show, para serem uma alternativa ao que é feito do outro lado. Não seria mais interessante do que dar mais do mesmo e ainda em dose dupla e emissões reduzidas? Ainda nas tardes e embora veja algumas alterações nos conteúdos do A Tarde é Sua de Fátima Lopes, as mesmas não chegam. É necessário, tal como de manhã, reforçar, apostar na diferença, existir maior interatividade e volto a frisar, fazer diferente, aproximando o público do programa e não andar consecutivamente com doenças e mais doenças como tema de destaque. Ao final do dia e antes do jantar, apostaram, as audiências de Ver P'ra Crer não são as melhores, mas pelo menos é uma diferença e das poucas coisas positivas que foram feitas em vários meses. Não chega e seria necessário fazer um formato com outro tipo de produção, mas como parece que tudo é feito para continuarem a perder, optaram por um cenário mixúruco, pequenas plateias e pelo menos um bom trio entre apresentador e apoiantes dos concorrentes.

SIC e TVI com encontros amorosos

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Começaram a ser anunciados ainda em 2018 e estrearam logo no segundo dia de 2019! Falo das duas mais recentes apostas dos finais de tarde da televisão portuguesa, O Carro do Amor, na SIC, e o First Date, na TVI. Aparentemente o amor parecia estar a invadir o pequeno ecrã com formatos de encontros que podiam ser de amor à primeira vista. Mas quem acredita mesmo nisso?

Na SIC além da apresentadora ser a mesma de Casados à Primeira Vista, fazendo assim uma tentativa de continuação do programa de Diana Chaves que até correu melhor que a maioria das apostas do canal, a aposta recaiu assim em colocar desconhecidos num carro, a passearem pela cidade enquanto falam e se tentam conhecer. A par disto aproveitaram os especialistas do amor do formato anterior para comentarem cada encontro, num novo formato cuja produção está bem composta, com qualidade de imagem que consegue unir-se a uma produção cuidada e agradável de se ver. 

E depois de Cristina Ferreira?

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Cristina Ferreira protagoniza a transferência televisiva dos últimos anos, deixando a TVI para se mudar para a SIC onde irá abraçar um novo projeto nas manhãs do canal, integrar um cargo de direção e mais tarde entrar no horário nobre de Domingo. E quem ficará no seu lugar nas apostas do canal de Queluz nos programas que estão no ar atualmente? Apetece-se divagar um pouco sobre as opções que podem estar, quem sabe, em cima da mesa da direção da TVI neste momento.

Primeiramente existe um Manuel Luís Goucha sozinho a conduzir o Você na Tv!, algo que tem acontecido ao longo do ano constantemente com as ausências da sua parceira por motivos de férias e para gravar outros formatos do canal. Poderia o apresentador continuar sozinho nas manhãs agora definitivamente sem Cristina, mas duvido. Quem poderá dentro do canal assumir o lugar deixado vago nas manhãs? Primeiramente aponto o nome de Fátima Lopes, neste momento o principal rosto feminino da estação, que teria de deixar o seu A Tarde é Sua, que por sinal precisa de uma boa reformulação, para fazer dupla com Goucha. O motivo? Uma dupla com dois nomes fortes e um programa da tarde livre para ser alterado com novas ideias e entusiasmo. Deixando Fátima nas tardes, só vejo dentro do canal um nome capaz de assumir as manhãs ao lado do apresentador. Leonor Poeiras, animada, capaz de surpreender e assumindo as rédeas de qualquer formato que lhe é entregue. Tem sido um rosto mal aproveitado pelo canal, em detrimento de um trio que tudo tem feito sem existir espaço para outros rostos aparecerem. Este poderia ser o momento chave para a Leonor ter mais espaço no ecrã e poder surpreender. Se dentro do canal não vejo outra solução, já de fora aponto o nome de Tânia Ribas de Oliveira, a apresentadora do Agora Nós, das tardes da RTP, como uma boa possível contratação. É sabido que Manuel Luís Goucha adora a Tânia, é sabido que ambos gostavam de trabalhar em conjunto e é sabido também que o público tem na Tânia um dos rostos com maior carinho dentro do lote de apresentadores dentro do primeiro canal de televisão. As minhas apostas para as manhãs recaem assim entre Fátima Lopes, Leonor Poeiras e Tânia Ribas de Oliveira, esperando que a escolha não esteja muito longe disto. 

 

Cláudio Ramos frita da pipoca

Não gostava do Cláudio Ramos por achar que tudo era levado ao extremo nas suas aparições televisivas mas com o tempo a forma de ver o comentador e apresentador da SIC alterou. Olho neste momento para o Cláudio como um bom profissional que diz o que pensa mas que se sabe colocar em cada posição para onde é chamado pela direção do canal, conseguindo estar sério quando assim é necessário, entrar em modo tertúliano quando é pedido e por aí fora. 

Há uns dias um novo caso no Passadeira Vermelha levou que a pipoca do comentador voltasse a fritar. Os companheiros de programa comentavam as fotos de Fátima Lopes em biquíni partilhadas pelas redes sociais, estando o painel um pouco contra as tais publicações, o que revoltou Cláudio, amigo de Fátima. Cláudio defende os amigos mas quando tem de dizer mal diz e neste caso as "muitas fotos" que diziam terem sido publicadas eram cinco, que o comentador contou. Tudo foi dito até que estava farto de estar ali e que quem não o quisesse naquele lugar que o podia mandar para casa porque só estava a dizer a verdade que não ia de encontro ao que os restantes diziam.

Goucha apresenta o novo Secret Story

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Manuel Luís Goucha é oficialmente o próximo apresentador do Secret Story, que tem regresso marcado ao ecrã da TVI, para uma sétima edição, durante o primeiro trimestre de 2018. Após o suspense e com vários nomes a serem apontados para substituírem Teresa Guilherme na condução do programa, eis que foi Goucha a liderar a corrida, num formato que há bem pouco tempo recusava apresentar.

Após anos a afirmar que não se via a apresentar reality shows, eis que Manuel Luís Goucha prepara-se agora para enfrentar o que para Cristina Ferreira, a sua companheira do Você na Tv!, afirma «Aceita aquele que é talvez o seu maior desafio profissional. Sem medos e sem nada a perder. É o maior. Que ninguém diga o contrário». A notícia foi dada pela TVI e pela Voz que apresentaram assim o novo rosto que irá conduzir a nova edição do formato de sucesso que promete regressar assim reformulado e com outro estilo, o de Goucha, que promete fazer e conduzir o programa à sua maneira e não com base no que foi feito até aqui por Júlia Pinheiro na primeira temporada e Teresa Guilherme nas restantes cinco. 

Manuel Luís Goucha revelou no momento em que foi dado a conhecer este segredo bem escondido até ao momento por parte da TVI e Endemol que aceita «este desafio com total humildade», «com alguma ansiedade. É um desafio importantíssimo.». O apresentador irá assumir assim «o horário de grande audiência» sozinho, o que o irá obrigar «a um trabalho hercúleo, quase, até porque herdo a dedicação e o empenho de uma apresentadora que marca a história das últimas cinco edições da Casa dos Segredos. Vou procurar honrar o trabalho da Teresa em termos de dedicação e empenho. Sei que vou dar o meu melhor, com um jeito diferente, até porque é um homem a apresentar», rematou.

Lembro que após a decisão de Teresa Guilherme em não querer apresentar mais reality shows, os nomes de Cristina Ferreira, Fátima Lopes, Leonor Poeiras, José Carlos Malato e João Baião foram falados pela imprensa como estando em cima da mesa por parte da direção da TVI para conduzir a sétima edição da Casa dos Segredos, mas a surpresa acontece com quem menos se esperava e que já está dentro do canal, não sendo feita assim nenhuma contratação extra vinda do exterior para conduzir o programa.

Quem apresenta o Secret Story 7

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Um ano sem Secret Story no ecrã da TVI, que optou por criar e inventar reality shows low cost para tentar vender ao público que se encontra mais atento que nunca. Agora e depois de esgotarem o formato do programa agendaram para o início de 2018 uma nova temporada da Casa dos Segredos, a 7, mas deixo já aqui a minha premonição... Não vai correr bem!

Primeiro, ao longo de praticamente mais de dois anos os reality shows não pararam de ser transmitidos na TVI e pelo canal exclusivo Zon, o TVI Reality, esgotando desde logo o formato. Se depois pensarmos nas apostas furadas que foram as sucessivas edições do Love On Top onde os cromos eram os mesmos de mês para mês com entradas e saídas forçadas para sempre andarem na roda viva que a produção tanto gostou de criar e do estilo de jogo criado que manchou o formato por completo após as duas primeiras temporadas. Após as polémicas do programa mais aldrabado da vida real, eis que voltaram a inventar e colocaram famosos dentro da casa do Secret Story que virou um mini e mal amanhado centro comercial com quatro negócios geridos por rostos conhecidos do público. Quem se lembra de criar um reality show com famosos, tentar que o mesmo vivesse em torno dos negócios e colocar a casa e tudo em seu torno num deserto, fora das grandes cidades? TVI e Endemol, claro!

Erro atrás de erro em matéria de programas da vida real com invenções caseiras e mal confecionadas, num argumento de que seria para um horário de menor consumo e para ocupar o TVI Reality. Demoraram tanto tempo a perceberam que nada resultou e agora, após o cancelamento do Biggest Deal o que fizeram? Anunciaram desde logo uma nova temporada do Secret Story. O que fez Teresa Guilherme, que supostamente já tinha arrumado os sapatos para este tipo de programa, onde foi rainha durante anos? Disse que não voltava a apresentar o formato por ter talvez um pouco de sensatez e perceber que não irá correr bem por culpa da má gestão do canal para com estes programas nos últimos anos e por saber que a produção irá fazer mais do mesmo e não alterar o método do jogo para o mesmo se voltar a tornar complexo e rigoroso como outrora. 

Com Teresa a não querer voltar, os rostos sonantes do canal também estão fora de questão, principalmente Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha que apresentam diariamente o Você na Tv!, tendo a apresentadora o Apanha Se Puderes para gravar novas temporadas e a dupla a preparar uma nova edição de A Tua Cara Não Me É Estranha. Fátima Lopes seria talvez a hipótese mais rápida dentro da TVI, mas ao que parece não foi a escolhida pelo perfil que tem junto do seu público das tardes. Se os que rendem melhores valores não podem e também não querem, os outros parecem nem ser sequer opção, talvez pelas idades, querendo a produtora e o canal uma opção mais velha para comandar o regresso do reality show. Eis que de fora e pela imprensa surge o nome de José Carlos Malato para saltar da RTP e apresentar a nova temporada da Casa dos Segredos no canal quatro. Se era boa aposta? Podia ser, mas não simpatizo assim tanto com o Malato. Ao que parece o convite para se mudar foi recusado após duas reuniões com a direção da TVI, surgindo assim o nome de João Baião, que ao ficar sem o seu programa da tarde na SIC irá ficar na prateleira em termos de apresentação no canal para o qual se transferiu há uns anos e onde ainda não conseguiu ter uma aposta de sucesso. Se ficar na SIC o destino de Baião é a ficção, mas a imprensa insiste no nome do comunicador para ser o apresentador da Casa onde os Segredos nas últimas temporadas contaram pouco para o jogo. Se vejo o João na condução de um reality? Talvez! Se fosse diretor do canal apostava no apresentador? Não, mas se surgir na TVI com o estilo que tinha na RTP, deixando as macacadas de lado, poderia correr bem, mas espero que tal contratação não aconteça, para mais para apresentar um reality show com história marcada inicialmente por Júlia Pinheiro e depois com o regresso de Teresa Guilherme. 

Mais do mesmo na Gala das Estrelas

manuel luís goucha fátima lopes cristina ferreir

A TVI celebrou o Natal ao lado da Missão Continente e presentou o seu público com mais uma edição da Gala das Estrelas que acaba por ser uma tradição do canal, embora em alguns anos não tenha existido. Ano após ano este é um dos eventos que reúne a família TVI num só local onde entretenimento, ficção e informação se juntam para celebrarem o término e a continuação do sucesso de audiências do canal. Este ano a Gala das Estrelas podia ter algumas mudanças, mas simplesmente podia. 

Achei que nesta edição de 2017 que o canal poderia caminhar num outro sentido para voltar a surpreender o espetador que lhe voltou a dar a preferência ao longo do serão e durante toda a exibição da festa. Poderiam ter feito uma Gala mais mexida, diferente do que tem sido habitual ao longo dos tempos, mas não. Simplesmente optaram por seguir exatamente a mesma linha com os rostos do canal que gostam de cantar a fazerem o que gostam e os que dançam a dançarem com bailarinos profissionais. Nada mesmo de diferente do que é habitual. Deviam ter arriscado bem mais, tanto no seguimento que todo o evento teve, onde os anfitriões, os melhores, mas sempre os mesmos do costume, apareciam volta não volta entre atuações e intervenções em palco dos rostos do canal que ao lado da figura da Leopoldina apelavam ao telefone pela Missão Continente. 

Notei que faltou a magia da surpresa de outros tempos, o arraso nas atuações dos anos anteriores e o desmanchar da figura, incentivando os convidados que foram a palco a sair da sua zona de conforto. Podiam mesmo ir pelo improviso do momento que talvez conseguisse surpreender de outra forma o público em casa e mesmo o da sala do Casino Estoril que poucas reações foram tendo ao longo da emissão. A par das atuações, as intervenções de apelo ao famoso 760, mas desta vez por uma causa nobre, começaram bem mal, notando-se que os atores, principalmente, não têm noção nenhuma sobre a postura para lerem um teleponto, mexendo no microfone caso seja necessário para não ficarem todos curvados a lerem descaradamente um texto tão simples de decorar, para mais para quem supostamente está mais que habituado a decorar páginas diariamente. 

Alcoolismo tocante

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Há uns dias cheguei a casa e a televisão da cozinha encontrava-se a passar o A Tarde é Sua, de Fátima Lopes, onde um caso de alcoolismo começava a ser relatado por mãe e irmã do envolvido. Este tema poderia não mexer comigo como tantos outros porque não tenho casos próximos que me façam recordar e envolver neste problema, mas não é que mesmo sem ouvir metade do que estava a ser contado acabei por começar a chorar, concentrar-me no caso e ficar meio bloqueado?

A história de um homem que vive à anos sob o efeito do álcool, que já fez vários tratamentos para se tentar ver livre do que o está a deitar abaixo, que saiu de casa para não ouvir a família com os pedidos para que deixe o consumo, optando por viver sem condições numa caravana parada à beira da estrada e que consegue dar a cara para pedir ajuda a pensar em si e no bem-estar de quem o rodeia é de louvar. Foi a família que primeiramente contou a história daquele homem e a sua própria vivência com o caso, mas a pessoa em questão deu a cara, mostrou querer sair do flagelo onde se deixou envolver e parece ter vontade, embora tivesse aparecido num estado ausente, próprio de um alcoólico descontrolado, no programa. 

Let's Flop chama Love on Top

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Estreou há duas semanas e logo deu para perceber que a junção criada em Let's Dance de talento com reality show não iria funcionar. Os primeiros diários e extras deram sinais bem claros de fraca adesão e a segunda gala somente destinada ao talento desiludiu em audiências. A TVI rapidamente agiu e cancelou a componente reality do seu novo programa e avançou com a estreia de uma nova edição de Love On Top, preparada à pressão para que os valores do canal de cabo destinados a este tipo de programas não sofressem mais. 

As causas das falhas de Let's Dance! Primeiro querem alterar o estilo dos programas da vida real que apresentam e colocar os concorrentes a aprender algo. Tudo bem, mas existem concorrentes e concorrentes e tenho a certeza que com um caché mais elevado conseguiriam encontrar pessoas que dariam um bom show no dia-a-dia dentro da academia e depois conseguiriam impressionar nas danças. O que fizeram? Jovens miúdos que não querem discutir e dar «canal» a viverem em comunidade numa casa, onde muitos já se conheciam de outras paragens. O que daria isto? Um grupo de amigos que vai passar férias numa bela mansão e que aproveita para aprender com profissionais a dançar. Depois uma Fátima Lopes que tem mérito como apresentadora mas que neste tipo de programas tem de improvisar mais e ser espontânea, o que não mostrou. Existe um guião, mas há que fugir do que está escrito e brincar com as situações, criar história, realizar pontos que formem notícia. Nada disso foi feito. Terceiro ponto negativo, a fraca promoção do canal a revelar que Let's Dance era não só um talent show mas também que existiria a versão da vigilância 24 horas por dia com diários e extras no canal principal para o público poder acompanhar os ensaios e preparação para a gala mas também o acordar e a convivência entre os concorrentes. 

O resultado disto é o cancelamento do reality, ficando somente o talento e com aperto, já que não acredito que este programa dure os três meses como foi primeiramente revelado. Encurtaram o espaço em antena e agora só dará ao Sábado, também com menor duração, com Fátima Lopes que vê assim o seu primeiro reality a ter maus resultados. No que isto deu? Regressa Love on Top em três, dois, um... O programa low-cost apresentado por Teresa Guilherme ao longo da Primavera e Verão do ano passado foi resgatado para aparecer de surpresa e sem qualquer aviso para uma quarta temporada. Com vinte e quatro horas de ligação direta à casa, Isabel Silva a apresentar os Extras e agora também as galas que passam a ser às Sextas-feiras, este formato não é uma bomba de audiências mas também ao longo dos meses em que esteve no ar não se mostrou um fracasso. Para o horário em que foi transmitido rendeu e por isso o seu regresso agora sem qualquer aviso, o que é um erro.