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O Informador

Jantares de Natal

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Já começaste a ouvir falar do famoso Jantar de Natal da empresa? Eu já e este ano, após um ano sem, é para ir por também fazer sentido.

Estamos no início de Novembro e já se começam a ouvir as conversas e primeiras ideias onde e como organizar o Jantar e a possível saída. Quem vai, onde ir, horários e quem trabalha no dia seguinte e tem de aguentar com menos horas de sono se for sair.

Incómodo social

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O Covid19 estava ainda na China e pensava que tudo estava longe e que em pouco tempo iriam arranjar um cura para o vírus. As fronteiras foram ultrapassadas e a Europa começou a ter os primeiros casos e Portugal continuava a ver a situação de fora. Poucos dias depois começamos a ser atingidos com os primeiros casos e comecei a sentir um certo receio. Agora, com centenas de casos positivos no território nacional e sem qualquer perspetiva de acalmar, bem pelo contrário, estou com bastante receio, sentido mesmo incómodo, por ter de andar na rua, mesmo que seja de casa para o trabalho e vice-versa. 

Trabalho de forma diária com o público, embora com horários reduzidos e com ordens para mantermos a distância possível e com os cuidados reforçados de higiene connosco e com os locais onde clientes e funcionários tocam. Tudo bem, mas neste momento não sinto segurança em ter de sair de casa diariamente para ir trabalhar num local onde poucos clientes nos visitam, o que até é bom nesta situação, mas onde basta uma só pessoa com o vírus para que o mesmo nos possa atacar. As empresas privadas, principalmente os grandes centros comerciais, local onde trabalho, têm de pensar que se vários locais públicos fecharam por precaução, também estas empresas têm de tomar decisões, falando com empresas que prestam serviços e precavendo a saúde de todos nós. 

Neste momento estar em certas lojas não adianta de nada uma vez que não prestamos serviços básicos. Supermercados, mercearias e farmácias sim, agora lojas de sapatos e roupa, perfumarias, stands de automóveis, lavandarias, livrarias... Nada disto tem de permanecer de portas abertas num momento tão complexo como o que estamos a passar neste momento em Portugal e em todo o Mundo. Os grandes empresários que decidam para o bem de todos e reforcem ou ultrapassem as ordens governamentais e façam mesmo com que o país pare, não deixando que tudo continue a meio gás porque não será assim que as coisas tendem a melhorar. 

Tudo volta nesta vida

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Parece que tem data certa para acontecer, é incrível, assim como todos os meses vem a conta de luz, assim como vem a lua nova a cada quatro semanas e tão certo como chegam as outras estações do ano, os entupimentos acontecem de forma periódica em casa, como se estivessem programados. Existe coisa mais desagradável que entupimentos caseiros? Mau cheiro, dificuldade no escoamento da água e o transbordo de ralos, e quando surge tudo junto a situação não é nada agradável. Estes são só alguns dos transtornos causados pelo entupimento, que acabam por resultar na visita de uma empresa profissional para um desentupimento de esgoto.

Por que digo que tudo volta? Na verdade, quem dizia isso era a minha avó, sábia mulher. Ora, bem simples, no wc, por exemplo: o vaso sanitário e as suas respetivas canalizações não foram feitos para receber materiais/objetos/lixo. Por isso, nunca deito absorventes, preservativos, fio dental, pontas de cigarro, restos de comida nem nenhum outro material inapropriado, pois entopem mesmo a canalização e acabam por voltar atrás. A solução é ligar para uma empresa desentupidora que venha retirar aquilo que foi deitado na semana anterior ou durante o mês passado!

No lavatório, os grandes vilões são os pelos da barba e cabelos. Por isso, em casa não deixo, após desfazer a barba ou de me pentear, recolhendo tudo o que fica na superfície do lavatório para o lixo. Caso contrário, já se sabe que uns tempos depois, eles vão voltar e voltar a entupir.

Correios com serviço esporádico

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Já me haviam dito e a desconfiança já existe há algum tempo, mas agora tenho a certeza de que o serviço de correios na aldeia acontece de forma cada vez mais esporádica. O que antes acontecia diariamente tem vindo a ter uma tendência de afastamento com a visita do carteiro a acontecer em algumas semanas somente por duas vezes. 

Acho um completo desrespeito pela população que ainda recebe a maior parte da sua correspondência em papel. O serviço anda a ser adiado constantemente por estas visitas do carteiro que faz a sua volta de mota, não entregando tudo nos dias em que os CTT estipulam como normais para a entrega acontecer, dentro dos prazos entre o envio e a entrega. 

Se existem prazos a cumprir em determinados serviços, os CTT eram uma das entidades que sempre achei que mais os cumpriam, mas nos últimos anos isso tem vindo a perder o rigor de outros tempos. Uma completa falta de respeito que tem vindo a ser feita após a privatização da empresa que tem visto os clientes como bolsas de dinheiro que somente têm de usufruir dos serviços sem saberem quando os seus envios são entregues. Isto acontece numa altura em que há uns meses já foram anunciadas metas mais exigentes para o serviço prestado pela empresa em causa, mas até agora tudo parece ter caído em saco roto.

Mau começo profissional

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Podem-me achar chato e mesquinho, mas no campo profissional sou mesmo assim e existem falhas que não cometo, não aceitando serem praticadas por parte dos outros. Para quem não sabe, estou de saída da empresa onde estive ao longo do último ano, optando por sair por não me sentir bem num trabalho que não me dá o mínimo entusiasmo. Com o arrumar de casa com a minha saída, sem entrar uma pessoa para o meu lugar mas tendo a empresa optado por baralhar o trabalho que três faziam, distribuindo-o por duas pessoas já na empresa e duas novatas. Até aí tudo bem, embora não se perceba a razão do quarto elemento no caso, mas passando essa questão... Quando se fazem entrevistas, a pessoa fica escolhida, tudo fica combinado sobre o dia especifico em que a entrada dessa mesma pessoa na empresa acontece e uns dias após tudo estar combinado, eis que um telefonema onde pedem para entrarem um dia após o previsto porque terão de ser acompanhantes de um parentesco a um consulta surge.

Podem criticar-me por ser insensível, mas existem situações que quando podem ser resolvidas de outro modo, não há como complicar. Para mim naquele momento a pessoa ficou automaticamente apresentada e a mostrar com o que poderão contar a partir de então. Se logo no primeiro dia combinado para iniciar não marcará presença, então o que fará daí em diante? Ao longo de mais de dez anos na empresa onde tive o meu primeiro emprego somente faltei um dia por doença, tendo resistido a tudo, chegando dois dias atrasado devido a trânsito complicado onde todos chegamos após o horário. Como querem que um complicado com horários e faltas, baixas médicas e lentidão laboral consiga aceitar um pedido para entrada ao trabalho um dia após o combinado?

Se querem assim tanto o lugar têm de o agarrar e não mostrarem logo à partida o que poderá acontecer de forma constante. Naquele momento em que me apercebi sobre esta opção pessoal de alguém logo pensei que se fosse eu a ter feito a escolha teria optado por recorrer à segunda opção e descartado quem já estava escolhido, mas como cada um pensa de modo diferente, lá se terá safado. 

Incêndio fatal

Uma empresa em falência, um assalto há poucos meses e agora um incêndio que tudo destruiu numa tarde que se prolongou pela noite com as chamas a atacarem todo o pavilhão até o telhado ruir e nada ficar para amostra do que foi vivido ao longo de quase vinte anos, dez no meu caso, por um local onde muita coisa já aconteceu.

Encontro-me de férias e não assisti no local ao ocorrido, sabendo por telefone e vendo imagens posteriormente através da comunicação social. Receber o alerta por chamada de que algo se passava, ligar a quem devia para saber realmente o que estava a acontecer, começar a ver imagens enviadas e depois de tanta informação trocada à distância ver nos noticiários e em direto que tudo está destruído. Parece que enquanto não se vê não se sente, porque uma imagem estática não consegue provocar tantos danos como em movimento e foi quando em direto vi tudo o que tinha acontecido e as chamas ainda estavam ativas que percebi que desta vez é que tudo parece ter terminado. O interior foi todo, as paredes estão um caco e o telhado já era. Resumindo, o final que se vinha a anunciar há vários meses tem vindo a ser antecipado ao longo do tempo com vários acontecimentos inesperados e agora parece que foi de vez!

É triste ver que tudo termina assim! Por muito que se esteja cansado da situação que se vive enquanto trabalhador cansado e com vontade de mudar tudo isto acaba por cair como um murro no estômago. Primeiro as contas, depois o assalto, despedimentos pelo meio por não haver trabalho e agora isto. Uma corrente que tem vindo a adensar-se com um final que parece agora definitivo e com as incógnitas perante o futuro todas em cima da mesa para serem debatidas pelos próximos dias tanto para com o futuro do projeto empresa como para o futuro pessoal que só é possível com um emprego. 

Impérios com baixos salários

É uma realidade sobre a qual todos temos noção, mas quando é contada na primeira pessoa acaba por ter outro sentido. Um trabalhador com mais de seis anos de casa numa grande cadeia de supermercados nacional ganha praticamente o mesmo hoje que há seis anos, tendo sido aumentado somente por obrigação e estando agora a receber pouco mais de treze euros que os seus colegas que entraram há meses com as mesmas funções. Assim se percebe a ditadura da liderança dos grandes que reinam sobre tudo e todos com preços baixos e com salários também baixos. Escravidão e sentimento de falta de consideração e valorização das pessoas que se esforçam no trabalho para não verem uma recompensa lhes bater à porta. 

Trabalhar praticamente todos os fins-de-semana, receber quase o ordenado mínimo, horários diários trocados e perceber que não existe futuro num dos grandes que supostamente deveriam formar pessoas para que ano após ano se sentissem bem onde estão parece não ser a ideia das empresas que lideram o mercado e deitam abaixo os mais pequenos em busca dos milhares que poderiam dividir com quem dá o litro por pouco. 

É uma completa vergonha perceber isto de forma real e em conversa num corredor de supermercado, quando os anos passam, a vida se vai alterando e é necessário mais para seguir em frente. Mas que mais quando o empregador não valoriza os seus funcionários que tenta manter mas para os quais não olha ao final do mês. Todos não passamos de peões neste mundo de cifrões onde os mais ricos continuarão sempre a rebaixar as classes mais baixas que dificilmente conseguem dar a volta enquanto dia após dia necessitamos de ser consumidores, gastando o pouco que se ganha em empresas que não praticam o bem. 

Naufrágio empresarial

O ano começou e antes mesmo de 2016 terminar já os piratas sabiam que estes primeiros meses de 2017 não iam começar da melhor maneira, perspetivando que depois as coisas deem a volta com uma nova missão. Os problemas dos últimos anos aguçaram-se na embarcação ficando bem claro que o barco continua a meter água por todo o lado, percorrendo uma rota que poucas voltas tem para dar. 

Tudo começou a correr mal aos olhos dos piratas há algum tempo mas nos últimos meses os problemas foram surgindo e os avisos a quem lidava com a situação de forma direta foram feitos. A tripulação alertou e o comandante optou por não seguir conselhos e selou os ouvidos ao que lhe era dito sobre opções mal tomadas ao longo do tempo. Muita coisa mal feita aos olhos de quem vigiava foi sendo feita até ao dia que para além de prejudicar a embarcação começa também a levar consigo a tripulação que tentou levar as coisas em diante. No momento existem atrasos de dias que já passam para semanas e as coisas que a lente longínqua atinge não auguram nada de bom no barco de onde queremos saltar.

Halloween na guerra entre McDonald's e Burger King

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A guerra entre o Burger King e o McDonald's veio para ficar e em plena época de Halloween a ação de marketing praticada pelo Burger King não poderia ser mais evidente!

A cadeia de restaurantes fast food mascarou-se de McDonald's para assustar os seus clientes que levam também esta guerra a sério. Com o objetivo de mostrar que a confeção dos hambúrgueres é diferente entre os dois grupos internacionais, um Burger King de Nova Iorque mascarou-se com a imagem de marca dos rivais para que os seus clientes se possam assustar com a possível alteração de qualidade nos produtos disponíveis. 

Um lençol gigante de cor branca a tapar por completo o edifício, fazendo-se assim passar por um fantasma, os dois arcos dourados em formato de M e ainda um letreiro com a mensagem «BOOOO!!! Brincadeira nós ainda grelhamos os nossos hambúrgueres. Feliz Halloween», deixando passar assim a mensagem entre o modo de confeção dos alimentos, já que pelo McDonald's a opção passa por fritar. Para além disto quem encomendar um whopper, um dos clássicos do Burger King, ainda recebe uma caixa disfarçada em modo McDonald's e quando a abre volta a encontrar a mesma mensagem. 

Música que passa!

- Que rádio é esta que vocês escolhem para aqui passar?

- É a que colocam e quando chego já está!

- Podes sempre mudar!

- Não vale a pena porque daqui a pouco está de novo igual!