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O Informador

Vestir cor? Sim!

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Meias com bonecos, calças que fogem dos tons básicos e comuns, camisolas coloridas. Quem não? Eu sim e muito!

Adoro vestir cor, fugir do básico azul e que a maioria dos homens elege como cor central como se fosse servido com "mais do mesmo" dia após dia. Não tenho qualquer problema com qualquer cor, desde que goste e que perceba que nem me fica assim tão mal, compro e visto. A forma como nos vestimos e saímos para a rua conta muito de nós próprios e percebe-se tão bem quem se tenta assumir como um snob a puxar para o clássico sempre com o mesmo estilo de roupa e dentro dos mesmos tons, como se não existisse cor na sua vida, o que por vezes corresponde mesmo à verdade.

É necessário criar, não ter medo de vestir umas calças mostarda com uma camisola com bonecos da Disney e umas meias às riscas. Não existe um pouco de criança em todos nós? Simplesmente há que saber adaptar o traje a cada momento e se em dias livres somos nossos e só nossos qual o problema de andar livremente sem pensar que se tem de sair com aquelas calças formais e tons neutros para não chocar quem se possa cruzar pelo caminho e perceber que estamos supostamente fora do contexto habitual?

A roupa infantil da discórdia

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Nos últimos dias a discórdia surgiu entre pais e educadores quando a marca de roupa infantil Zippy lançou a sua nova coleção sem género para crianças entre os 3 e os 14 anos. Quando anunciada esta futura nova coleção logo se sentiu um certo azedume pelas redes sociais, mas agora que a mesma foi lançada para o mercado as reações foram mais que muitas. 

Neste momento e após perceberem que parte da nova coleção disponível da Zippy para crianças não tem género, muitos anunciaram boicote à marca de que eram consumidores porque, segundo inúmeros comentários deixados pelas redes sociais, esta ideia das peças poderem ser utilizadas de forma indiferenciada entre rapazes e raparigas não faz sentido nos tempos que correm. 

Para a marca pertencente ao grupo Sonae, este lançamento aconteceu com o objetivo de «celebrar a individualidade e liberdade de expressão de cada um», pretendendo quebrar barreiras e estereótipos com uma coleção onde a cor é a estrela maior para todos. A Zippy não é pioneira com esta ideia, existindo mesmo marcas mundiais que somente lançam coleções sem género como é o caso da britânica John Lewis e de marcas mais pequenas como a Tootsa e a Claude & Co.

Infelizmente e em Portugal a sociedade pelos vistos gosta de estar no passado, onde as roupas infantis também já passaram por uma fase onde não existiam diferenças entre rapazes e raparigas. Mas agora e quando se fala na igualdade de género, existem núcleos que defendem que meninos têm as suas roupas especificas e as meninas outras. Muitos têm sido os comentários deixados nos murais das redes sociais da marca mostrando algum descontentamento por muitos e até tenham criado a hashtag #DeixamAsCriançasEmPaz. «Como não pactuo com a agenda ideológica, a Zippy acaba de perder uma cliente assídua, com vários filhos. Não voltarei a fazer compras nesta loja», afirma uma, pelos vistos, ex-cliente. Ao que outro acrescenta, «Não sei qual foi a intenção desta campanha, ainda, para mais nesta altura, onde não se fala de outra coisa. Terá sido intencional? Ou um infeliz acaso? Independentemente, de sim ou não, a Zippy neste momento está fora das minhas escolhas para os meus filhos». A sério mesmo? Olho para as imagens desta nova coleção e não vejo mal algum entre as peças lançadas. São thsirts, polos, casacos e afins de cor que tanto raparigas como rapazes podem vestir e já outrora vestiam, só que a marca os dividia entre duas coleções e agora estão uniformizados. 

«Coral Vivo» será a cor de 2019

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2019 está a chegar e na aproximação de um novo ano a Pantone já escolheu a cor oficial que irá ter o seu destaque pelos próximos meses. Apelidada por Coral Vivo e descrita como sendo uma junção entre o mundo digital e a natureza, a cor de 2019 pretende expressar conforto, esperança, leveza e mudança a quem seguir as novas tendências. Sendo a Pantone uma marca a ditar a moda na indústria do design, está assim confirmado que Coral Vivo (Living Coral), com o tom 16-1546, será mesmo a cor de destaque do próximo ano.

Num comunicado lançado por Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone Color Institute, «O Coral Vivo envolve-nos em calor e proteção e proporciona-nos conforto e leveza num ambiente em constante mudança […] Em resposta à investida da tecnologia digital e à crescente invasão das redes sociais no nosso dia-a-dia, andamos à procura de experiências autênticas e imersivas, que transmitam conexão e intimidade».

Com a revelação da cor oficial para 2019 as opiniões dividiram-se de imediato. Se uns acham que esta é a cor do rejuvenescimento e harmonia, já outros defendem que esta cor é demasiadamente luminosa e otimista para o atual panorama mundial, com confrontos em vários territórios e as questões políticas e sociais a ficarem cada vez mais inflamadas. 

Mude a cor do seu facebook

Pessoas, peço de uma vez por todas que me deixem de enviar convites para alterar a cor do meu facebook. O meu perfil e página estão bem com as tonalidades com que sempre se encontraram e não os quero colocar em amarelo, laranja ou preto, como tal as vossas notificações de convite só me fazem soltar um suspiro daqueles longos e demorados de irritação!

Qual será mesmo a graça que isso tanto vos faz para me andarem sempre a enviar os convites para aceder à aplicação e alterar as minhas cores predefinidas?! Deixem-me lá andar com os tons azuis e brancos como destaque porque assim é que está tudo bem!

Mudem a cor do vosso facebook e deixem de me chatear com o assunto! Que coisa de crianças!