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O Informador

Os Humanos | Matt Haig

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Autor: Matt Haig

Título original: Humans

Editora: Topseller

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Abril de 2018

Páginas: 320

ISBN: 978-989-8869-82-1

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: E se a terra fosse o planeta mais absurdo do universo?

O professor Andrew Martin, génio matemático, acaba de descobrir a chave para os maiores mistérios do Universo. Ninguém sabe do salto que isto representará para a Humanidade... exceto seres evoluídos de outro planeta.

Determinados a impedir que esta revelação caia nas mãos de uma espécie tão primitiva quanto os humanos, estes seres enviam um emissário para destruir as provas. E é assim que um alien intruso, completamente alheio aos costumes, chega à Terra. Rapidamente, ele descobre que os humanos são horrendos e têm hábitos ridículos - comida dentro de embalagens, corpos dentro de roupas e indiferença por trás de sorrisos... Esta espécie não faz sentido!

Durante a sua missão, sob a pele e identidade de Andrew Martin, este alien sente-se perdido e odeia todos os terráqueos. Exceto, talvez, Newton, um cão. Contudo, quanto mais se envolve com os que o rodeiam mais fica a perceber de amor, perda, família; e de repente está contagiado: será que afinal há qualquer coisa de extraordinário na imperfeição humana?

 

Opinião: Os Humanos consideram os possíveis seres de outros planetas como algo estranho, a ser descoberto, mas antes disso são rotulados como extraterrestre ou aliens. Agora vamos imaginar o contrário, onde um ser de outro planeta chega à Terra e começa a apontar o dedo a todos os atos, movimentos e comportamentos estranhos que cada individuo pratica.

Isto acontece de forma bem contada em Os Humanos, onde um ser de outro planeta chega à terra para substituir o professor de matemática Andrew Martin que estando perto de revelar um segredo que pode alterar o futuro da humanidade, é retirado de cena e substituído por um ser vindo do espaço que nada conhece e pouco, numa fase inicial, compreende. Começando por enfrentar as maneiras e costumes dos terráqueos, o ser no corpo do professor é como um critico social, para mais quando surge de um local muito mais avançado que o nosso planeta. O nosso? Perdão, o planeta deles, dos humanos, já que enquanto leitores deste livro somos todos extraterrestes e estamos a conhecer a Terra.

Enviado para uma missão secreta e incumbido de a levar até ao fim, este Vonadoriano, que vem do planeta Vonadoria, tem como função eliminar provas e quem possa saber um pouco sobre a revelação que o professor Andrew terá feito acerca dos números ímpares. Só que lidando com os humanos será que este Vonadoriano consegue não criar laços com a sua nova família e elementos mais próximos do dia-a-dia?

Os Humanos é daqueles livros que nos coloca literalmente ao contrário, deixando-nos a pensar sobre determinados temas cuja opinião pessoal é banal e que por vezes se formos a simplificar tudo seria diferente. E se pensarmos no futuro, será que andaremos na rua vestidos como agora? E a comida é um bem essencial para a sobrevivência? Ver televisão ou jogar consola é um modo de entretenimento que serve mesmo para quê? A critica gratuita à forma como habitamos o planeta e o modo de interação pessoal são pontos de interesse desta história que nos leva a acompanhar a vida do novo Andrew que aos poucos aprende a conviver como um humano, ultrapassando o choque inicial com a sua chegada até por se dar conta que aos poucos os seus próprios comportamentos são feitos consoante a normalidade dos seres que estavam destinados a abater para salvaguardar um segredo que tinha de ficar esquecido para sempre. Aos poucos este ser nulo começa a nutrir sentimentos, vontades e com as suas atitudes conquista o que não tinha no seu vazio inicial. 

Após uma descoberta autêntica estaremos prontos para regressar de onde viemos ou optaremos por continuar num planeta onde tudo era mau quando surgiu? Este livro é mais do que a sua história, dando uma lição sobre os julgamentos que todos fazemos sobre determinadas comunidades e locais sem nos darmos ao trabalho de conhecer um pouco melhor cada espaço e pessoa antes de formarmos uma opinião sobre o que está perante o nosso olhar critico. O novo Andrew enfrentou o desconhecido com um objetivo e alterando a sua forma de ver e sentir cada momento mostra que também nós podemos retificar cada erro de pensamento sobre o que num primeiro impacto nada nos diz e provoca. 

Regresso da GQ

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Anunciado talvez há uns dois meses, o regresso da revista GQ às bancas nacionais acaba de acontecer com o número um a marcar Setembro com a modelo, atriz e apresentadora Ana Sofia como chamada de capa ao lado de Tiago Barroso. Com dupla capa, esta primeira edição da renovada publicação masculina além de contar com uma grande entrevista à protagonista do mês, conta ainda os segredos do poder da imagem, as novidades sobre carros elétricos, que estão cada vez mais na moda, as histórias não contadas do futebol, dicas sobre a felicidade no trabalho e entrevistas a Telma Monteiro, Rui Bragança, Mário Testino e Rúben Alves. Tudo isto está em mensagens de rodapé pela capa, mas lá dentro muito mais promete ser contado nesta edição de Setembro.

Mais Ídolos? Enjoo!

O que se passará pela mente dos diretores de programas de alguns canais nacionais quando fazem determinadas escolhas sobre os formatos que irão lançar para os próximos meses?

Na SIC têm andado a perder há anos os serões de Domingo com talent shows atrás de talent shows, que mesmo perdendo vão renovando temporadas. Agora e depois do insucesso das últimas edições de Ídolos e Factor X e também da presente temporada de Achas Que Sabes Dançar?, que tem ficado em terceiro lugar no seu horário, o futuro irá recair, segundo uma revista semanal, em mais um Ídolos, pela sexta vez!

Se o programa já mostrou nas suas últimas versões que já não cola e agarra o público, se as apostas semelhantes também não consegue fazer nada de jeito, qual a ideia de insistirem em algo que irá voltar a penar ao longo de vários meses consecutivos? Algo não está bem pelas direcções televisivas quando surgem tais informações sobre as futuras apostas que decidem fazer, mas os interesses entre estações e produtoras parecem falar mais alto através dos contratos existentes por aí.

Até agora sabe-se que João Manzarra será o apresentador masculino dos novos Ídolos, como tem acontecido pelas últimas edições, estando Cláudia Vieira de fora do projeto por ter uma nova novela para protagonizar pelos próximos meses.

Mais do mesmo, mais um projeto sem grandes audiências e tudo irá continuar como tem estado até aqui. Com uma TVI líder nos serões de Domingo, com as suas apostas também repetidas mas que conseguem conquistar, e uma RTP cada vez mais forte capaz de deixar as apostas da SIC para trás!

A Casa dos Secos

Cinco edições e duas metades depois a Casa dos Segredos deixou de ter piada! O elenco escolhido prometia muito no início e tem conseguido levar o programa a bom porto com as polémicas que têm sido criadas onde os casais não estão de todo incluídos, ao contrário das edições anteriores. O grande erro desta quinta temporada do programa está mesmo do lado da produção que pouco ou nada tem feito para modificar o formato e levar o jogo dos segredos ao topo, criando enigmas, mistérios e surpreendendo os concorrentes e consequentemente os telespetadores com as reviravoltas no jogo!

Não são as falsas expulsões e as brincadeiras com o entra e sai de ex-concorrentes na casa que conseguem levantar um jogo que não existe! Esta temporada do programa tem parecido a casa das tentativas falhadas de acasalamento com personagens que acreditam que se seguirem à risca os comportamentos dos antigos concorrentes conseguem chegar longe no jogo. Não existe piada, tudo parece forçado, existem várias figuras que estão mesmo de lado no programa, não dando rigorosamente nada ao show dos segredos.

A julgar pelos poucos esforços que a produção da Endemol tem feito para com as novidades na Casa dos Segredos, esta, tal como a imprensa já noticiou, poderá mesmo ser a última edição do programa, seguida de um especial Desafio Final e depois o «adeus, até um dia». Tanto que podia ter sido feito dentro de um jogo onde as mexidas nas regras e as surpresas conseguem modificar um programa que acusa cansaço e nada é riscado e rabiscado para rejuvenescer, criando simplesmente temas esporádicos, enganando os concorrentes, mas tudo em poucos minutos, não criando o verdadeiro suspense que acaba por aborrecer quem está enclausurado numa casa há várias semanas!

A Casa dos Segredos já deu o que tinha a dar por isso para o ano a TVI que compre um novo reality show, com anónimos ou famosos, mas que deixe a moradia da Venda do Pinheiro por uns tempos de lado, procurando novo habitat para os seus promissores atores!

Vencedor do Passatempo – Inferno no Vaticano

Inferno no Vaticano 3Guerra e Paz Editores e O Informador uniram-se para oferecer um exemplar do livro Inverno no Vaticano, da autoria de Flávio Capuleto. Com várias semanas pelo top de vendas nacional e já tendo chegado aos altos cargos do Vaticano, este livro sobre o mundo da igreja católica tem conquistado os fãs deste estilo literário. Eu não quis deixar escapar a oportunidade de poder oferecer um exemplar do mesmo aos meus leitores através de um passatempo bem sucedido junto de todos e agora chegou a altura de revelar o nome do vencedor que foi seleccionado através do sistema random.org.

Maria Emília Vale

Quarenta e um foi o número de participantes deste passatempo literário, mas só um poderia ser o vencedor que irá receber pelos próximos dias o exemplar de Inferno no Vaticano! Através da selecção automática o número 10 foi o seleccionado, ficando assim atribuído o prémio através da ordem de comentários que foram sendo feitos ao longo do prazo do passatempo.

Agradeço a todos os participantes e dou os parabéns à eleita! A todos deixo a mensagem que poderão ficar atentos porque os passatempos literários, teatrais e não só, irão continuar a fazer parte da vida d’ O Informador!

Inferno no Vaticano